Perdemos a capacidade de nos indignarmos. Quando víamos 1000 mortos por dia na Itália, nos espantávamos. Agora, um ano depois, quando a Segunda Onda está a todo vapor, vemos 3650 falecimentos num dia no Brasil e “aceitamos”.
Meu Deus… O que fazer para mudar isso?
Lamento muito que, somente agora, algumas pessoas que negavam a gravidade da coisa e soltavam bobagens como “morre-se mais disso do que de aquilo”, tenham mudado de opinião por conta da perda de ente(s) querido(s). E são muitos os casos assim em nosso país.
O pior é que, a cada medida de restrição e pedido para se isolar (ao menos, emergencialmente), a chiadeira é grande, voltando o debate Economia vs Saúde.
É lógico que as empresas estão quebrando e o desemprego disparou. Mas, por hora, todos nós estamos perdendo (eu que o diga em minhas atividades acadêmicas e esportivas…). Porém, as finanças são recuperáveis, mas a vida perdida, não.
Aqui não discutirei com negacionista. A gravidade é séria, e as paixões políticas deturpam o debate. Vamos nos previnir.