O árbitro da FIFA Wagner Magalhães acertou ao aplicar o 2o cartão amarelo ao Gabriel Barbosa, atacante do Mengão, no final da primeira partida decisiva do Campeonato Carioca.
Gabigol reclamou, Jorge Jesus idem e a diretoria do Flamengo também. Mas a queixa não é justa.
A Regra do Jogo reforçou desde o último ano de que um atleta substituído deve sair de maneira rápida, no ponto mais próximo da linha de fundo ou linha lateral. Ele não deve atravessar o gramado para sair ou buscar o meio de campo, onde entrará seu substituto; e se não fizer isso, o juiz deverá avaliar se foi uma perda de tempo proposital e punir com o Cartão Amarelo.
Mas e o bom senso de “não dar um 2o cartão no final do jogo” ou de “tirar um craque / atração da final”?
Ora, a regra não pode dar privilégios a quem comete infração, seja pelo tempo de jogo ou pelo “nome” do atleta. A propósito disso, sempre defendi que “quem ganha mais, quem é mais famoso ou tem mais capacidade, deve ter MAIS RESPONSABILIDADE”. Afinal, é por tudo isso que é melhor remunerado.
Será que Gabigol achou que, pela fama que conquistou no último ano, estaria imune às Regras e à necessidade de disciplina?
ATUALIZANDO: a súmula foi divulgada e, ao contrário do que todos imaginavam, o 2o Cartão Amarelo foi por reclamação. Gabigol falou “Porra” ao 5o árbitro (usou como desabafo à situação, não como ofensa a ele, como se entende no documento). Desta forma, retiro o que escrevi: ERROU O ÁRBITRO! O “porra” não foi dirigido a ele, e é um linguajar “da bola”.