Primeiro, nos assustamos com o escândalo do Mensalão abastecendo a compra de votos dos deputados brasileiros. Depois, vimos uma quantia absurda sendo desviada da Petrobrás e que isso seria o cúmulo da corrupção mais descarada possível. E não é que apareceram a OAS e a Odebrecht, mostrando que elas mandavam no país?
Parecendo ser o limite das propinas e engodos, eis que surgem os irmãos Joesley e Wesley Batista da gigantesca JBS / Friboi, que receberam 8,1 bilhões ao longo de anos do BNDES e repartiam o dinheiro entre seus “amigos” parlamentares.
Se os 2 milhões sabidos pedidos por Aécio Neves assustaram (e a justificativa era que o dinheiro serviria para pagar advogado), veja os outros números de doações de campanha da “gigante da carne” enviados para o Exterior pelos beneficiados (palavras do próprio Joesley Batista):
R$ 60 milhões para Aécio,
R$ 70 milhões para Dilma,
R$ 80 milhões para Lula.
Ao todo, foram 1.829 candidatos de 28 partidos que receberam a grana do Frigorífico. É mais fácil questionar: sobrou algum partido ou político não envolvido no escândalo?

