Leio na Revista Isto É dessa semana a entrevista do Frei Betto. Polêmico, o sacerdote de esquerda falou sobre a necessidade de modernização da estrutura da Igreja Católica, da luta pela Democracia, pela preferência pelos pobres e de Cuba.
De fato, ele é um intelectual, mesmo com as muitas ressalvas que eu tenho de sua pessoa. E entenda “intelectual” como pessoa inteligente, esclarecida, com bases e princípios bem determinados (mesmo que eu não comungue com muitos deles).
Mas, em especial, sobre Cuba, ele lembrou que:
“Tenho várias críticas ao Governo Cubano e as faço lá. Críticas se fazem aos amigos, denúncias aos inimigos”.
Ok, entendi seu ideário e conheço pessoas que mesmo sabendo que seus amigos estão errados, se aliam a eles e conseguem benesses.
Eu não o faria. O limite de estar ao lado de um amigo que faz algo errado é tênue demais, tornado a amizade quase que uma cumplicidade. Se o amigo não se emenda, talvez é melhor se afastar dele. Afinal, existe um dito popular que “passarinho, de tanto andar com o morcego, corre o risco de que um dia digam que ele dormiu de ponta-cabeça, mesmo que não durma…”.
Pense nisso!
