– O “gol-contra” dos clubes: cercear os jornalistas e brigar com a imprensa.

No mundo do marketing, sabe-se da existência de um dito: “O ovo da galinha não é o mais nutritivo e nem o maior do reino das aves. Mas é o mais popular porque a galinha cacareja para divulgar seu ovo“.

Sendo assim, uma ação desinteligente de muitos clubes de futebol: brigar com a imprensa, estrangulando os horários e as oportunidades de se divulgar os atletas e o seu próprio time.

  • Qual patrocinador vai querer se divulgar em quem se esconde e não sabe se mostrar?

Clubes da Série A do Campeonato Brasileiro tem uma exposição natural pelo torneio que disputam. Mas ainda assim, fecham os treinos à cobertura da imprensa e permitem apenas as imagens oficiais das suas próprias TVs, limitando-se. Logicamente: menor exposição, menor valor de mercado e menor receita.

Imaginem os times do Interior, sem série alguma no torneio nacional e com os meios locais cobrindo? Os jornais, os portais e as rádios das cidades deles são a fonte de divulgação! Permitir o relacionamento harmonioso entre time e imprensa (o que não significa transformar o veículo de comunicação em “chapa-branca”) é fundamental para que patrocinadores busquem vincular suas marcas nas agremiações. Afinal, quanto maior o acesso dos jornalistas, mais se falará e se mostrará a equipe.

Tudo o que se fazer diferente disso, é “tiro no pé”. A não ser que um clube queira se esconder por não gostar de críticas (e o não-aceite disso significa arrogância e burrice) ou porque tem algo a esconder.

Se eu sou presidente de time, venderia a imagem da minha agremiação a todo instante, bateria na porta das rádios e TVs e desejaria muito repórter no dia-a-dia. Afinal, quem não “cacareja, não divulga seu ovo”.

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Imagem extraída de: https://prints.ultracoloringpages.com/

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