Se Jorge Jesus na Libertadores 2019 deixou como marca o futebol ofensivo e intenso, incomodando os defensores da retranca e do pragmatismo, Abel Ferreira na Libertadores 2020 permite outra colaboração: a fidalguia, o respeito e o pedido de aceite dos trabalhos a longo prazo.
Viram a entrevista do agora técnico campeão da América?
Dividiu os louros da vitória com o Vanderlei Luxemburgo, elogiou os trabalhos brasileiros e pediu tempo aos treinadores locais. E em nenhum momento (nos bons ou nos ruins) atacou a imprensa ou culpou outros setores do futebol.
Que contraponto ao Renato Gaúcho, não?
Fora isso, quanto ao jogo da decisão entre Palmeiras x Santos, sejamos sinceros: que joguinho feio, nervoso e modorrento, não? Finais costumam ser tecnicamente ruins, mas não precisa ser uma regra, não? Independente disso, parabéns ao Palmeiras!