Pobre povo brasileiro. Se livrou da corrupção da banda podre petista (que tiveram vários membros condenados e que estavam no poder) e elegeu um despreparado. Ao menos, é o que demonstra o presidente Jair Bolsonaro com as atitudes deploráveis de proteção aos seus filhos (atrapalhando a investigação da Polícia Federal sobre eles, mudando o delegado da PF). O presidente deve governar para o Brasil, e não para a sua família.
E como em momentos de crise se deve ter maior empatia com os que sofrem e mostrar a liderança, mais uma falha de Bolsonaro aconteceu. A noite, uma jornalista colocou a seguinte questão ao presidente: “A gente ultrapassou o número de mortos da China por covid-19”. O presidente, então, afirmou:
“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”.
Putz, esse “E daí” é muito frio, insensível, extremamente evitável. Matou todo o resto da justificativa (que também foi ruim). Um líder deve ser conciliador e consolador! Dizer que estava triste também (ou não está?), falar que trabalhava forte para minimizar as irreparáveis perdas (ou não trabalha?) e que acreditaria que a união do povo com o Governo ajudaria a conter a pandemia com ações positivas (ou não acredita) são algumas das respostas recomendadas.
Se alguém me dizer que “ele respondeu de maneira sincera, com o coração”, como muitos fanáticos dizem, aí devo acreditar que ele é realmente insensível. Afinal, o coração dele não se tocou pelo momento sensível?
Lamentável e irresponsável.