Há exatamente dois anos, eu publicava essa abordagem (retratada a seguir) no meu blog. A questão é: por quê tais coisas surgem e ficam no papel? Outro exemplo além do BRT de Jundiaí é o Centro Olímpico do Sarapiranga (Jardim Carolina, região do Bairro Medeiros), prometido pelo Ministro dos Esportes da época (PC do B – SP), Orlando Silva, que NUNCA saiu do papel!
Abaixo:
Numa das campanhas eleitorais à prefeitura do nosso município (Jundiaí), colocou-se em questão a discussão do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Ficou exposto em frente a Catedral Nossa Senhora do Desterro, lembram?
Mais recentemente, o objeto de desejo se tornou o BRT (numa tradução “meia boca”: Transporte Rápido por Ônibus), uma espécie de grande ônibus articulado (imagine esses ônibus sanfonados, mas com 3 divisões de eixos) que circula em faixa exclusiva.
O prefeito anterior, Pedro Bigardi, prometeu o BRT da Colônia até o Centro com uma verba superior a R$ 130 milhões. Entretanto, por problemas burocráticos (ou, segundo alguns, de comprovação de gastos reais do projeto) o BRT só ficou no papel.
Porém, nessa semana, li no Jornal de Jundiaí que o atual prefeito Luiz Fernando Machado retomará o projeto do BRT mudando a rota (partindo do Eloy Chaves) e aumentando a malha do BRT em quase 5 vezes a anterior com o mesmo dinheiro!
Não fazendo juízo de ninguém, mas deixando a lógica e evidente pergunta: quem errou na Engenharia Financeira? O primeiro se precaveu demais com os gastos que eram excessivos ou o segundo é imprudente ao extremo achando que a verba vai dar? Ou ainda: nada disso, foi puramente erro matemático de avaliação do projeto?
Para o bem de nossa cidade, que se consiga fazer todo esse traçado do BRT ao custo proposto pelo prefeito Luiz Fernando Machado. Se conseguir, é o munícipe jundiaiense que agradecerá (e servirá para melhorar a imagem da Prefeitura após a bola fora do aumento de 25% proposto ao IPTU, cujo recuo aconteceu devido a tantas manifestações populares).
Aguardemos.
