Dias atrás, li na Revista Veja uma matéria sobre como as empresas aéreas estão permitindo que passageiros levem seus animais de estimação nas viagens (com certas condições e restrições), a fim de diminuir o pânico que possam sentir em um voo.
Pois bem: elogiei tal sensibilidade e conduta das companhias. Porém, nessa semana, em “Cartas ao Leitor”, leio a reclamação de Anselmo Paulo Gentile que escreveu entre outras considerações as reflexões sobre “levar seu pet em uma viagem aérea”.
Disse ele:
1- É correto impor a vontade de um passageiro sobre a de outros 200, que pagaram a mesma tarifa no voo?
2- O que acontece com portadores de alergia ou fobias relacionadas a animais?
3- Caso algum animal apresente comportamento agressivo, qual deverá ser a atitude da tripulação?
4- Para aqueles que se preocupam com o bem-estar dos animais, é justo manter um animal confinado durante o período de voo apenas para servir como seu “cobertor de Linus”?
5- Não seria exigível um certificado de treinamento do animal?
O leitor justifica que tem animais de estimação por 60 anos e até dorme com eles na cama, mas não concorda com pets em voo.
Sinceramente, ele não tem um pouco (ou muita) razão em seus argumentos?

