Eu vivi o período da inflação alta, dos conturbados anos 80 e dos inúmeros planos econômicos.
A ESPERANÇA para o Brasil era o Caçador de Marajás, Fernando Collor de Mello, que pelo PJ (Partido da Juventude e que depois viraria PRN – Partido da Renovação Nacional), mudaria os rumos para o país.
Essa esperança era um engodo…
A NOVA ESPERANÇA veio com a posse de Itamar Franco e o aceite do Plano Real, uma espécie de dolarização da economia bolada pelo Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Ufa, que desafogo das dívidas e que fase maravilhosa da economia brasileira!
Essa nova esperança durou algum tempo. Veio a crise mexicana, a russa… e o não mais ministro, mas sim presidente FHC precisou tomar duras medidas para blindar o país. Veio a recessão econômica para segurar a inflação.
Surgiu uma NEO-ESPERANÇA, que disse que “venceria o medo”: Lula, que enfim se tornaria presidente e encontrou o país protegido da crise econômica internacional. Período de ascensão da classe média, de programas assistenciais em alta possibilitados pelo período impopular da gestão anterior. Mas a neo-esperança, que vencera o medo, trazia a desconfia consigo.
Veio a MÃE DA ESPERANÇA, a mãe do PAC, a mãe dos brasileiros, a reboque da neo-esperança: Dilma, que sem o mesmo carisma venceu 4 anos de excessivas críticas e desmandos. E reeleita, SEPULTOU A ESPERANÇA com a volta da inflação, do desemprego, da carestia e da falência dos cofres públicos.
QUEM RESSUSCITARÁ A ESPERANÇA? Alckmin? Haddad? Ciro? Bolsonaro? Marina?
Precisarei, então, rever meus conceitos de esperança…