Muito boa arbitragem de Daniel Carlos Luciano Fernandes no Estádio Jayme Cintra, para a partida em que o Galo venceu seu adversário de Mogi das Cruzes em um bom jogo de futebol.
Pela divisão e experiência do juizão, gostei muito do que vi. Daniel correu bastante, não se acomodou apesar da facilidade em apitar a partida (o jogo ajudou muito, devido à elasticidade do placar) e esteve bem atento aos detalhes da partida.
Tecnicamente, foi exigido em dois lances de suposta mão na bola, e acertou nos dois: bolas que bateram na mão dos zagueiros (uma a favor do União e outra do Paulista, ambas no segundo tempo) e ele mandou seguir. Errou apenas em dois lances: uma falta que aconteceu na entrada da área e ele preferiu entender que a posse de bola seria vantagem (pelo local, a vantagem seria a marcação da falta, pois a posse de bola não correspondeu a uma vantagem). O outro equívoco foi quando Fábio Luís recua uma bola do meio de campo ao seu arqueiro e o goleiro Lelito espera a aproximação do atacante Carlinhos – na sequência, Lelito pega a bola com a mão para a saída de jogo. Isso é recuo deliberado, e talvez tenha bobeado pela demora do lance e não se atentou (mesmo, repito, sendo atento ao jogo).
Disciplinarmente, usa muito bem a advertência verbal e é correto nos cartões, que foram todos bem aplicados, faltando apenas um a Anderson, que fez dura falta em Quadrado; a vantagem foi aplicada (aí sim corretamente) mas não advertiu o atleta infrator quando a bola parou. Tenho a impressão de que ele “perdeu o jogador faltoso” – e se tivéssemos árbitro de vídeo, poderia ter recebido a ajuda.
Já o bandeira Luiz Felipe Prado Silva teve muito trabalho com lances de impedimento (que foram muitos), sendo que no quarto gol do time jundiaiense o atacante Daniel esperava a bola visivelmente sozinho, e quando ela é tocada e ele faz gol de cabeça, não houve dúvida do impedimento ativo que não foi marcado.
O bandeira Diogo Correia dos Santos esteve muito bem, sendo exigido apenas no segundo lance do gol do Paulista – impedimento ou não “ajustado”, mas que ele acertou.
Gostaria de ver novamente a arbitragem de Daniel Carlos, em jogo de maior dificuldade, para comprovar as virtudes mostradas nesse sábado.
Uma única observação: na súmula, consta que o número de faltas foi: Paulista 16 x 14 União. Nada disso, foram 20 faltas cometidas pelo Paulista e 22 do União. Bobeou o quarto-árbitro Thales Wilian Storari.
Lamentavelmente, não houve a execução do Hino Nacional, conforme obriga a lei, por problemas técnicos. Fomos (a equipe do Time Forte do Esporte da Difusora) testemunhas dos testes de som realizados antes do jogo, incluindo a execução do teste do Hino Municipal. Na hora H, falhou!

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