O que você está achando do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre os países que falam a língua-mãe, assinado há algum tempo?
Eu tenho muita dificuldade em escrever voo, ideia, para (tudo se acento). E as palavras com hífen? Vixi…
Confesso que não sei como isso está funcionando em Portugal, Angola e nas outras nações. Sempre imaginei que, pelas expressões, gírias e modificações ao longo da história, teríamos uma legítima língua brasileira; afinal, tudo vai mudando. Pergunte em Portugal se “a pessoa já pegou uma fila?” Você se surpreenderá… Ou peça a um português narrar um jogo de futebol e ouvirá que “o atleta da camisola número 10 entrou no relvado e marcou um golo“!
E o famoso “PresidentE” e “PresidentA”? Existe estudante/estudanta, escrevente/escreventa, dirigente/dirigenta, etc?
Pior é que até existiam/existem tais termos; eram/são palavras antigas, cairam em desuso e se era ‘feio falar”. Dilma ressuscitou por vontade de Lula, que talvez nem sabia da existência delas, mas a usou por popularismo.
Voltando à questão: será que em Cabo Verde, Macau, Timor Leste e outros pontos do planeta o Acordo Ortográfico está padronizando mesmo a Língua Portuguesa? Ou inventaram por lá um “presidento”, “estudanto” e estão relutantes em afirmar que a equipa (sim, não é equipe) ganhou com 5 golos no placar e não gols?
Enfim, padronizar e conseguir isso na nossa língua nada mais me parece ser do que diálogo flácido para acalentar bovinos… (e você deve ter entendido a expressão).

