A quarta-feira está terminando assim: chuvosa, bucólica, nublada e… ainda assim bela!
Ufa, hoje eu cansei. E ainda tem serviço pela frente… Mas vamos que vamos.

A quarta-feira está terminando assim: chuvosa, bucólica, nublada e… ainda assim bela!
Ufa, hoje eu cansei. E ainda tem serviço pela frente… Mas vamos que vamos.

Hoje é dia de Santa Prisca, conhecida também como SANTA PRISCILA, mártir cristã!
Por defender Jesus, foi levada ao Coliseu. Mas diante do público, o leão que a devoraria (para a diversão do povo romano), refugou e se curvou aos seus pés. Por tal fato, foi presa e decapitada. Seguidora de São Paulo, foi a grande mulher que evangelizou na Europa.

A Sociedade Esportiva Palmeiras foi merecidamente vencedora no Brasileirão. O Alviverde não levou um cartão vermelho sequer na competição!
Agora, leio que Felipe Mello (que faz um ótimo marketing como “pitbull” da bola) declara que “se precisar vai dar ‘porrada’ na Libertadores pelo Verdão”.
Ué? Promoção pessoal do atleta alavancando antimarketing do Fair Play da própria equipe?
Mais do que isso: antes da bola rolar já está querendo se deixar marcado pela arbitragem.
Falta orientação…

O surto de dermatite urticante (uma espécie de coceira) que está assustando a população do Vetor Oeste de Jundiaí, segundo as autoridades de saúde de Jundiaí, nada mais é do que uma irritante urticária provocada por uma espécie de Mariposa (Hylesia SP) que solta cerdas ao se acasalar nesta época do ano.
Felizmente, não é nada contagioso, passa logo (após a correta medicação) e não traz complicações maiores (apesar do incômodo).
Uma pergunta que se faz necessária: isso nunca aconteceu por aqui. Por quê agora temos esse surto e tal invasão de mariposas? O que andou mudando na nossa região ou com a própria mariposa?
Estudar tal fenômeno é importante.
Olha aí o “bichinho”:

O árbitro Salim Fende Chavez, cuja escala foi divulgada pela FPF apenas 3h antes do jogo, apitou em dois ritmos distintos:
– um primeiro tempo corrido, fácil, sabendo aplicar muito bem a Lei da Vantagem, correndo e se posicionando corretamente. Advertiu verbalmente e com cartões amarelos acertadamente. Foi ótimo.
– no segundo tempo, com o jogo mais difícil, marcou algumas faltas erradas (um equívoco grande, quando aos 28m um atleta da Chape chutou o chão e foi marcado o tiro direto). Apenas razoável e um pouco confuso. O bandeira Evandro Lima, que acertou tudo no 1o tempo, errou 3 laterais fáceis.
Da partida anterior que assisti in loco e dos jogos da TV que acompanhei o árbitro, ele evoluiu muito, apagando a péssima imagem da partida entre Paulista 1×1 Mirassol. Mas insisto que ele precisa manter o ritmo elevado da arbitragem nos dois tempos.
Lembrando alguns números: Faltas: PFC 26×10 AFC, em Amarelos: PFC 2×2 AFC.
30 SEGUNDOS FINAIS E 30 SEGUNDOS DE FESTA! ABAIXO:
Um polêmico artigo do Professor Cláudio de Moura Castro em sua coluna na Revista Veja, (ed 2513, pg 75). Ele fala que o título de pós-doutor é pura invencionice brasileira!
Imagine terminar seu doutorado, se esforçar em busca da honraria de um Ph.D (philosophy doctor). e…
Leia e tire as suas próprias conclusões do texto do autor: exagero com ar de arrogância ou realidade que põe o dedo na ferida?
CRIAÇÕES BRASILEIRAS
No campo da educação, os inventos brasileiros são poucos. Mas pipocou um novo. Já havia percebido, e avivou-me a memória um blog de Simon Schwartzman: inventamos o pós-doutor! Em todas as sociedades, em algumas mais do que em outras, há palavras mágicas que se acoplam ao nome de certas pessoas. No Império, alguns eram premiados com o título de barão, conde ou visconde. Mais adiante, o título de coronel era oficialmente atribuído a potentados locais — ou usurpado com impunidade. No Vaticano, sempre houve o comércio de ungir comendadores, a bom dinheiro.
Quando um título universitário era uma prenda rara, ser “doutor” separava os escolhidos da plebe. Os anéis, um para cada profissão, identificavam os seus envaidecidos portadores. Durante o curso, antes da assinatura de cartas, convinha apor a expressão ”saudações universitárias”. Até hoje, há prisão especial para os sacrificados que conseguiram vencer a barreira do diploma.
Mas inflou-se o número de diplomados. E, pela lei da oferta e da procura, “doutor” deixou de ser grande coisa. Providencialmente, aparecem os cursos de mestrado, criando um degrau acima para diferenciar do povaréu os seus detentores. Mas a palavra tem fragilidades. Qualquer mestre-escola é chamado de mestre. E havia mestres-ferradores, instalando ferraduras em muares.
Vivas, aparece um novo título, o Ph.D.! É o verdadeiro doutor, com tese defendida diante da namorada, da mulher ou até dos netos. Recupera-se assim a superioridade, nos píncaros nobiliárquicos da vida acadêmica. É até possível comprar baratinho um desses diplomas, em países vizinhos. Mas não é fácil escapar incólume, pois o território é bem defendido pelas autoridades do MEC. Até aqui, nada de novo, pois quase todos querem ser um pouquinho mais do que o próximo.
Tampouco há algo de errado nisso, que, aliás, só faz enriquecer intelectualmente o proprietário. E, como atesta quem vos escreve, obter um doutorado em uma universidade de primeira linha é um processo longo, penoso e merecedor de algum reconhecimento.
Mas acontece que os Ph.Ds. se autorreproduzem. Mais se formam, mais professores disponíveis para os programas de doutoramento que pipocam por aí. A cada ano, produzimos 17000 doutores. Essa inflação é ótima para o país, mas uma catástrofe para os previamente glorificados por tal diploma.
Era preciso providenciar um novo patamar de status. Entra em cena a criatividade brasileira: cria-se o pós-doutor. Mas acontece que o tal pós-doutor é um título vazio ou inexistente, pois não há cursos de pós-doutoramento. Na prática, autointitulam-se pós-doutores aqueles que passaram alguns meses em uma universidade no exterior.
Dado o isolamento acadêmico do Brasil, nada mais bem-vindo do que arejar nossos professores com um período no exterior. Mas, como há milhares de universidades, das esplêndidas às vergonhosas, só Deus sabe por onde andaram e o que realizaram os pós-doutores. Um ano trabalhando em um estudo conjunto com um pesquisador de boa cepa é um uso irreprochável dos recursos do patrocinador. Mas acontece que não há nenhum filtro para conseguir uma salinha em alguma universidade e lá passar um tempo. Alguns são convidados para ministrar seminários ou cursos. Há os que fazem pesquisa e interagem com colegas. Alguns assistem a aulas como ouvintes, não é má ideia. Outros passeiam pelo campus ou fazem turismo. Ninguém fica sabendo o que aconteceu. Inexiste o prêmio de ser aceito por boas universidades, pois, como elas não oferecem notas, diplomas nem mesmo certificados, aceitam alegremente quem aparece. Afinal, não há desempenho, bom ou ruim, para comprometer a instituição. Quase qualquer um pode ser visiting scholar, mesmo em universidades de primeira linha. É uma alternativa para autoridades destronadas. Pode ser uma esplêndida ideia passar um ano em uma boa universidade estrangeira. Documentando que o tempo foi bem aplicado, contribui para o currículo. Mas o título de pós-doutor é pura invencionice brasileira. Simplesmente, não existe.
