A coisa está ficando chata. O investidor que supostamente bancaria o Galo de Jundiaí ainda não assinou o contrato no qual se compromete a pagar o valor de R$ 100 mil mensais.
Treina, usa a camisa, não traz reforço de peso, arranja caso e ainda age como mau pagador?
E faz picuinha dizendo que a cidade não abraçou o treineiro português?
Caso estivesse confortável financeiramente, a diretoria do Paulista deveria dar um chute nos fundilhos desse pessoal. Infelizmente o time não está com essa “bola toda” (dentro e fora de campo), e por isso tem que suportar tais situações.
Resta ao torcedor do Paulista torcer para que a equipe vingue. Então, é necessário torcer também para que Paulo Fernandes tenha competência em montar um razoável esquema de jogo e que os atletas que vieram pelo chamado “Plano B” tenham bom rendimento.
Seria maravilhoso se existisse no futebol brasileiro investidores sérios e dispostos a planejamento de longo prazo. Vide o Desportivo Brasil, time do grupo Traffic e que foi comprado pelo Shandong da China. Hoje, possuem equipe competitiva nas divisões menores e exporta garotos da base para o Oriente.
Pelas minhas andanças no futebol, tenho a clareza de que o grupo que arrendou o Paulista nada mais é do que um clube cigano: usa a camisa e faz negócios (isso é válido, desde que bem combinado/negociado). Cansei de apitar times que no começo do ano treinador e atletas defendiam uma cidade e seis meses depois já estavam em outra. Normal atualmente.
O temor é: qual o legado que deixará o grupo de investidores (que nem ao certo se sabe o nome) ao Galo?
Pior do que a situação estava, espero que não. E enquanto isso, vamos torcer e seja lá o que Deus quiser! Todo mundo, sábado, no Jayme Cintra.

