– A Nova Logo do Neymar!

Neymar, ou melhor, “Neymar JR camisa 11criou a sua marca a ser explorada em diversos produtos. Vejam só:

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Bom de bola e bom de marketing, hein? A marca NJR11 surgiu por orientação de um de seus agentes, o R9?

Está na moda letra e número. Como seria a do Pelé? Será que P10 seria viável, ou não precisaria disso?

– Manifestações Religiosas no Futebol. Pode?

No livro das “Regras do Jogo de Futebol”, há uma observação de que estão vetadas manifestações políticas e religiosas em campo, e que o organizador deverá tomar as providências, caso isso aconteça.

Basicamente, elas ocorriam nas comemorações de gol, cujo momento de atenção ao marcador era maior, e sua imagem atrelada. Na própria Regra 12 (Infrações…), em “Diretrizes aos Árbitros”,  há um alerta para excessos em comemorações de gol e descaracterização do uniforme. Ora, o fato de tirar a camisa e mostrar “I Love Jesus” é fato para cartão amarelo.

É claro que o espírito da regra não é “caçar” pregadores, mas nortear a ordem. Imagine o patrocinador que paga milhões para aparecer em campo, e na hora do gol, o centroavante artilheiro arranca a camisa e ninguém vê sua publicidade?

Considerações a parte, reproduzo 2 textos que ajudam nesse debate, que surgiu logo após a Copa das Confederações de 2009:

O primeiro, uma matéria da BBC falando sobre o fanatismo religioso dos jogadores de futebol brasileiro, onde ele mostra uma grande indignação aos créditos da vitória a Deus.

O segundo, uma matéria informando que a FIFA solicita ao Brasil cautela nessas comemorações, pois a Federação Dinamarquesa não gostou do proselitismo proporcionado pelos brazucas em campo.

Claro, dentro de uma democracia, temos que respeitar a convicção religiosa de todos. Mas o amigo leitor há de concordar com algo indiscutível: se os dois times rezam pela vitória, como Deus atenderá as preces de ambos?

Já lembraria a sabedoria popular de um velho pensamento já batido: “se macumba ganhasse jogo (Macumbaria também é prática religiosa), o Ba-Vi na Bahia sempre terminaria empatado.”

Abaixo, os dois links:

1-(texto em verde) -BBC (campo como templo religioso): TÍTULO: DIVINO FUTEBOL:http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/2009/06/religiao.shtml

2- (texto em azul) -IG/FIFA (Dinamarca reclama e FIFA pede atenção): TÍTULO : FIFA REPREENDE COMEMORAÇÃO RELIGIOSA DO BRASIL:http://esporte.ig.com.br/futebol/2009/07/01/fifa+repreende+comemoracao+religiosa+do+brasil+na+africa+7068924.html

1- DIVINO FUTEBOL

A conquista da terceira Copa das Confederações 2009 pela Seleção Brasileira foi intensamente comemorada pelos jogadores e comissão técnica. Afinal, o título veio com uma vitória de virada, conquistada com muita determinação por um time que se por um lado não tem o brilhantismo de outras seleções brasileiras, por outro mostra espírito coletivo e grande união.

A vitória do Brasil sobre o esforçado time dos Estados Unidos era esperada e portanto não chegou a surpreender.

Os comentaristas da BBC que acompanharam a final também não estavam preparados para a reza coletiva, com todos ajoelhados, de mãos dadas, num círculo feito em pleno gramado que incluiu até a comissão técnica.

Num lugar como a Grã-Bretanha, onde o povo está acostumado a conviver respeitosamente com diferentes religiões, surpreende o fato de atletas usarem a combinação entre um veículo de grande penetração como a televisão e a enorme capacidade de marketing da seleção brasileira, para divulgar mensagens ligadas a crenças, seitas ou religiões.

Se arriscam a serem confundidos com emissários de pregadores dispostos a aumentar o número de ovelhas de seus rebanhos às custas do escrete canarinho, como emissários evangélicos em missão.

Para os críticos deste tipo de atitude, isso soa oportunismo inadequado e surpreende ver que a Fifa não se opõe a que jogadores se descubram do “manto sagrado” que os consagrou para exibir suas preferências religiosas.

Será que a tolerância da entidade teria sido a mesma se ao final do jogo algum jogador mostrasse uma camiseta dizendo “Eu não acredito em Deus” ? Ou se outro fosse um pouco além e gravasse no peito algo como “Essa vitória foi obtida graças ao esforço dos jogadores sem nenhuma interferência divina ou sobrenatural”?

É comum ver atletas fazendo sinal da cruz ao entrar em campo, beijando anéis, medalhas de santos, cruzes e patuás que trazem pendurados em cordões e apontando aos céus como a agradecer pelo gol marcado. Ninguém tem nada a ver com manifestações individuais. Mas uma manifestação coletiva, explícita e organizada como um ritual religioso pode dar margem a críticas ao ser associada a um bem público, a uma instituição tão democrática como a seleção brasileira.

A religiosidade de cada um seja ela qual for merece respeito, da mesma forma como merece ser respeitada a falta de religiosidade daqueles que assim optaram a seguir a vida.
Se a moda pega, a Fifa corre o risco de ter a Copa do Mundo do ano que vem cheia de manifestações religiosas, com missas, cultos e pregações diversas após cada partida.

O povo merece continuar torcendo pelo futebol de sua seleção, independente da reza, sessão espírita, ponto, ritual de sacrifício, sermão ou pregação.

Afinal, futebol é bola na rede, o resto é conversa.

2- FIFA REPREENDE COMEMORAÇÃO RELIGIOSA DO BRASIL NA ÁFRICA

Queixa é de que a seleção brasileira estaria usando o futebol como palco para a religião; entidade pede moderação aos jogadores

RIO DE JANEIRO – A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o comportamento dos jogadores após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião.

A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

Ao final do jogo contra os EUA, os jogadores da seleção brasileira fizeram uma roda no centro do campo e rezaram.A Associação Dinamarquesa de Futebol é uma das que não estão satisfeitas com a Fifa e quer posição mais firme. Pede punições para evitar que isso volte a ocorrer.

Com centenas de jogadores africanos, vários países europeus temem que a falta de uma punição por parte da Fifa abra caminho para extremismos religiosos e que o comportamento dos brasileiros seja repetido por muçulmanos que estão em vários clubes da Europa. Tanto a Fifa quanto os europeus concordam que não querem que o futebol se transforme em um palco para disputas religiosas, um tema sensível em várias partes do mundo. Mas, por enquanto, a Fifa não ousa punir o Brasil.

A religião não tem lugar no futebol“, afirmou Jim Stjerne Hansen, diretor da Associação Dinamarquesa. Para ele, a oração promovida pelos brasileiros em campo foi “exagerada”. “Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso em si. Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisa ficar fora“, disse o dirigente ao jornal Politiken, da Dinamarca. À Agência Estado, a entidade confirmou que espera que a Fifa tome “providências” e que busca apoio de outras associações.

As regras da Fifa de fato impedem mensagens políticas ou religiosas em campo. A entidade prevê punições em casos de descumprimento. Por enquanto, a Fifa não tomou nenhuma decisão e insiste que a manifestação religiosa apenas ocorreu após a partida. Essa não é a primeira vez que o tema causa polêmica. Ao fim da Copa do Mundo de 2002, a comemoração do pentacampeonato brasileiro foi repleta de mensagens religiosas.

A Fifa mostrou seu desagrado na época. Mas disse que não teria como impedir a equipe que acabara de se sagrar campeã do mundo de comemorar à sua maneira. A entidade diz que está “monitorando” a situação. E confirma que “alertou a CBF sobre os procedimentos relevantes sobre o assunto”. A Fifa alega que, no caso da final da Copa das Confederações, o ato dos brasileiros de se reunir para rezar ocorreu só após o apito final. E as leis apenas falam da situação em jogo. Após tantas considerações, gostaria da sua argumentação sobre o difícil tema: O que você pensa da mistura “Religião X Futebol”?

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– Guardiola & Marin? Xi…

Fico imaginando… será que Guardiola, caso assumisse a Seleção Brasileira, aceitaria passivamente a ingerência declarada de José Maria Marin?

Claro que não.

Li há algum tempo que Guardiola queria férias de 2 anos pós-Barcelona. Será que os convites de salários milionários, em Euro, que recebeu na Europa com contrato a longo prazo, teriam menos força do que dirigir a Seleção Brasileira?

O próprio Guardiola, certa feita, declarou que não toparia projetos a curto prazo. Na única entrevista sobre sua relação com o Brasil (final do ano), disse que poderia aceitar dirigir a Canarinho para ser cobrado em 2018.

Já pensaram nas suas dificuldades locais? Conhecer o jeito, a cultura, as negociatas daqui?

Gostaria sim de Guardiola como treinador da Seleção, mas acho que ele não está ciente das reais dificuldades, caso aceite.

Particularmente, acho que Tite será o novo treinador. Só assim poderia entender o fato da CBF esperar até Janeiro para escolher o nome.

– O Herói Joaquim Barbosa

E o fenômeno Joaquim Barbosa? Virou sinônimo da moralidade do nosso país. Mas, de maneira bem sincera… seus atos de honestidade (somados, é verdade, com um pouco de vaidade e exibicionismo – isso é inegável) não deveriam ser a regra, não a exceção?

Ser honesto é obrigação, não diferencial. Isto prova que nosso país se acostumou com as picaretagens, e quando alguém como Joaquim Barbosa se destaca, vira herói.

Até à Presidência da República o querem. Seria um bom nome.

– Ambev supera a Petrobras

Nessa semana, a Ambev se tornou a maior empresa do Brasil, conseguindo um feito inimaginável há algum tempo: passar a Petrobrás!

Sabem quanto a empresa está valendo? Quase R$ 250 bilhões!

Extraído de: http://is.gd/VaAuW3

AMBEV PASSA PETROBRAS E É A EMPRESA MAIS VALIOSA DO BRASIL

Com o fechamento do pregão desta quarta-feira, companhia de bebidas agora vale R$ 248,76 bilhões, enquanto petrolífera R$ 247,20 bilhões  de valor de mercado

A Ambev (AMBV4) se tornou a empresa mais valiosa do Brasil nesta quarta-feira (21), passando a Petrobras (PETR3; PETR4) nos últimos minutos do pregão na BM&FBovepa. Com a alta de 1,61% das ações PN e de 1,47% das ações ON (AMBV3), a distribuidora atinge valor de mercado de R$ 248,76 bilhões – contra R$ 247,20 bilhões da petrolífera.

A Petrobras valia R$ 358,7 bilhões no começo do governo de Dilma Rousseff, mas perdeu forças conforme a política de preços enfraqueceu o desempenho das ações e levou a companhia a registrar seu primeiro prejuízo em mais de uma década. No último trimestre, a estatal voltou a ter lucros, mas ainda enfrenta temores do mercado por conta de sua política de conteúdo nacional e a volumosa quantia de investimentos necessários para explorar o potencial do pré-sal.

Já a empresa comandada por Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, viu seu lucro subir mais de 50% na última divulgação de resultado, atingindo R$ 2,5 bilhões. Comparada as ações com maior liquidez de cada empresa – PETR4 e AMBV4 -, a estatal já recuou 11,21% no acumulado do ano até esta quarta-feira, enquanto a empresa de bebidas subiu 30,20% – fatores que colaboraram para que uma passasse a outra.

Previsibilidade e MSCI
A empresa de bebidas conta com a vantagem de ter resultados previsíveis, fator levado em conta principalmente em épocas de crise, contra uma empresa que responde basicamente aos mandos e desmandos do governo, que prejudica sua rentabilidade no momento em que usa a política de preços para conter a inflação.

Aliado a isso, vale ressaltar que na semana passada as ações ordinárias da Ambev foram impulsionadas pela notícia de que elas seriam incluídas no MSCI, o índice de ações feito pelo Morgan Stanley e que serve como importante balizador para investidores estrangeiros. Com o ingresso de AMBV3 nesse índice, muitos fundos passivos com rentabilidade atrelada ao benchmark deverão incluir esses papéis em seus portfólios, colaborando para uma forte pressão compradora no papel.

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– Desagravo aos Mensaleiros?

Acredite: o PT convida seus filiados (ao menos, isso ocorreu em Osasco na 6a feira) a um ato de desagravo contra as condenações dos seus membros ilustres! Em especial, Delúbio Soares, José Genoíno e José Dirceu.

Caramba, quer dizer que o pessoal acha que esses caras são honestos?

Pôxa… quem te viu, quem te vê. Lamentável. Quer dizer que o mundo está errado e o Mensalão é a maior lorota da história do país?

Tenha dó. Respeito qualquer posição política (desde que democrática); sou apartidário, não tenho interesse nenhum em promoção de ninguém, mas não sou trouxa. Querem enganar a quem?

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– MEC Muda a Nota do ENEM

Coisas de um “Brasil brasileiro”. Na quinta-feira, o Ministério da Educação divulgou as notas do ENEM. Muita gente festejou a excelência de algumas instituições e outros lamentaram a debilidade de outras.

Porém, uma surpresa: ontem, o MEC retirou da média a nota da Redação, alegando que corrigir redações e dar nota a elas é algo subjetivo demais.

Ué, mas nos grandes vestibulares não tem redação? Se algum vestibulando da Unicamp se sentir prejudicado, não teria o direito de entrar na Justiça pedindo anulação das notas de Redação do Vestibular?

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1190614-mec-tira-redacao-da-nota-geral-do-enem-e-abre-polemica.shtml

MEC TIRA NOTA DE REDAÇÃO DO ENEM E ABRE POLÊMICA

Antes responsável por 50% da média final das escolas no Enem, a redação foi excluída da nota geral dos colégios nos dados do exame de 2011, divulgados anteontem.

O Ministério da Educação considerou que a correção dos textos é subjetiva e não seria “tecnicamente correto” seguir somando esse resultado ao dos testes de português, de matemática, de ciências humanas e da natureza.

A redação é analisada por professores do país todo, contratados pelo ministério.

Os alunos continuaram a fazer os textos, mas o resultado dessa área passou a ser desconsiderado na média dos colégios, agora formado apenas pelas outras quatro áreas.

IMPACTO

Apesar de polêmica entre educadores, a medida não trouxe impacto significativo no ranking das 50 melhores da capital paulista.

Simulação da Folha (considerando a redação como 50% da média) aponta que, se a redação passasse a integrar a nota final, 15 deixariam esse grupo.

Os quatro primeiros colégios, por exemplo, não trocariam nem de posição.

Mas ocorreriam mudanças radicais em alguns casos. O Liceu Pasteur, por exemplo, cairia 74 colocações. Já o Mackenzie ganharia 28 postos.

DIVERGÊNCIA

Dois professores universitários, especialistas em educação, discordaram da mudança. “O primeiro ponto importante é o de valorizar a própria redação”, diz Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP.

Segundo Alavarse, se houver um roteiro de correção bem definido, a subjetividade pode ser contornada.

“A medida é inadequada porque a regra do jogo foi mudada depois de ele ter sido jogado”, diz Fátima Rotta Furlanetti, professora da área de educação na Unesp.

Já dois diretores de colégio, mesmo com boas notas em redação, apoiaram a medida.

Diretor do colégio Vértice (SP), Adilson Garcia defendeu a exclusão da redação da média. Para ele, é complicado corrigir tantos textos e ter tantos corretores.

O Vértice teve a melhor nota na redação entre os colégios paulistanos.

Para a coordenadora do colégio Santa Catarina de Sena, Célia de Abreu, a redação é importante para melhorar o desempenho dos alunos, independentemente de ser incluída na nota final do Enem. A escola ficou em segundo lugar em redação na cidade.

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– Encontros de Catequese: Pentecostes e Novo Testamento

PENTECOSTES E O NOVO TESTAMENTO

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Veremos ainda outras aparições em João 20, 19-31, onde Jesus vai ao encontro dos discípulos e São Tomé não o encontra. Jesus volta em outra oportunidade para que este também creia.

Reflexão 1: Assim como Tomé, você tem dificuldade em acreditar em coisas que não vê?

Em Lucas 24, 13-53, vemos a belíssima passagem de Emaús, além da promessa de Cristo sobre o Paráclito, ou seja, o Espírito Santo descendo sobre os discípulos a fim de que tivessem coragem, fé, bênçãos e perseverança para anunciar a todo os povos de todas as raças e crenças a sua ressurreição.

Reflexão 2: Se Jesus viesse hoje ao mundo, será que as pessoas acreditariam com a mesma, maior ou menor intensidade do que o povo daquela época?

No Livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-42), vemos o Pentecostes e a instituição do Batismo como nos dias atuais

Reflexão 3:  Como é a sua percepção do Divino Espírito Santo? Consegue identificar sua ação poderosa no dia-a-dia?

Reflexão 4: Você sente / percebe / se inspira com seu Batismo? E com os demais sacramentos que já recebeu?

Depois de tudo isso, começou a Evangelização mundo afora. Vamos lembrar dos apóstolos: eram inicialmente 12; com a morte de Judas Iscariotes, ficaram em 11. Com isso, resolveram eleger mais um discípulo para completar 12 (o 13o). Isso aconteceu antes de Pentecostes; portanto Matias, eleito pelos apóstolos, também recebeu o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1, 17-26).

Mas o que os discípulos faziam para evangelizar?

Eles viajavam pelos povoados, levavam a Palavra de Deus, ensinavam, e até curavam. Porém, eram duramente perseguidos. Em determinado momento, são ameaçados pelo próprio Caifás (Atos 4, 1-22)

Reflexão 5: Já passou por alguma grande intimidação, como Pedro e João? Como reagiu / reagiria?

Em Atos 6, 1-7 vemos Estevão (primeiro bispo cristão) sendo eleito também pela imposição das mãos. Todos os bispos católicos foram ordenados, de geração por geração, por esse ato de imposição das mãos. Portanto, nosso clero repete o que o próprio Cristo fez a todos os seus antecessores. Com isso, se pegarmos algum bispo e fizermos uma árvore genealógica, chegaremos a algum dos discípulos e consequentemente a Cristo. O martírio de Estevão está relatado em Atos 7, 54-60 e 8, 1-3. Nestas passagens, vemos a firmeza em morrer por Cristo e a garantia de receber um lugar no Céu. Vamos ver também um devastador de cristãos: Saulo.

Reflexão 6: você renunciaria sua fé para sobreviver, em caso de ameaça?

O governo romano queria de todas as formas proibir o culto a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo) e forçava as pessoas a se submeterem à crença dos deuses romanos. Saulo de Tarso era um dos mais temidos perseguidores. Porém, em Atos 9. 1-19 Saulo se converte ao cristianismo, e torna-se o 14o apóstolo. É conhecido como São Paulo.

Reflexão 7: você se convence quando alguém que você conhece e outrora teve um passado ruim lhe dá orientações e conselhos?

Tanto Saulo (Paulo), como Pedro, Tiago e os demais viajaram por todo o continente, propagando a fé em Jesus Cristo. As comunidades se tornaram maiores e mais numerosas. Os judeus que aceitavam ouvir os apóstolos eram chamados de cristãos, termo que nos diferencia dos judeus que não aceitaram Cristo. Devido as distâncias percorridas, era costume escrever cartas. Paulo escreveu muitas cartas, e teve como mensageiros delas Timóteo e Tito, que lhe contavam como andava o cristianismo nessas localidades e seus problemas. Escrevia as cartas a diversas comunidades (Coríntios, Filipenses, etc), e procurava disciplinar a fé e desfazer possíveis más interpretações de como viver a fé.

Vejamos alguns ensinamentos de Paulo às primeiras comunidades cristãs, e percebamos que o que ele ensinava é atualíssimo para nós. Muitas vezes estamos cometendo os mesmos erros que elas cometiam. Alguns exemplos das cartas de Paulo:

Aos Romanos (5, 1-11): quem é a Santíssima Trindade.

I Coríntios 15, 3-11: se Cristo perdoa até Paulo, que era perseguidor de cristãos, não nos perdoará?

II Coríntios 12, 1-10: vaidade e orgulho destroem o mundo; perseverar na fé.

Gálatas 5, 13-26: as comunidades verdadeiras vivem na fé.

Efésios 2, 4-10: a misericórdia de Deus.

Efésios 6, 10-17: luta contra o maligno e contra os pecados.

Outros discípulos também escreveram, como Tiago: em Tiago 2, 14-26 vemos um discernimento importantíssimo para a nossa salvação: não adianta ter fé e não realizar boas ações. A fé é morta sem obras. São Tiago nos diz que o diabo também acredita em Deus, porém não pratica boas ações. Assim somos nós: não seremos salvos só porque digo que tenho fé. É preciso demonstrar a fé, realizando boas obras.

Reflexão 8: Você tem tido fé e praticado boas obras?

Cartas de Pedro:

Em I Pedro 1, 14-16 vemos a missão de cada um de nós: sermos santos.

II Pedro 2, 1-12: cuidado com as falsas religiões e falsos profetas.

Escritos de João:

São João, além de escrever o evangelho, escreveu cartas e o livro do Apocalipse.

I João 2, 18-25: todo aquele que for contra Cristo é um anticristo. Existem muitos em nosso meio.

Apocalipse: João foi muito perseguido, por isso era obrigado a escrever por simbolismos. Não podemos entender o livro do Apocalipse ao pé da letra, pois a linguagem tem que ser adaptada a todo o contexto que se apresentava. Podemos comparar o Apocalipse às composições de vários músicos durante o regime militar brasileiro: diziam uma coisa para ser entendida por outra. A perseguição era tanta, que as missas eram realizadas no que chamamos de catacumbas, e devido ao amor a Cristo muitos morreram em seu nome. As pessoas que morreram em nome de Cristo levaram o nome de mártires.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1- Todos nós temos uma “cruz” para carregar no nosso dia-a-dia. Que tipo de “cruz” é essa que carregamos?

2- Você se incomoda com a leitura de Tiago 2, 14-26? Como praticá-la?