Quando apitava, não consegui ver boas atuações do árbitro Adriano de Assis Miranda. Mas como VAR, foi o principal parceiro da árbitra Edina Alves Batista, que foi pressionada do começo ao fim na Vila Belmiro. Aliás, já escrevemos sobre isso: a pressão começou antes do jogo!
Sobre os lances:
1- O primeiro gol do Corinthians, anulado: o corintiano estava em posição de impedimento (portanto, passivo) e tromba com seu marcador. Ali, ele passou para impedimento ativo não por fazer falta ou pela trombada por si só, mas pelo fato do santista ser atrapalhado tendo possibilidade de disputar a bola com o adversário que faria o cruzamento para o gol. Se aquela trombada tivesse ocorrida a uma distância mais longe do domínio de bola corintiano, o gol não deveria ser anulado. Mas como o zagueiro teria condições de disputa, acertou o VAR.
Edina, nesse lance, foi salva pelo VAR Adriano de Assis Miranda.
2- O segundo gol do Corinthians (primeiro validado): não havia impedimento, e o bandeira Miguel Cataneo errou. Na conferência do VAR, corrigiu-se o erro. Novo acerto de Adriano de Assis Miranda.
A pergunta é: como não ter o VAR no futebol? Ele é cada vez mais fundamental para correção de situações específicas e necessárias.