Fabiano Monteiro (que em 2020 apitava a 4ª divisão e em 2021 foi puxado para a A1 em jogos mais fáceis) fez uma arbitragem boa, numa partida sem lances polêmicos, onde os atletas o ajudaram em alguns momentos.
Mas… e se fosse exigido?
Numa discussão mais ríspida entre atletas no 1º tempo (Mezenga-AGU e Lucas Cunha-RBB), contemporizou. O ideal era se impor mais e dar a advertência verbal. Não gosto dessa frieza exagerada. Mas em outros instantes foi bem.
Tecnicamente, foi bem criterioso, deixando o jogo correr e marcando apenas as faltas reais. Isso é bom! Mas marcou uma falta por mão na bola inexistente de Hurtado (bateu no peito).
Disciplinarmente, aplicou corretamente os cartões amarelos para Júnior Todynho, Buno Xavier, Reginaldo (AGU) e Natan (RBB).
De se lamentar, as bolas que sumiram no segundo tempo. Time profissional que está ganhando, fazer uso da estratégia de “não ter bola para repor no jogo” é do arco-da-velha… Inclusive, correta a expulsão de um gandula. Foi bem o árbitro em coibir isso e tomar providências.
Gostaria que trabalhassem com carinho a carreira desse rapaz. Tem potencial, mas não pode ser queimado. Será importante a gestão de carreira dele.
Olha que bacana: Rodrigo Rezende escreveu sobre“Mentes Brilhantes”em uma edição antiga na Revista Galileu. E na matéria, defendeu que muitas vezesé preciso fazer coisas diferentes, extravagantes ou incomuns para buscar inspiração e criatividade!
Para isso, ele dáalgumas dicas práticas de grandes pesquisadores para pensar melhor. São 8 conselhos:
TUDO AZUL: recorra aos ambientes ou mesmo a uma folha azul para resolver problemas. Pesquisadores da Universidade British Columbia (Canadá) revelaram que a cor azul favorece aos insights. Por remeter a ambientes amplos como céu e mar, ajudaria a expandir a mente.
CORRA DO VERMELHO: ele funciona como o sinal de “Pare” no semáforo. No estudo da British Columbia, ajudou na memória e atenção, mas prejudicou a criatividade, já que lembra restrição.
PENSE DORMINDO: quando mais sonolento estiver, melhores ideias terá. O cansaço melhorou em até 50% o desempenho em testes de criatividade feitos pela psicóloga cognitiva Mareike Wieth, da Albion College (EUA).
SONHE ACORDADO: você vive no mundo da lua? Continue assim. Uma pesquisa de Jonathan Schooler, da Universidade da Califórnia (EUA), descobriu que gente desligada se sai melhor em diversos experimentos de criatividade.
SEJA CRIANÇA: criar pode ser uma brincadeira. Literalmente. O psicólogo Michael Robinson, da Universidade da Dakota do Norte (EUA), pediu que pessoas imaginassem ter 7 anos de idade. Resultado: elas se deram muito melhor em testes criativos.
SOLTE O RISO: Rir é o melhor remédio. Mark Beeman e John Kounios (responsáveis pela descoberta do ponto G da criatividade) mostraram um vídeo de Stand-Up Comedy do Robin Willians para algumas pessoas e, depois, as colocaram para resolver problemas. O desempenho foi 20% melhor do que o de quem havia assistido a vídeos chatos ou assustadores.
SAIA DO CAMPO: Se você quer ter uma grande ideia, fuja das áreas rurais. Físicos do Instituto Santa Fé (EUA) descobriram que mudar de uma cidade pequena para uma grande aumenta em 15% a chance de criar uma nova patente.
AH, VÁ TOMAR BANHO: quem diz isso é o psicólogo Joydeep Bhattacharya, da Universidade Goldsmith (Londres). Ele descobriu que o banho aumenta a quantidade de ondas cerebrais alfa, que faz crescer a chance de você ter um insight.
Cada vez que tenho a oportunidade de lecionar em algum lugar novo, aproveito a chance para aprender novas visões. A interação ajuda a aumentar o conhecimento e nos revitaliza!
Grato de coração pelo convite na noite passada, conforme o clique abaixo:
Hoje se recorda o dia dedicado à causa do câncer infantojuvenil, e corroboro um artigo de Francisco Neves, um dos homens mais engajados na divulgação de ações voltadas para esse mote, que viveu na pele essa situação.
A CONSCIENTIZAÇÃO DA PREVENÇÃO E LUTA CONTRA O CÂNCER INFANTIL
No Dia Internacional da Luta Contra o Câncer na Infância, especialista revive sua história para abordar os desafios do câncer em crianças e adolescentes
Por Francisco Neves
O câncer mata cerca de 9,6 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a enfermidade é a principal causa de morte na faixa etária entre 1 e 19 anos.
Todos os anos, o dia 15 de fevereiro marca o Dia Internacional da Luta Contra o Câncer na Infância, data destinada a incentivar a reflexão e a conscientização sobre a doença em crianças e adolescentes. Um dos dados estimados pela Organização Mundial da Saúde revela que, em 2030, o número de casos de câncer infantojuvenil chegará a 600 mil em todo o planeta.
Somente Brasil, a cada ano surgem 12 500 novos acometidos pela doença, segundo publicação do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Desse total, 6 200 crianças são tratadas em hospitais públicos e cerca de 4 mil morrem sem ao menos receber o diagnóstico ou ter o tratamento para a doença.
Este ano, um dos números que a OMS destaca é o despreparo de países em desenvolvimento para combater a patologia: 70% das mortes por câncer no mundo ocorrem nestes locais, considerados mal equipados para lidar com os desafios que a doença impõe. O Brasil é um desses exemplos: em média, as chances de cura do câncer infantojuvenil são de 64%, muito aquém de Estados Unidos e Europa, por exemplo, onde chegam a 85%.
Vivemos num país desigual e a cura do câncer também é afetada por isto.
Como superintendente do Instituto Ronald McDonald, organização sem fins lucrativos que tem por missão promover a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer e seus familiares, ando muito pelo Brasil. Seja em reuniões com gestores públicos e tomadores de decisões, seja em contato com a sociedade civil que nos auxilia a mobilizar as comunidades por mudanças, liderando projetos aos quais oferecemos suporte tecnológico, planejamento para busca de soluções e aporte financeiro.
A conclusão a que chego é que existem muitos Brasis no nosso Brasil: verdade que a doença não escolhe credo, cor ou classe social para se manifestar. Mas o desfecho dela depende diretamente de cada uma dessas características.
Há cerca de 30 anos me dedico à causa do câncer infantojuvenil. Quando comecei, lá na década de 1980, lutava com meu filho contra a doença. As chances de cura giravam em torno de 35% no Brasil. Marquinhos havia sido diagnosticado com leucemia, o tipo mais comum de câncer em crianças e adolescentes. No entanto, esgotamos as possibilidades de tratamento.
Meu filho estava desenganado e, como pai, fui buscar outras alternativas de tratamento fora do Brasil depois de realizar uma campanha para conseguir os recursos. Infelizmente meu filho não resistiu, mas decidi me dedicar com o apoio de família e amigos para que outras crianças pudessem ser salvas.
Naquela época, o câncer era uma sentença de morte. Ainda hoje, mesmo com todos os avanços da medicina, ele segue como um tabu, principalmente para aqueles que são alijados do acesso à saúde e do acesso a informações. O conhecimento também ajuda a curar! Devemos enfrentar o câncer com consciência: seja dos profissionais de saúde, seja de pais e responsáveis, que podem estar atentos a sinais e sintomas para buscar rapidamente ajuda especializada.
Há muitos desafios para que o câncer em crianças e adolescentes deixe ser a principal causa de morte de jovens no país: é preciso identificar a doença, encaminhar adequadamente e nos estágios iniciais, fazer um diagnóstico preciso e garantir um tratamento adequado.
Estamos caminhando para que cada um desses passos seja alcançado nos quatro cantos do Brasil. É importante dizer que, sim, há cura. E principalmente, que cada um de nós pode ser um agente no combate à doença.
*Francisco Neves é engenheiro civil por formação. Engajou-se na causa do combate ao câncer infantojuvenil após vivenciar, em 1990, junto com sua mulher, Sônia Neves, e seu filho mais velho, Carlos Neves, a perda de Marcus, o filho caçula. Desde então, se converteu em uma das principais lideranças no Brasil no que diz respeito à causa do câncer em crianças e adolescentes. É um dos fundadores do Instituto Ronald McDonald e assumiu profissionalmente a gestão estratégica da organização, da qual é o atual Superintendente.
Dias atrás, escreveu o Papa Francisco em seu twitter:
“Nós, cristãos, somos chamados a romper a espiral da violência, a desmantelar os enredos do ódio, a ser consciência de paz no mundo: testemunhas de amor, de fraternidade, de perdão; missionários do amor que Deus tem por cada um dos seres humanos.”
Vi as decisões da CBF quanto o combate ao racismo: num primeiro momento multa ao clube, em um segundo momento punição de mando de jogo e em terceiro lugar perda de pontos.
Não é muito “leve”? Elas acontecerão “pra valer”?
Desculpe, mas eu, particularmente, não acredito que funcionarão…
Compartilho este consciente e necessário texto, de dias atrás, sobre a necessidade de civilidade entre o mundo do futebol e o mundo real, abordando, inclusive, as injustificáveis manifestações discriminatórias.
Infelizmente, observa-se um mundo cada vez mais intolerante. Racismo, xenofobia, questões de gênero. Tudo isso acontece semanalmente. Uns casos têm mais repercussão, outros nem tanto. No entanto, acontecem com frequência. O de domingo, dia 16 de fevereiro, na primeira liga portuguesa, com o atleta malinês do Porto, Marega, trouxe à tona novamente o tema. Em pleno século 21, quer seja na ciência e na tecnologia, o ser humano avança. Nas relações humanas, retrocede.
Alguns estudiosos dizem que tudo isso acontece por conta do aumento do fluxo migratório, do detrimento dos vínculos de trabalho formal, do anonimato que as redes sociais e do convívio que os grandes grupos conferem. Da ameaça à rotina, às instituições, aos ritos e tradições. Da perda da identidade que o “outro” pode colocar em risco.
O que se sabe é que é impossível justificar tais atitudes. Não há motivo para isso. O futebol desde o seu início foi feito por todos e é para todos. Estas situações devem ser amplamente debatidas e as soluções postas em prática. Combater e punir quaisquer atos racistas, xenófobos e que envolvam o gênero. É medíocre e inaceitável a falta de consideração com o próximo.
(Foto: Reprodução/Divulgação)
Todos falam em “futuro melhor” e “mundo melhor”. Mas isso não será alcançado se não houver o respeito. O futebol, pelo alcance que possui e a capacidade de formar opinião, está repleto de exemplos negativos dentro e fora de campo. Por que não tratá-lo para difundir bons valores, valores humanos – comuns a todas as religiões – de respeito e harmonia? Futebol de rendimento é competitivo e o foco está no desempenho, sim. No entanto, não a todo o custo. Para isso não é preciso se olvidar dos valores: o jogo limpo.
Portanto, é preciso pensar em como queremos o mundo para as próximas gerações. Confuso, com pessoas próximas ao seu círculo sendo vítimas de intolerância? Ou mais leve, com respeito e iguais oportunidades para todos, independente da origem? O futebol tem sido capaz de transformar tanta coisa. Pode transformar o mundo.
Em tempo: o amigo leitor pode se questionar de esta coluna nada se referir nesta semana ao Marketing Esportivo. Vamos pensar que a comunicação de um clube, uma liga e uma federação no combate à intolerância é no mínimo um começo para uma grande transformação.
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Em tempo, mais uma citação que se relaciona com o tema da coluna:
“Esforce-se não para ser de sucesso, mas sim para ser de valor”. Albert Einstein
Olá amigos! Hoje eu não consegui fazer minhas atividades físicas. Mas não é por isso que deixo de compartilhar a necessidade de suar e a minha mensagem tradicional de motivação matutina.
Abaixo, de um outro dia:
👊🏻 Bom dia. Verticalizando o esqueleto bem cedinho a fim de que nossa labuta possa render! Sendo assim, vamos ao cooper “corujão da madrugada”? 🏃🏻👟 #Fui #RunningForHealth #run #cooper #training #corrida #sport #esporte #running #mizuno #asics Clique 1:
🙏🏻 Correndo e Meditando: “Ó Nossa Senhora da Piedade, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.” ⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #MãeDeDeus #Maria #NossaSenhora #Piedade #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade Clique 2:
🌺 Fim de treino. Suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da natureza. Nossa roseira ainda no escuro… uau! 🏁 🙆♂️#corrida #treino #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #natureza #jardim #jardinagem #flores #garden #flora #run #running #esporte #alongamento Clique 3:
🌅 Desperte, Jundiaí. Que a quarta-feira possa valer a pena(e acho que valerá: vejam as cores de hoje!). 🍃🙌🏻#sol #sun #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #Jundiaí #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia Clique 4: