Haverá no final de setembro (dias 29 e 30) um evento importante organizado pelo Vaticano, onde o Papa Francisco quer falar aos dirigentes esportivos o quanto o Esporte pode ser uma eficiente ferramenta de inclusão social a todos (inclusive, sugiro a mensagem de São João Paulo II, de 1982, como tema: “O esporte deve servir para inspirar os valores éticos e cristãos”).
Será a Cimeira Internacional “Esporte para Todos”, e o Brasil, pela sua importância no futebol, recebeu o convite para que a CBF participe do encontro. O presidente Ednaldo Rodrigues irá ao evento (segundo ele próprio, o primeiro descendente indígena a assumir o cargo de chefia da CBF, e ao mesmo tempo, o primeiro negro).
De acordo com Lucas Vettorazzo na Revista Veja dessa semana:
“A gestão de Rodrigues pretende ser reconhecida pelo incentivo à diversidade e respeito às minorias. Ele dará de presente ao papa uma camisa da seleção brasileira autografada por todos os jogadores. A camisa terá o número 10 e o nome Francisco escrito. (..) Rodrigues tem também ascendência indígena. A sua cidade de origem, Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, abriga três das primeiras etnias indígenas reconhecidas no Brasil, os Mongoyó, os Ymboré e os Pataxó. O cartola levará um cocar de um desses grupos para presentear o pontífice.”
E para você: a gestão de Ednaldo Rodrigues realmente está cumprindo o papel de diversidade e respeito às minorias, como dito pela CBF, e atingirá o propósito sugerido pelo Papa, de ser uma ferramenta de inclusão social? Deixe seu comentário:
Imagem: Divulgação da CBF, extraído do seu site, reproduzida em: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/chefe-da-cbf-participara-de-evento-sobre-inclusao-no-vaticano/