Será que a atmosfera que impressionou o investidor americano John Textor, dono do Botafogo SAF (vide as lágrimas dele ao ver a manifestação dos torcedores botafoguenses após a vitória contra o Fortaleza) não seria um elemento fundamental ao entendimento do que “é o sentimento popular do futebol”, aos atletas jovens que saem do país?
Muitos garotos da Seleção são rostos desconhecidos nas ruas, pois fizeram carreira no Exterior. Jogar na Seleção é, muitas vezes, uma formalidade, pois não vivem aqui e nem sentem as angústias do torcedor comum.
Ao ver atleta “marrento”, que fica “na dele”, penso: vale a pena convocá-lo para a Seleção? Não seria melhor deixar a vida dele seguir no clube, nos negócios e nas suas ações particulares de marketing? Afinal, parece que defender a Seleção Brasileira virou favor.
John Textor se admirou com a paixão do brasileiro. Os jovens brasileiros que saem do país talvez desconheçam essa paixão.
Ou não?
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Foto: Divulgação: Vitor Silva/Botafogo (Texto e foto extraído de: https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2022/05/15/textor-pega-bandeira-do-botafogo-e-comemora-vitoria-contra-fortaleza-com-a-torcida.ghtml)
