Um detalhe que o VAR, o AVAR e os demais “aspones” que trabalharam no clássico carioca há pouco se esqueceram: de acordo com as orientações da International Football Association Board, quando uma imagem de impedimento não for clara no vídeo e levar à discussão, deve prevalecer a decisão em campo.
Ao ver o gol anulado de Gabigol, me lembrei imediatamente dessa consideração. E fuçando nas minhas anotações, achei o link com o texto de Lukas Brud, da IFAB, sobre isso. Está no 3o item, no 3o parágrafo. Em: https://professorrafaelporcari.com/2019/11/05/o-que-a-ifab-pede-ao-var-e-o-que-o-brasil-faz-com-ele/
“Para decisões factuais (ex: local de uma infração; posição de jogadores em situações de impedimento; adiantamento de goleiro em um pênalti ou tiro livre da marca penal; bola em campo/fora de campo etc.) o VAR deve informar ao árbitro se houver prova clara da situação. Se a situação não estiver clara (devido à posição/ângulo de câmera, dificuldade em determinar o momento exato em que a bola é jogada, etc.) o VAR não intervém.”
Lukas Brud, International Board