E pelo 3o ano, o grupo “Porta dos Fundos” fará um filme de humor com temática religiosa – e desta vez em desenho animado.
“Te prego lá fora” (fazendo alusão à crucificação) conta a história de um Jesus Cristo adolescente, sofrendo e praticando bullying na escola e se comportando como um “bad boy”, a fim de disfarçar que é o Messias. Para tanto, consome pornografia e irrita o diretor do colégio, que é Barrabás.
No ano passado, o grupo produziu para a Netflix “A Primeira Tentação de Cristo”, onde Jesus era gay e escandalizava a família após se recolher por 40 dias com o namorado. Em 2018, o filme era “Se beber, não ceie”, onde os Apóstolos ficaram drogados na Santa Ceia que instituiu a Eucaristia.
Existe no Brasil uma turma denominada “Progressista”, que ganhou uma alcunha de “galera da lacração” por “cancelar” pessoas que pratiquem atos preconceituosos. Por exemplo: homofobia, racismo, identitarismo, entre outras pautas politicamente corretas. Maurício de Souza, jogador de vôlei, foi o exemplo mais recente quando se manifestou sobre os rumos da animação do filho do Superman, Jonathan Kent, que seria bissexual.
É obvio que vivemos uma democracia e temos que respeitar (que não significa fazer apologia ou proselitismo) a todas as pessoas, independente de posição política / ideológica, gênero, raça ou credo. Sendo assim, há de se esperar que tal produção seja alvo desse “pessoal da lacração”, correto? Afinal, discriminar / ofender / desdenhar da fé de alguém está nesse ambiente (seja protestante, católico, espírita, umbandista, judeu ou islâmico).
Ou, por estar ligado a muitas celebridades progressistas, o Portal dos Fundos passará “imune” a essa galera?
Eu acho tão desnecessário fazer humor com a fé alheia… pra quê?

Foto: Divulgação Porta dos Fundos.