Repost de 5 anos: considere tudo o que está escrito abaixo (passávamos por crise econômica) e acrescente algo da nossa época: a pandemia! Como a indústria de eventos (chácaras e buffets, por exemplo) pode sobreviver?
Moro em uma região de chácaras de eventos, e nessa época, costumeiramente, as grandes empresas alugam os espaços para as costumeiras confraternizações de final de ano.
Imagine que você é o Executivo de uma multinacional e é pressionado pela Matriz por números melhores. A sua administração é calcada no bom ambiente organizacional mas precisa reduzir custos. Desligamento de colaboradores, infelizmente, é um dos recursos. Como demitir e depois realizar uma festa?
Claro, isso parece lógico para quem é gestor: evitar qualquer sintoma que dê discussão no corpo efetivo, afinal existiram pessoas insatisfeitas com a atitude antipática de se demitir. Mas há aqueles que entendem que a “simbologia” de um evento com os familiares seja importante mesmo assim.
Sinuca de bico? Tem verba para festejos mas despede empregados?
Pense também na cadeia da indústria do entretenimento: com a crise econômica, imagine quantos espaços de eventos corporativos perderam de dinheiro e de clientes, além do fator “agenda vazia” ter ocasionado até o fechamento das mesmas!
No ano passado vi muitos vizinhos, donos dessas chácaras, chorarem copiosamente. Veremos isso neste ano de novo?
Insisto: acrescente, hoje, o “efeito pandemia”, onde as chácaras de festas acabaram sofrendo na carne…
