Quem ficou acordado até tarde da noite / madrugada, deve ter se decepcionado: os jogadores da Seleção Brasileira divulgaram seu tão aguardado manifesto, que nada mais passou do que uma “nota de repúdio” pela organização da Copa América, após a mudança de sede da Colômbia / Argentina, justificando que “os rumos da competição tomados pela Conmebol” (fosse no Chile, que era a hipótese anterior, ou mesmo no Brasil), não estão a contento.
– Tanto “auê”, furor e suspense pra… isso?
Não foi convincente. Foi inconveniente! Ou, se bobear, indecente. Criou-se um clima de rebeldia e uma expectativa de que os atletas seriam mais politizados e contundentes. Nada disso. Tudo vago, simples, frustrante.
Ficou no ar que: a ideia era pressionar por férias ou pela queda de Rogério Caboclo, por trás de uma “cortina de fumaça” de que seria um boicote contra a competição.
Se era para chamar a atenção, conseguiram. E para perder (ainda mais) a simpatia e a credibilidade, idem.
Como diria o “Zé Boca de Bagre”, amigo do Prof Basile, “falaram, falaram e não disseram nada” (uma sábia estratégia de políticos).

