– A Som Livre está a venda.

A Som Livre é a grande gravadora brasileira, e pertence ao Grupo Globo. Na era dos LPs, K7s e CDs, era quase que imbatível. Mas como os tempos mudam… a mídia (e a empresa) deve mudar também.

Quem quer comprar uma gravadora?

Abaixo, extraído de: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/11/18/globo-inicia-estudos-para-vender-a-gravadora-som-livre-sembarreira.ghtml

GLOBO INICIA ESTUDOS PARA VENDER A GRAVADORA SOM LIVRE

A Globo deu início a estudos para a venda da gravadora Som Livre.

A gravadora é a terceira maior do país pelo critério de receita, atrás apenas de Sony e Universal e à frente da Warner Music, segundo apurou o Valor.

A decisão de vender a Som Livre é parte do processo de transformação da companhia, baseado no modelo D2C (sigla em inglês de “direto para o consumidor), no qual uma empresa controla todas as fases dos processos de produção e distribuição.

Em nota, a Globo informou que vem fazendo uma análise detalhada do valor estratégico de seus ativos, com foco nos negócios que mais atendem à sua estratégia principal.

“A música continua muito importante no portfólio da Globo, mas acreditamos que é um bom momento para sairmos do negócio tradicional de gravadora e nos concentrarmos na estratégia D2C”, diz Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo, frisando que a gravadora é um negócio “sólido e rentável.”

Fundada em 1969, a Som Livre tinha o objetivo principal de pôr à disposição do público as trilhas sonoras das novelas e minisséries da Rede Globo. Nas suas primeiras décadas de existência, apesar do lançamento de artistas individuais, o grosso do negócio da gravadora foi baseado em trilhas sonoras e compilações.

Com a entrada em cena da música digital via internet, no início dos anos 2000, primeiro por meio de downloads e mais à frente com o streaming, a empresa percebeu que essa linha de negócios não era sustentável, lembra Marcelo Soares, diretor-geral da Som Livre.

Há dez anos, a Som Livre fez uma mudança em seu modelo de negócios, migrando seus investimentos para a gestão de talentos. Passou, também, a atuar em diversas plataformas.

“Com esse entendimento de que compilação não seria mais um negócio sustentável, a gente precisou entrar num negócio de realmente contratar artistas, desenvolver artistas e trabalhar diretamente com o elenco, o talento. E a nossa aposta foi essa: de gerir conteúdo, ter propriedade de conteúdo”, explica Soares.

“O Brasil é um mercado onde a música local representa quase 70% do consumo total. A Som Livre, com foco integral na música brasileira, cresceu por mais de dez anos seguidos numa velocidade maior que a do mercado”, acrescenta o diretor-geral da Som Livre.

A gravadora revelou talentos como Djavan, Rita Lee e Novos Baianos e conta hoje com um elenco ativo de cerca de 80 artistas.

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Imagem extraída da Web.

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