Eu estava sem tempo para escrever sobre a garotinha Larissa (que luta contra o câncer), apadrinhada pelos atletas Anthony e Gabriel durante a Copa São Paulo, e que faziam gols em homenagem a ela durante a competição. Mas o faço agora com rápidas considerações:
- Não é que os jovens atletas convenceram os demais colegas a rasparem a cabeça como a menina, que é careca logicamente por efeitos da quimioterapia necessária? Que maturidade dos jogadores!
- Parabéns à Diretoria do Sao Paulo que bancou a presença da menina na cidade de São Paulo, bem como a presença dela nos vestiários e na comemoração do título.
- O Palmeiras, dias atrás, fez algo parecido com o garotinho deficiente visual Nicolas, e estendeu aos demais colegas de tratamento dele a presença em seus jogos. Igualmente louvável e que se tornem comum aos clubes tais atos.
Do resto que gostaria de escrever, achei algo à perfeição que complementa o que penso. Abaixo:
Extraído de: https://blogdopaulinho.com.br/2019/01/26/sao-paulo-seria-campeao-da-copinha-mesmo-se-nao-tivesse-sido/
SÃO PAULO TERIA SIDO CAMPEÃO DA COPINHA, MESMO SE NÃO TIVESSE SIDO
O São Paulo, com algum sufoco, conquistou a Copa São Paulo de Juniores ao empatar com o Vasco da Gama, em dois a dois (vencia por dois a zero), superando os cruzmaltinos nos tiros livres da marca penal.
Um presente para o clube que comemorava, junto com a cidade que leva seu nome, a data de fundação.
Mas, mesmo que o título não tivesse ficado com o clube de Morumbi, o generoso gesto dos atletas tricolores, que entraram em campo com a cabeça raspada, em solidariedade à menina Larissa, que há dois anos luta pela vida, acometida por um câncer de cérebro, valeria como título.
O melhor momento do futebol brasileiro, contando todas as categorias (profissional, inclusive), neste início de 2019.

