Reparou como os combustíveis tiveram os preços majorados nestes últimos dias?
Em alguns lugares, já se fala na venda da Gasolina parceladamente no cartão. Pudera, está caro para encher o tanque dos carros.
Você sabia que em 10 meses já subiu 42% o valor do Petróleo em geral no Brasil? Tivemos cinco aumentos seguidos, de percentual alto, somente nesta semana (por culpa da alta do dólar, segundo a Petrobrás.
Isso fez com que o consumo do Etanol aumentasse por ser um produto mais barato. Conclusão: aumentou o consumo, aumentou também o preço do litro devido a menor oferta.
Talvez não se tenha dado a devida importância, mas o combustível que mais sentiu os sucessivos reajustes foi o Óleo Diesel (que move o Brasil). Com isso, encarece-se o frete e consequentemente os produtos.
Mas fiquemos tranquilos, pois, segundo o Governo, a inflação é de apenas 0,5% ao mês…
No Rio de Janeiro, pasmem, já está próximo de R$ 5,00 / litro.
Abaixo, extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/05/16/preco-gasolina-posto-combustivel-petrobras-consumidor-bomba.htm
GASOLINA ESTÁ TÃO CARA QUE POSTO PARCELA COMBUSTÍVEIS EM 6 VEZES NO CARTÃO
Por Marcela Lemos e Cristiane Bonfanti
No Rio, etanol com desconto. Em Brasília, combustível parcelado em até seis vezes sem juros no cartão de crédito. Os postos têm apelado para promoções para não perder a clientela com a gasolina perto dos R$ 5.
Nesta terça-feira (15), a Petrobras anunciou uma nova alta nos preços da gasolina para as distribuidoras. Desde 3 de julho, quando a estatal adotou sua nova política de preços, a gasolina vendida nas refinarias já subiu 50,04% e o diesel, 52,15%. O salto ficou bem acima da inflação do período, que foi de 2,68%.
Em um posto BR na avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, a gasolina aumentou R$ 0,20 por litro nesta semana: passou de R$ 4,769 para R$ 4,969. O preço fez muita gente desistir de encher o tanque.
Na mesma avenida, um posto Ipiranga também vendia gasolina por R$ 4,969. Para não desagradar tanto os clientes, fez uma promoção de etanol, que baixou de R$ 3,699 para R$ 3,399.
“A gente tenta convencer o motorista de carro flex a abastecer com álcool. Alguns ficam aqui pesquisando na internet e fazendo conta para saber se vale a pena”, disse um dos funcionários.
PARCELADO EM 6X NO CARTÃO
Em um posto Shell em Brasília, a saída encontrada foi facilitar o pagamento. Desde 2006, o posto parcelava o pagamento em três vezes no cartão de crédito. Agora, aumentou para até seis vezes.
O posto mantém o mesmo valor para os pagamentos à vista e no cartão de crédito. Desde segunda (14), o preço da gasolina comum passou de R$ R$ 4,159 para R$ 4,469.
‘R$ 100 DE GASOLINA NÃO REPRESENTAM NADA’
O estudante Gabriel Mendes, 22, diz que as pessoas ficam reféns da alta dos combustíveis. “Em Brasília, não temos como andar a pé. Eu uso o carro para tudo e tenho de arcar com o custo.”
Para o engenheiro Marcello Gusmão, 37, do Rio, está inviável manter o carro rodando. Ele diz que passou a usar o veículo apenas três vezes por semana.
POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS
Desde 3 de julho, a Petrobras adota uma política que prevê reajustes nos preços dos combustíveis com mais frequência, inclusive diariamente, nos preços dos combustíveis vendidos nas refinarias. As mudanças de preços acontecem nas refinarias, e podem ou não ser repassadas pelos postos para o consumidor.
Segundo a estatal, a ideia da nova política é repassar as variações do dólar e do petróleo no mercado internacional e, com isso, competir “de maneira mais ágil e eficiente”.
A política de preços da Petrobras foi alvo de críticas no passado, principalmente no governo da presidente Dilma Rousseff. Quando a cotação do petróleo no mercado internacional caiu a níveis históricos, a Petrobras decidiu não repassar essa queda para o preço dos combustíveis. Ao importar combustível mais barato e vendê-lo pelo mesmo preço de antes, os ganhos da Petrobras com a revenda aumentaram.
Na época, críticos afirmaram que, ao manter os preços artificialmente, o governo estava usando a política de preços para recuperar parte do que perdeu quando o petróleo estava caro lá fora –e o preço não subiu aqui– e para tentar aliviar as contas da Petrobras, em meio a um endividamento muito grande da companhia.

Posto em Brasília parcela combustível em 6 vezes no cartão





