Leram a Coluna “De Prima” do Jornal Lance de hoje?
As equipes brasileiras que estão classificadas para a próxima fase da Libertadores da América não querem a utilização do árbitro de vídeo na competição.
Motivo?
Eles crêem que o tempo de treinamento para os árbitros que trabalharão com esse equipamento é insuficiente para o bom uso.
Em tempo: o árbitro brasileiro que mais tem trabalhado na Libertadores é Wilton Pereira Sampaio (que apitará Grêmio x Corinthians no próximo domingo). Já Sandro Meira Ricci é o brasileiro que tem atuado como VAR pela FIFA na Copa das Confederações. Esses dois juízes seriam utilizados pela Conmebol para a função de vídeo-árbitro na Libertadores, se for mantida a ideia da Conmebol.
Me preocupa o seguinte: Juan Antonio Pizzi, treinador da Seleção Chilena, disse em um dos jogos da Copa das Confederações neste ano: “o grande problema do árbitro de vídeo é a cultura”, ao falar sobre as reclamações de determinados selecionados e a passividade de outras equipes.
Imaginaram em alguma das “Arenas Havaianas” (em referência aos estádios ruins e aos chinelos arremessados pelos torcedores selvagens de alguns clubes sulamericanos) quando o jogo ficar parado e a decisão for pró-clube visitante?
E você, o que acha: deve-se utilizar o VAR nas próximas fases da Libertadores ou não?
A propósito, Gianni Infantino, presidente da FIFA, está feliz com o vídeo-árbitro e tem embaixo dos braços um “pacotão de mudanças da regra a ser estudado”. Clique aqui para conhecê-las (será um novo esporte?), em: http://wp.me/p55Mu0-1vC

