Tudo depende da boa ou má vontade para se avaliar um trabalho que se inicia. Digo isso pois Rogério Ceni mostrou métodos não usuais em seu primeiro dia como técnico.
O hiato do mundo do futebol de 1 ano, passando de jogador para treinador, não foi vazio. Ele estudou e se preparou. Quando entrou em campo, inovou: atividade de alta intensidade (com modelo da NFL) e já iniciando os treinos com bola.
Se tal radicalização for feita por um desconhecido, alguns chamariam de “Professor Pardal”. Se feita por um estudioso, é chamado de “Revolucionário”. Se feita por um veterano, está “fugindo do usual”.
Para os que gostam do futebol-ciência, Ceni começa com o pé direito deixando boa impressão. Para os arraigados à boleirice, é frescura que não dará certo.
Rogério conta com algo de positivo: não cai se perder os primeiros jogos pois tem respeito da diretoria. É por isso que terá tempo para trabalhar e pode mostrar serviço. Tende a frutificar positivamente!
Aliás, é curioso ver: o são-paulino crê piamente no sucesso. Os adversários, no fracasso! É nisso que habita a graça do torcedor – e sem violência física ou verbal!

