O presidente Paulo Nobre declarou que o Palmeiras não cai para a segunda divisão. E não cairá mesmo!
Por vários motivos: por pendengas financeiras em negociações de atletas e bate-bocas diversos, a diretoria do Atlético Paranaense detesta a diretoria do Vitória. Caso o Furacão se esforçasse e vencesse o Verdão no Allianz Parque, ajudaria o desafeto. É claro que no mundo do futebol as paixões e birras falam muito alto.
O Palmeiras completo em casa contra um desanimado Atlético, que nada almeja no torneio e entrará com time Sub23, é favoritíssimo; e se perder, deve ser rebaixado para a série C pela grande incompetência!
Para quem é supersticioso, boa notícia: a CBF escalou para apitar Leandro Vuaden, que apitou 3 vitórias e 1 empate do Palmeiras neste Brasileirão. Com um detalhe: teremos 3 delegados da CBF no jogo: Wilson Seneme, Nilson Monção e Alício Pena Jr!
Fico pensando: e os times que jogaram contra o Atlético Paranaense quando ele “jogava para valer”? Não reclamarão de tal fato? Se quem brigava para a Libertadores e perdeu ponto contra o Furacão, ou quem ainda briga para não cair e se deu mal contra os paranaenses, jogasse contra ele contra o Sub23?
Claro que os paranaenses não tem nenhuma culpa da classificação dos demais e deve defender seus interesses, antecipando férias, testando garotos ou simplesmente poupando o elenco. Mas que é uma distorção, lógico que é!
E se ao invés de Vitória x Santos e Palmeiras x Atlético Paranaense, tivéssemos Vitória x Palmeiras e Atlético Paranaense x Santos? O desfecho do campeonato seria outro?
É evidente que ninguém previa esse panorama no início do campeonato e que isso é inevitável. Mas não seria uma injustiça do torneio de pontos corridos, que inegavelmente é o que premia o melhor time ao longo do ano?
Fico imaginando se Bernie Ecclestone fosse presidente da CBF e criasse, assim como fez no cargo de chefão da F1, uma rodada só de clássicos valendo o dobro de pontos.
Uau…
Mas ainda prefiro a fórmula atual. E você?
