Em se confirmando Jorge Jesus como técnico do Atlético Mineiro, teremos os 3 principais clubes brasileiros na atualidade com treinadores lusos: Abel Ferreira no Palmeiras e Paulo Sousa no Flamengo.
A pergunta oportuna é: estão tão defasados os “professores brasileiros”, que os grandes clubes vão atrás dos seus profissionais em Portugal?
E convenhamos: nenhum dos 3 tem mercado na Europa em “grandão”: JJ é respeitado no Brasil e em Portugal, além do Oriente Médio; Paulo é coadjuvante por lá e Abel trabalhava no grego PAOK!
Qual o grande problema dos treinadores locais atualmente?
O ex-atacante Samuel Eto’o é o novo presidente da Fecafoot(Federação Camaronesa de Futebol), vencendo o atual presidente Seidou Njoya por 43 votos a 31.
Atletas que viram cartolas não necessariamente se tornam “craques” na nova função. Tivemos, como exemplo recente, Michael Platini na UEFA, envolvido em corrupção.
A pergunta é: qual jogador brasileiro poderia ser presidente da CBF, caso fosse possível tal escolha?
O Campeonato Brasileiro de 2021 foi marcado por muitas nuances. Vide a classificação final: o Atlético Mineiro, depois de 50 anos, levou o título (com muito investimento financeiro e após Cuca ter deixado Hulk na reserva– aliás, o experiente treinador mostrou que muitas vezes um “banco faz bem”, pois depois desse episódio, o atacante “voou em campo”).
Incoerências ocorreram: o então Campeão do Brasileirão 2020, Rogério Ceni, foi demitido do Flamengo após 6 meses de trabalho e 3 títulos. Coisas do futebol brasileiro… Vágner Mancini, com ótimo trabalho no América-MG, abandonou o time para ir ao Grêmio e foi rebaixado. Uma decisão complicada de uma questionável gestão de carreira…
Falando de Rebaixamento, o “Imortal” gaúcho amargurou seu 3o rebaixamento na história. Mas nada de lamentos: um time que fica 37 das 38 rodadas entre os 4 piores em um torneio tão longo, há de merecer. Além, claro, de contratações questionáveis, como veteranos com salário alto ou a repatriação de Douglas Costa visivelmente fora de forma e sem motivação. Aliás, nem só pela posição na tabela alguns times decepcionaram, mas pela Gestão em si, como o caso do São Paulo: iludido pela conquista do Campeonato Paulista, quase foi junto para a série B.
Em 2021, vimos também um excesso de vagas para as competições internacionais. Repare que o rebaixado que mais pontuou tinha quase 38% de aproveitamento, e o classificado para a Sulamericana pior pontuado (que foi o Cuiabá) entrou com 41% apenas. Como um time que ganhou menos da metade dos pontos disputados leva de prêmio uma vaga num torneio estrangeiro? A propósito, nessa conta que separou o rebaixamento da classificação distaram 4 pontos dos 114 disputados.
Na Libertadores (fase de grupos e pré) temos 3 paulistas, 2 mineiros, 2 cariocas, 1 paranaense e 1 cearense. Destes clubes, 3 “empresas” ou “quase-empresas”: o Red Bull Bragantino, que já é, e o Athletico Paranaense e o América-MG, ambos em processo de transformação (lembrando que além de um clube do conglomerado Red Bull, a Libertadores 2022 terá o Montevideo Torque, pertencente ao conglomerado CityGroup).
Quanto a arbitragem, tivemos dois momentos: o do Leonardo Gaciba com excesso de uso do VAR e o do Alício Pena com visível uso menor. Porém, ambos com o árbitro de vídeo sendo protagonista nas decisões, onde os árbitros preferiram a voz da cabine do que suas convicções.
O processo de renovação, forçado no 1o turno, sucumbiu no 2o. Dois árbitros tiveram uma atenção maior e não aproveitaram: Dênis Serafim, de Alagoas (lembram de Chapecoense x Flamengo?) e Felipe Fernandes de Lima, de Minas Gerais (com um enorme potencial, mas com um comportamento excessivamente vaidoso). Nas últimas rodadas, os árbitros ficaram em regime de internato na Granja Comary a pedido do presidente da CBF, saindo de lá somente para as partidas.
Aliás, como o cara faz para abrir mão dos seus afazeres profissionais por 21 dias para cuidar de uma carreira não profissional? Esse “profissionalismo de mentira” da CBF tinha que acabar, e ela assumir os custos trabalhistas de um grupo de elite de árbitros e bancá-los para poder cobrar melhor. Mas de nada adiantará com os cartolas que há décadas estão por lá comandando a arbitragem por trás de outros departamentos.
Muitas decepções dos “árbitros de nome” nesse ano. Anderson Daronco “picou” a maior parte dos jogos que apitou, marcando faltinhas duvidosas e travando a dinâmica das partidas. Raphael Claus marcou bola na mão em lance de cotovelo e de costas! D-U-V-I-D-O que faça algo assim em Copa do Mundo. E Marcelo de Lima Henrique, veteraníssimo, acabou sendo o melhor apitador da temporada.
Que 2022 seja melhor para todos dentro e fora de campo!
Se o jogador tem habilidade e a usa como recurso num jogo de futebol, ótimo!
Michael, do Flamengo, “matou a bola de letra”, a dominou e partiu para o ataque. Excelente domínio, usou seu talento em prol do time. Não debochou do São Paulo, embora Reinaldo tenha achado que sim. Aliás, o jogador estava nervoso pelo momento e quis tirar satisfação (e errou).
Fico pensando: talentosos atletas como Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, devem ser odiados por algum seguindo a lógica de que habilidade é “humilhação”.
Lembrei-me de Edmundo, que certa vez num jogo (talvez Vasco x Botafogo), parou em frente a um marcador e rebolou, chamando-o pra dançar. Isso é deboche!
Historicamente, os erros de arbitragem sempre existiram. E suas desculpas, idem.
Primeiro, tínhamos árbitros revezando como árbitros centrais e bandeirinhas ao mesmo tempo. E a queixa era: não se especializava ninguém, e o árbitro que bandeirava não ajudava seu colega do meio de campo por ciúmes.
Aí se separou: árbitro central “é do campo” e só faz “aquilo” (apita). Árbitro de linha (bandeirinha) se especializa como assistente. E…
A queixa passou a ser: a exigência física “ser muito grande”. Dividiu-se, então, o campo em duas metades e escalou-se dois árbitros. Ideia do Farah!Mas não deu certo…
Aí começou-se a falar de profissionalização! Nenhum sindicato pedia para que a CBF contratasse árbitros e os registrassem como funcionários, mas que eles se organizassem em cooperativas e recebessem através delas. Detalhe: os cartolas eram os mesmos, e isso durou pouco tempo, não melhorou a arbitragem e nem ajudou temporariamente os árbitros.
Vieram os AAA (os assistentes da linha de fundo). Dispensa-se comentários..
Tivemos então o Sorteio! Todo e qualquer cartola jogava a culpa no sorteio, dizendo que não poderia escalar os melhores e outras bobagens. Mentira, inúmeros artifícios foram criados para dribá-lo. Aí acabou o sorteio e veio a audiência pública. Qual a desculpa agora?
A desculpa foi: o VAR! Ou melhor, a adaptação ao VAR, que levaria tempo.
Os árbitros se adaptaram (ou tentaram) ao VAR, e tudo deu errado…
Aí criou-se o quadro específico de VAR, com gente especializada. Nada foi resolvido.
E agora?
A última desculpa (ou bode expiatório) foi o Gaciba. Demitindo-o, os problemas estariam resolvidos!
Mais uma mentira… o problema profundo é estrutural, de nomes que há anos estão na CBF e de muitas blindagem.
Como resolver?
Que tal instrutores estrangeiros? Ou melhor: europeus, pois Jorge Larrionda e Ubaldo Aquino (amados pela cartolagem local, não sei porquê), não dão certo.
Reinventemos a arbitragem. Urgente, para o bem do futebol.
O que dizer das ótimas campanhas de Fortaleza e Red Bull Bragantino? Há 4 anos, com gestões anteriores, estavam na 3a divisão nacional e hoje praticamente classificados para Taça Libertadores da América.
E vejam que interessante: Abel Ferreira e Renato Gaúcho (treinadores de Palmeiras e Flamengo) reclamam que o excesso de jogos prejudica seus times. Porém, Maurício Barbieri e Vojvoda(técnicos do Red Bull Bragantino e Fortaleza) também estão em duas competições (final da Sulamericana e semifinal da Copa do Brasil, respectivamente).
Verdão e Mengão reclamam de desfalques nos elencos(por convocações, contusões e outros fatores). Mas e o Massa Bruta e o Tricolor Cearense, ambos têm um plantel mais numeroso do que esses grandões?
Por fim: o Alvi-verde e o Rubro-negro tem orçamentos milionários, não há como negar. Nesse quesito, o Toro Loko deu asas ao clube do Interior Paulista e somente o Fortaleza tem recursos mais modestos. Porém, vale a máxima que sempre gosto de cunhar: Competência Financeira não significa necessariamente Competência Administrativa! Ou seja: há de saber “gastar bem” o seu dinheiro, além do propósito destinado a ele: ganhar títulos, fazer marketing, criar receitas futuras, galgar novos torcedores-consumidores…
Alguém, por último, pode questionar: Fortaleza e Red Bull Bragantino não tem a mesma pressão que Palmeiras e Flamengo. Ora, isso é relativo: o 1o tem a pressão local, de grande torcida no seu Estado; o 2o, a pressão de quem coloca a grana (além da torcida da sua cidade), afinal, é um clube empresa.
Uma curiosidade, na arte-abaixo do site RBB em seu Facebook: no Brasileirão 2021, o time de Bragança Paulista não perdeu de nenhum co-irmão estadual. Vide abaixo:
Há 1 ano, Jurgen Klopp, treiandor do Liverpool, ressaltou que o brasileiro Roberto Firminoera fundamental para seu time por conta de suas funções táticas. Declarou:
“Um time de futebol é como uma orquestra, e ele toca 12 instrumentos”.
Neste domingo, após a vitória do seu time por 5×0 contra o Manchester City de Cristiano Ronaldo (com 3 gols de Salah), disse Klopp:
“Salah ganhou muita atenção e de forma correta, mas tenho a certeza de que quando Firmino parar de jogar, as pessoas que entendem de futebol irão escrever livros sobre a maneira como ele interpreta a posição de falso nove. Ele é um conector. O melhor atacante defensivo que já conheci em toda a minha vida. Um atleta muito importante para a gente. Ele é um caçador de bolas, muito inteligente taticamente, capaz de jogar nos espaços mais apertados e tomar boas decisões rapidamente. E além disso, ele marca gols.”
Que moral, não? A questão é: por que ele não consegue render / ser elogiado quando atua pela Seleção Brasileira? Seria o esquema de jogo?
Repercute muito a frase do treinador português Jorge Jesus, sobre o que ele fez no futebol brasileiro (vide abaixo), em evento na Europa ontem.
É lógico que ele superdimensionou as coisas, mas cá entre nós: JJ não “sacudiu” os treinadores brasileiros?
Vide que quando ele começou a se destacar, houve muita ciumeira. E é inegável que ele trabalhou com algo que é uma realidade brasileira: a deficiência na preparação da parte tática do jogo.
Para mim, não tem muita mentira no que ele disse, apenas uma falta de humildade.
Os treinadores Abel Ferreirae Hernán Crespo tiveram bastante tempo para ajeitar suas equipes durante os últimos dias (coisa rara a ambos). Porém, tanto nas escalações quantos nas substituições, eles estão sendo contestados.
O português e o argentino são novatos na carreira (embora experientes no mundo da bola). Mas me lembro de Vanderlei Luxemburgo “no auge”: com 3 minutos de “parada técnica” inventada por Eduardo José Farah no Paulistão, ele mudava o jogo! Os citados aqui, respeitosamente, estão “complicando” ao invés de “melhorando” suas equipes nos períodos que têm.
Será que suas diretorias (Palmeiras e São Paulo) darão a eles segurança ao longo do Brasileirão, ou correm risco de demissão?
O Brasileirão de 2020, lembremo-nos, terminou nesse mesmo ano, 2021. E os dois únicos técnicos que terminaram o torneio (há tão pouco tempo) e que continuam nos mesmos clubes são Abel Ferreira (Palmeiras e Maurício Barbieri (Red Bull Bragantino).
Aliás repararam quantos estrangeiros estão trabalhando no Brasileirão nesta temporada? E nenhum “não-brasileiro” foi demitido em 2021.
Temos 7 treinadores de fora do país atualmente: no Bahia, o argentino Diego Dabove. No Fortaleza, o argentino Vojvoda. No Sport, o paraguaio Gustavo Florentín (repare que somente o Ceará, dos nordestinos, não tem um gringo). No São Paulo, o argentino Crespo. No Palmeiras, o português Abel. No Internacional, o uruguaio Diego Aguirre. No Athletico, o português Antonio Oliveira. Lembrando que Jorge Jesus e Sampaoli, dos estrangeiros de edições passadas, também não caíram de Flamengo e Atlético mas sim pediram demissão. Jesualdo deve ter sido o último estrangeiro a ser demitido (no Santos FC).
Será somente a questão de “recursos financeiros, oportunidade e competência”, ou não temos mais tão bons nomes no Brasil?
Nada contra a chegada de estrangeiros – se foram melhores do que os nacionais. Em mesmas condições, lógico, defenderia treinadores brasileiros pela questão de renovação.
Se fosse um Flamengo x Corinthians, um Gre-Nal ou algo dessa grandeza (de apelo Nacional), repercutiria muito mais; só que como tem apelo Regional, o jogo Chapecoense x América nesta segunda-feira passou “meio batido”, mas pode ter sido considerado o pior jogo do uso do VARno Campeonato Brasileiro 2021.
O que eu quero chamar a atenção é: nesta última semana, os árbitros passaram por imersões, treinamentos intensivos e concentrações TREINANDO o uso do VAR em Águas de Lindoia-SP, no espaço onde a CBF aluga para o “desenvolvimento do uso do árbitro de vídeo” (aliás, as fotos da confraternização dos términos do evento são muito bacanas). Também faz 15 dias que inaugurou-se o Centro de Excelência da Arbitragem, na sede da CBF.
Se tanto dinheiro está sendo gasto; se treinamento existe– mas os resultados não aparecem – conclue-se que:
A mão de obra é ruim (os árbitros);
O dinheiro está sendo mal gasto;
Quem treina os árbitros, não sabe ensinar.
Já é hora de repensarmos o uso do VAR ou não no Brasil (o que é permitido pela FIFA), com a seguinte justificativa: está valendo a pena ou não?
Do jeito que está, é mais barato e mais justo esportivamente falando não usá-lo.
Na semana em que tivemos muitas queixas contra a arbitragem sul-americana, o jornal Olé noticiou que o chefe dos árbitros da Conmebol, o brasileiro Wilson Luís Seneme, houvera sido demitido.
Muita gente deu como certa a queda (que não ocorreu) e outros corrigiram a infirmação. Mas o que aconteceu?
Seneme não caiu, embora a pressão era (e é) grande. Afinal, veja o número de equipes brasileiras e de argentinas classificadas para a próxima fase da Libertadores da América. No futebol, federações e clubes nunca fazem “mea culpa” e procuram sempre um bode expiatório para justificar sua incompetência.
Mas considere:
1- Erros e acertos acontecem aos montes na arbitragem. E se destaque as queixas de Boca Juniors e Cerro Porteño contra Atlético Mineiro e Fluminense. Mas quantos outros equívocos (tão ou mais cabeludos) já ocorreram no torneio ao longo dos anos e não tiveram a mesma repercussão? Dependendo da “vítima”, o volume de reclamações aumenta mais.
2- Por ser brasileiro, Seneme conta com a antipatia dos países de língua espanhola (uma situação histórica no futebol do continente: Brasil vs Demais). E a costumeira pressão da AFA sobre a Conmebol sempre fez efeito. Não dá para deixar de lembrar das peripécias de Nicolas Leoze Carlos Alarcon… o aceite de pedidos é fato público, onde vira-e-mexe a história nos mostra picaretagens.
3- O nível da arbitragem sul-americana é baixo atualmente.Os melhores estavam na Copa América, e por conta do calendário apertado, foram escalados nos jogos (que foram polêmicos), a “segunda linha” dos juízes do quadro internacional.
4- A grande questão para a manutenção de Seneme é: a CREDIBILIDADE! Ele, diferente dos demais gestores que ali passaram, tem a fama de honesto. E os clubes sabem de tudo isso(que Seneme faz o que pode, que não aceita pedidos e que não existe um bom nome à disposição). Portanto: por enquanto (pois a pressão realmente é enorme) Seneme não cai. Se cairá num futuro próximo, não creio. A médio e longo prazo, pelos antecedentes da Conmebol (veja o número de ex-presidentes envolvidos no FIFAgate), não duvido.
A verdade é: ter alguém que não diz “Amém” aos argentinos é irritante para a cartolagem hermana.
Quando a fase é ruim, nada dá certo. Prova disso é o inferno que vivem Botafogo e Vasco da Gama na série B – ambos sem técnico e lutando para não ficarem mais um ano longe da elite.
Especula-se que Lisca, Dorival Júnior e Vanderlei Luxemburgo recusaram o Fogão. Já o Time da Colina deve se preparar para recusas como as recebidas pelo seu co-irmão.
Times historicamente grandes, que não conseguem um título de expressão há um bom tempo, precisam se reinventar dentro e fora de campo. Mas como fazer isso sem dinheiro e/ou competência administrativa?
A pergunta que se deve fazer é: os dois cariocas estão vivendo uma prolongada fase ruim ou já se pode admitir que estão em uma nova e definitiva realidade de queda de patamar, diferente de seus rivais Flamengo e Fluminense?
Depois da Copa América e da Eurocopa, tanto Conmebol e UEFA fazem suas avaliações sobre o trabalho dos árbitros.
Na América do Sul, notou-se a dificuldade de coibir a indisciplina dos atletas locais(que é uma questão cultural). Partidas razoavelmente apitadas, com “aceite” de milonga. Destaque positivo para Raphael Claus, que imagino: poderia ter sido escalado à final caso a Seleção Brasileira fosse eliminada em fases anteriores.
Na Europa, jogos com comportamento melhor dos jogadores e árbitros usando muito melhor o ferramental tecnológico à disposição: ou seja, o uso correto do VAR como auxílio – e não substituição de decisor – à arbitragem. Destaque para as ótimas atuações do alemão Félix Brych (do pênalti dificílimo – mas correto – de Inglaterra x Dinamarca) e Björn Kuipers, o holandês da decisão.
Pós competições continentais, o objetivo é único: escolher definitivamente os árbitros para a Copa do Mundo do Catar em 2022.
No Brasil, o goiano Wilton Sampaio e o paulista Raphael Claus estavam sendo trabalhados há algum tempo – ora se falando que o goiano Sampaio poderia ir como VAR (embora tenha sido criada uma lista de “árbitros especialistas em VAR” internacional), ora como árbitro principal. Até pelas atuações e escalas, parecia-me que Claus seria “bola cantada”, já que estava em melhor fase e sendo melhor preparado.
Entretanto…
A iniciativa da FIFA em criar um “evento inclusivo” mudou tudo: desejando mostrar a diversidade, a meritocracia e até mesmo a força feminina num país machista, escalou a paranaense Edina Alves Batista para o Mundial de Clubes no Catar. E deu certo! Ela, que já estava apitando muito bem no Campeonato Brasileiro, deu conta do recado e foi aclamada por torcedores, jogadores, árbitros e imprensa. Atuou corretamente e atingiu todos os índices físicos exigidos.
Para muitos, a “inclusão” foi uma jogada de marketing. Que seja! A meritocracia valeu mesmo assim. Só que voltando ao Brasil, Edina teve uma superexposição e desencadeou ciúmes e discriminação por sexismo. Muitos homens que deixavam de ser escalados usaram o argumento mesquinho de que “só porquê é mulher”…E a torcida para que ela errasse em campo, por muitos, aconteceu. Vide o episódio complicado envolvendo Internacional x Red Bull Bragantino (para não nos alongarmos, aqui neste link: https://wp.me/p55Mu0-2OK).
Apesar do árbitro Leandro (citado na matéria acima) ser punido e Edina voltado a apitar, ela foi escalada como primeira mulher a apitar na Libertadores da América Masculina, além de ter sido confirmada nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas suas escalas no Brasil, contraditoriamente, “minguaram”.
No Paulistão, Claus trabalhou nas finais da A1, e Edina na A2.No Brasileirão, escalas normais para Claus antes da ida à Copa América. Para Edina, nenhum clássico nacional, mas jogos “menos apelativos”. Sua última partida foi Cuiabá 2×2 Ceará, onde ela expulsou Pepê (jogador do time mandante) pelo 2o cartão amarelo ainda no 1o tempo CORRETAMENTE.
A questão é:
Se Edina continua com o rendimento físico dentro do exigido, está bem tecnicamente (comprove assistindo os jogos dela) e disciplinarmente está cumprindo a regra sem fazer média, por que está em jogos “tão escondidos”?
Uma impressão particular que tenho: Raphael Claus irá para a Copa do Mundo, representando o Brasil. E Edina Alves irá também, como árbitra convidada pela FIFA – e o que aparecerá de dirigente de arbitragem dizendo que o mérito dela é fruto da “confiança da Comissão de Arbitragem”… não tenha dúvida disso.
Em 2019, eu achava que o Brasil poderia ter um rumo positivo. Torci, mas me decepcionei – em especial com a truculência, má gestão da pandemia e o grande fator de oposição do Governo Bolsonaro: o cidadão Jair Messias!
Alguns bons ministros sustentam a atual gestão, que sofre com as bobagens desnecessárias ditas pelo presidente (como dizer que a vacina do Butantan não funciona, o descrédito no uso de máscaras, a omissão nas denúncias de seus pares ou ainda que “se não tivermos voto impresso, não tem eleição”).
Uma pena que seja assim. Quero uma presidente competente, honesto e que tenha credibilidade, e não vejo nenhum pré-candidato preenchendo essa lacuna.
Compartilho esse texto de 3 anos:
TODOS QUE GOVERNARAM REVOLUCIONARAM O BRASIL?
Um dia, FHC disse que revolucionou o Brasil com o Plano Real.
Outro dia, também Lula alardeou que revolucionou a nação com suas ações administrativas enfatizando em seu discurso dizendo “nunca antes nesse país”.
Outrora, foi a vez da presidente Dilma Roussef, em entrevista à TV Al Jazeera (dê um Google para achar essa pérola) bater na tecla de que promoveu uma revolução social democrática em sua administração.
Por último, Michel Temer diz que mudou os rumos do país ao assumir a Presidência, revolucionando os caminhos da crise em rumo do crescimento econômico e da geração de emprego.
Ok, todos fizeram algumas coisas, acertando e errando. Mas com esses 4 últimos “revolucionários”, o Brasil continua igual em péssimos índices sociais e de corrupção.
Gozado, onde está essa revolução de fato? Será que ela virá DE VERDADE com Bolsonaro, ou teremos mais do mesmo? Afinal, esperar até 2022 para que um novo comandante tente de novo, vai ser dose. Mas confesso ter receio na competência de Jair, respeitosamente falando.
Se tudo o que se propagandeia é verdade, seriamos o Canadá, a Noruega, o Japão…
Na minha esteira, enquanto eu estava correndo e ouvindo meu rádio, escutei durante a canção “Utopia” do Padre Zezinho SCJ (mítico sacerdote da música católica), ele pausando a apresentação e falando sobre a “responsabilidade e a competência de quem leva uma mensagem”.
Disse:
“Não é porque você está na televisão, que você é melhor ou pior do que alguém. A única diferença dos outros que estão fora da grande mídia é que a sua ‘fala’ vai mais longe”!
Sensacional. Serve para todas as atividades profissionais que tem espaço na TV (independente de crenças ou descrença)… Precisamos de humildade. Carecemos de senso de didática. Necessitamos de vozes diversas para crescermos e aprendermos.
Diante de tudo isso, tenhamos a certeza: somos competentes com ou sem repercussão – e isso nos faz importantes para nós mesmos!
Quando se vai escalar um árbitro para um jogo importante, você avalia algumas nuances. Por exemplo: a importância das equipes. Em qualquer clássico, haverá sempre a preocupação de colocar um juiz que tenha boa qualidade.
1- Especificamente para o Majestoso desta 4a feira: se Corinthians x São Paulo estivessem em condições mais tranquilas(não sendo pressionados pelo mau futebol apresentado e pela pontuação na tabela de classificação), você poderia confiar a partida a algum jovem talento, como algum aspirante à FIFA, a fim de testá-lo (afinal, escalar um árbitro com potencial somente em jogos medianos e nunca em um clássico é deixar de submetê-lo à prova de fogo). Sem torcida nas arquibancadas, melhor ainda para tal teste!
2- Porém, se estivessem brigando pela liderança do campeonato nas rodadas finais, você escalaria o “bola da vez”: aquele árbitro que está sendo escalado constantemente nos jogos da TV aberta e que está em ótimo momento, independente de ser da FIFA ou não. Você escolhe o que está em “boa fase”.
3 – Dito tudo isso, você chega à real situação do jogo de hoje: equipes com os bastidores fervendo e cobrança de resultados melhores, onde ninguém quer perder para não assumir o “estado de crise”. Quem deve apitar? Você não se socorre ao jovem árbitro para testá-lo (há risco de sucumbir aos atletas mais veteranos), nem ao “bola da vez” (que de tanto estar exposto, pode se preocupar com o protagonismo e isso nunca é bom), mas sim aos que “resolvem o problema”– pela experiência e pelo nome conquistado).
4 – Sendo em SP, a primeira opção seria Raphael Claus (que não pode apitar pois está na Copa América). A segunda seria Flávio Rodrigues de Souza, que nas últimas semanas teve um excesso de escalas da FPF envolvendo essas equipes e no seu último Majestoso vimos um empate modorrento (então é melhor evitá-lo). A 3ª e a 4ª seriam Luiz Flávio de Oliveira (mas que já está escalado no “Fla-Flu paulistano de domingo”) e Edna Alves Batista (que não tem tido a mesma confiança em jogos de importância na CBF). Sobram, portanto, os árbitros da categoria “Masters”, que são os ex-FIFAS experientes. Sem pensar muito: Leandro Pedro Vuaden (que foi o escalado).
5 – A escala é ótima (ele é a melhor opção disparado), pois:
A) Tem a confiança de quem o escalou, seu conterrâneo gaúcho “Leonardo Gaciba”.
B) Estará realizando seu jogo 242 no Brasileirão da 1a divisão em 20 anos de carreira, superando Dulcídio Wanderley Boschila (241 jogos) e entrando para os 10 árbitros mais escalados da história (Heber Roberto Lopes, Carlos Eugênio Simon e Arnaldo César Coelho são os Top 3 – Vuaden se aproxima das marcas de Wilson de Souza Mendonça, o 8º, e José de Assis Aragão, o 9º).
C) Ontem ele completou 46 anos, e está de bem com a vida. Isso pode parecer pouco, mas ajuda.
D) Nessas condições, fica a observação: o árbitro não tem que mostrar mais nada para ninguém, pode apitar sem amarras e tomar decisões sem fazer média ou se preocupar com reclamações. Prova disso: o relatório “descomprometido de pudores” com “os dizeres escritos claramente” feito contra Cuca, expulso pelo Atlético Mineiro).
Diante de tudo isso, fica a dica aos jogadores e atletas: joguem bola, evitem cartões ou reclamações.
O único problema da Fórmula Indy é que a prova é cansativa… para o telespectador comum, como eu, “valem as voltas finais”. Mas, lógico, para os aficcionados, ela é sensacional da primeira volta até a bandeirada.
O que falar de alguém que ganha 4 vezes a mais emblemática prova de automobilismo do mundo? Sem contar com a capacidade dos EUA de realizarem grandes eventos – com muito público, pois ela estão vacinados!
Eu sou defensor inconteste do clube-empresa, seja para os pequenos clubes formadores(um exemplo bacana: o Metropolitano, de Jundiaí, que tem seus objetivos bem claros dentro dos seus propósitos em revelar atletas) ou para os grandes conglomerados(o City Group, dono do Manchester City e outros tantos times, é o exponencial: vide o magnífico CT construído para o Montevideo City Torque, sua recente aquisição).
Se o propósito é ter lucro, ganhar títulos, apresentar talentos jovens, fazer marketing ou simplesmente sobreviver, não importa. Importa é que a realidade está aos nossos olhos e será inevitável no futuro: os grandes de hoje não serão necessariamente grandes daqui há 20 anos!
Quando estamos na história, não a percebemos acontecer com profundidade. Nos anos 60, o inglês Nottingham Forest era campeão da UEFA Champions League. O Nuremberg era o “grandão” da Alemanha, e o Botafogo servia a Seleção Brasileira (em seus melhores anos) com metade do seu plantel. E hoje, como estão esses outroras incontestáveis clubes grandes?
Escrevemos sobre “grandeza dos clubes” quando o próprio Botafogo caiu, e abordamos os “conglomerados de clubes-empresas” aqui: https://wp.me/p4RTuC-teV.
Pois bem: o Red Bull Bragantino tem feito muito bem a sua parte, classificado para a segunda fase da Copa Sulamericana após uma combinação de resultados e sua vitória fora de casa contra o Tolima (somente o 1o do grupo se classifica nesta competição). E os demais brasileiros, o que fizeram? Vide o Corinthians, eliminado logo no quarto jogo dos seis existentes.
A fase de maior conquistas de títulos do Paulista de Jundiaí (se considerados os anos de parceria em relação à proporcionalidade dos anos de sua centenária história) foi como clube-empresa junto à Parmalat, quando o time mudou o nome para Etti Jundiaí – e deixou, além dos acessos no Brasileirão e no Paulistão (com títulos nas divisões inferiores), a semente que frutificou na Copa do Brasil. Depois da co-gestão e da colheita desses louros, sucumbiu à quarta-divisão estadual.
Diferente de co-gestão, o Red Bull é dono dos clubes que administra. E é essa a nova tendência: clube ter dono, como na Inglaterra, na Itália, nos EUA…
Engana-se que o futebol não muda. Ele é dinâmico e não percebemos – dentro e fora de campo. Quem resistiu aos modelos WMde jogo, ficou para trás. Quem imaginaria o sistema de Cartões Amarelos e Vermelhos, substituições e impedimentos com dois atletas atrás da linha da bola nos anos 40? Como pensar que o poderoso Paulistano, tão campeão no Estado de São Paulo, seria uma lembrança no futebol paulista? Ou ainda: que nos tempos em que negros eram excluídos do futebol e que imperava o amadorismo(com a humilhação das histórias do pós-de-arroz), hoje possuiriam salários milionários por mês e estariam até jogando em seleções nórdicas?
Tudo se transforma. Talvez nossa geração não veja os “novos grandes”, mas ocorrerá com nossos filhos ou netos. Garotos de 12 anos não sabem que a Portuguesa, o América e o Bangu tinham certa frequência em 1as divisões, mas conhecem as escalações de Barcelona, Real Madrid ou PSG. Aliás, o que era (nem existia) o PSG nos anos 50? O Bayern era inexistente até os anos 70…
Mesmo se o Massa Bruta / Toro Loko não tivesse se classificado, o trabalho dentro e fora de campo é ótimo. Quiçá São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos fizessem isso…
Em tempo, é óbvio que existe resistência de alguns torcedores: dos que se apegam ao saudosismo, dos que relutam à modernidade em nome do “futebol-raiz” e dos que invejam o modelo e não o tem. À eles, a comparação é fácil: não usem o celular, mas sim o telefone fixo; não comprem Smart TVs, mas usem a de tubo; fiquem no Raio X e ignorem as Ressonâncias Magnéticas modernas. Ou, simplesmente, optem insistentemente pela máquina de datilografar ao invés do computador.
Os usuários desses equipamentos antigos (ou jogadores e torcedores de futebol) podem ser os mesmos, mas ficarão defasados com o passar dos anos até ficarem excluídos (ou serem bulinados) pelo tempo. Claro, o torcedor mais fanático não pensa em nada disso (até porquê o fanatismo impede a racionalidade).
IMPORTANTE: clube nos modelos tradicionais, se fica deficitário, empurra a dívida com a barriga. Clube-empresa, se tem prejuízo e não resolve, quebra. E isso significa: independente do modelo, a competência sempre deverá vir em primeiro lugar.
Eu sempre duvidei que Renato Gaúcho, apaixonado pelo Rio de Janeiro e que “não está precisando de dinheiro” (afinal, ganhou bastante nos últimos tempos), fosse aceitar a proposta do Corinthians (ainda mais à espera do Flamengo, já que nunca se pode esperar tranquilidade no relacionamento da torcida com Rogério Ceni).
Diego Aguirre também disse não. Aqui, fica a dúvida: questões financeiras, receio de elenco limitado ou descrédito com a diretoria? Qual teria sido o motivo da recusa?
Sylvinho disse sim. E no anúncio, ficou a propaganda que o “Corinthians é moderno” (vide abaixo).
Sinceramente? Acho um equívoco. O “moderno Tiago Nunes” foi dispensado pelo Timão. E, nesse momento, me causa espanto pois… qual a experiência de Sylvinho? Respeitosamente, acumulou derrotas e foi demitido no Lyon. Na Seleção Brasileira, estava “treinando” alguém?
Treinador que não pratica, perde a mão. Treinador que não tem experiência, só vai tê-la quando trabalhar. Mas logo de cara no Coringão?
Eu imaginava um nome “cascudo”, que pudesse “aguentar a pressão”. Mas não foi essa a linha da diretoria.
Fato: com dor, vejo que o Futebol está como a Política: não há um nome sequer que possa trazer união entre os pares / diferentes, mostrar honestidade e competência para dar credibilidade à coisa…
Diga: qual pessoa contempla, hoje, essas virtudes: congregar a todos, fazer a coisa certa e mostrar ética / lisura nos atos?
Responda pensando na Presidência da República e na Presidência da CBF e constate: a primeira, muito maior que a segunda, coincide na ausência de alternativas…
Discussões à parte: hipoteticamente, saindo Caboclo devido ao seu imbrolho (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-uPa), entraria o vice mais velho, o Cel Nunes. Mas qual cartola do mundo do futebol poderia ser um bom nome para presidir a Confederação Brasileira de Futebol?
Nosso suor sempre será recompensado – não se sabe a qual tempo – com alguma coisa boa: aprendizado, conquistas, valores…
Gosto sempre desse tipo de lembrete, como na imagem abaixo: “A luta em que você está hoje, desenvolve a força que você precisa amanhã”. (Autor desconhecido).
Julian Nagelsmann será o treinador do Bayern Münchenpara a temporada 2021/2022. Ele tem apenas 33 anos!
Não é surpreendente tal idade? Ele estava no RB Leipzig e substituirá Hansi Flick. Tem um curriculum muito bom, vide o que fez antes de chegar em Leipzig e estando lá, o resultado de seu trabalho.
Tomara que os atletas o respeitem! E se fosse no Brasil? Será que um treinador tão jovem teria amparo da diretoria de um time grande?
1- Raul Gustavo (SCCP) derrubou Gabriel Taliari (ITU)?
2- Jemerson tocou propositalmente a mão na bola?
3- Houve uma simulação do atleta do Ituanoapós tudo isso?
4- Antes disso, havia impedimento de alguém?
Edina Alves, a árbitra da partida, havia entendido que um “quase pé-alto do zagueiro corintiano” tinha atingido o atacante ituano e interpretou como lance temerário, marcando pênalti (de acordo com o áudio capitado na cabine do VAR, mostrado pela Sportv). Nada disso, nem toca o adversário para ser tiro livre direto, nem é “jogada perigosa” (como dito antigamente) para marcar tiro livre indireto dentro da área.
Nadine Bastos, comentarista da Rede Globo, entendeu ser mão de Jemerson e marcaria pênalti. Não foi isso também.
Flávio Rodrigues de Souza, o VAR, chamou a árbitra para analisar o lance que não era nenhum desses, mas uma simulação posterior. Errou também.
Depois de longos 8 minutose o acerto na decisão final (de cancelar a marcação do pênalti), fica bem claro que: é inadmissível que a árbitra tenha “jogado para o VAR” a decisão de confirmar ou não a marcação, e que isso tenha levado mais de 5’30” até ir, ela própria, à cabine para rever o lance. E depois disso, quase 2’30” para ela decidir diante do monitor.
O VAR não é um subterfúgio para tirar a responsabilidade do árbitro.Nem uma ferramenta para se reapitar o jogo. Tampouco, enfim, um instrumento para transferir o poder de decisão do árbitro para o VAR. O árbitro é a autoridade máxima da partida, e ao invés de esperar mais de 5 minutos para ir à cabine, ele deve resolver logo e tomar a decisão. É questão de inteligência, de não perder a dinâmica do jogo e nem estragar o entretenimento.
Tudo isso fez o jogo começar num dia e terminar no outro: sem prorrogação ou disputa de pênaltis. Um jogo simples, comum, só isso…
Esse quadro publicado pela TNT Sports é claríssimo: de que adianta o dinheiro, se você não geri-lo bem? De que adianta a força financeira, se a competência na execução é falha?
No esporte, especialmente no futebol, isso é uma verdade incontestável. Abaixo:
Uma interessante matéria da Revista Isto É (ed 2498, pg64-65) mostra que as maiores vítimas do desemprego no Brasil são os jovens, sendo que a faixa entre 18 e 24 anos retrata quase 30% de taxa de desocupação.
Como conseguir trabalho nesse cenário?
Somente se destacando, tendo flexibilidade e evitando a ansiedade!
Abaixo:
HÁ VAGAS PARA JOVENS
A taxa de desocupação chega a 28% na faixa etária entre 18 e 24 anos — a mais alta entre todos os segmentos no País. Saiba como aumentar as chances de encontrar trabalho
Por Bárbara Libório
Eles são as maiores vítimas do desemprego. Só no primeiro semestre deste ano, a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos alcançou 28,8%. No segundo semestre, embora tenha recuado levemente, permanece em 27,3%, o que equivale a 4,3 milhões de pessoas — a maior entre todas as faixas etárias segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Há espaço para eles no mercado de trabalho? Sim, há. Mas as oportunidades serão melhores para quem conseguir se destacar. O segredo está em como fazer isso.
Em momentos de recessão, com as empresas realizando ajustes no quadro de funcionários, é comum que elas prefiram manter profissionais mais capacitados que possam dar resultados imediatos. Hoje, segundo a consultoria Manpower, a proporção é de quatro jovens desempregados para cada adulto com experiência na função. A formação superior é o primeiro passo, mas não resolve o problema. Ainda que o diploma universitário seja capaz de dobrar as chances de empregabilidade, a conclusão de uma faculdade leva tempo— que aumenta se o jovem decidir fazer uma pós-graduação.
Dominar um idioma estrangeiro pode ser um atalho. “Na hora de recrutar profissionais a gente enfrenta grande dificuldade no nível de idioma”, explica Maria Sartori, gerente sênior da recrutadora Robert Half. “Muita gente sai da faculdade e se pergunta se faz uma pós, um MBA, ou investe no inglês. A coisa mais certeira a se fazer além da graduação é a fluência em um segundo idioma.”
Se o momento não é o melhor para encontrar rapidamente uma colocação, especialistas recomendam que os jovens aproveitem esse tempo para buscar especializações mais rápidas. Stephanie Zanini, de 26 anos, apostou em cursos que vão de atendimento a cliente a marketing pessoal e digital, além de aulas de como falar em público. “Acho que existem dois caminhos para conseguir um emprego: primeiro, o marketing pessoal, cuidar bem do Linkedin, ter um novo currículo; e o segundo é tomar café com muita gente, bater na porta dos lugares em que você quer trabalhar”, afirma. Em agosto a bacharel em Ciências em Tecnologia concluiu o processo seletivo de trainee da Vetor Brasil e trabalha hoje na Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.
Igor Castro, de 22 anos, também começou recentemente um programa de estágio de rotação em que ele passará pelas empresas Ambev, a McKinsey e Credit Suisse. Para ele, foi essencial para o sucesso a sensação de nunca estar satisfeito e buscar sempre algo mais. Na faculdade de engenharia, o jovem chegou a abrir uma startup de inovação e participou também da empresa júnior da USP. “Não é porque eu estava na USP que eu achava que ia aparecer a empresa dos sonhos”, afirma. “Eu entrei na empresa júnior para buscar mais, autonomia, liderança, responsabilidade.” Para Márcia Almström, diretora do ManpowerGroup, o contato com o mercado de trabalho deve começar cedo. “Quanto antes tiver contato, seja estágio ou trainee, melhor”, afirma. “A gente percebe que tem se postergado o momento do jovem entrar na corporação, fica para depois da pós ou do MBA, como se uma coisa tivesse que acontecer depois da outra, mas isso retarda o início da prática e faz o jovem sofrer mais dentro das companhias.” Os programas de estágio e trainee ainda são uma opção, mas também foram afetados pela crise. “Até três anos atrás, esses programas eram uma porta de entrada e 90% das pessoas permaneciam ali dentro. Hoje em dia percebemos que o índice de aproveitamento dos profissionais caiu drasticamente”, diz Sartori, da Robert Half.
FLEXIBILIDADE PARA MUDANÇAS
Apesar das deficiências, os jovens podem (e devem) usar a seu favor características inata, como o uso da tecnologia e a flexibilidade para mudanças. O setor de tecnologia da informação é, inclusive, um dos que mais contratam jovens. “É um mercado onde a inovação acontece de maneira mais rápida e o profissional mais jovem consegue acompanhar de maneira mais fácil”, diz Sartori. “Em TI as coisas ficam obsoletas muito rapidamente, então o profissional com mais experiência têm mais dificuldade com o ritmo frenético.”
Além do Linkedin, outras tecnologias podem ser aliadas na busca por emprego. O TAQE que capacita e recomenda jovens que estão entrando no mercado de trabalho. “Por meio de games (jogos), aulas e testes com linguagem adequada ao público jovem, usamos dados para entender a cultura das empresas, assim como o perfil dos candidatos”, diz Renato Dias, CEO do TAQE. “A partir disso, nosso algoritmo cruza essas informações para preenchimento das vagas, reduzindo o custo e tempo de contratação, além de melhorar índices de turnover e produtividade das empresas.” Foi assim que Gabriel Gregório, de 17 anos, conseguiu um emprego em setembro deste ano no atendimento aos clientes da rede Cimemark. Para ele, a ferramenta foi fundamental para garantir sua contratação: “A empresa não necessariamente seleciona o candidato com o melhor currículo, mas quem oferece o que ela precisa para aquela posição”, afirma.
Um último conselho para se dar bem no mercado de trabalho é aprender a lidar com a ansiedade. “Os jovens precisam entender que o mercado de trabalho não anda no ritmo dele, tem que ter paciência para as coisas acontecerem, não é em um ou dois anos que se conquista o mundo.” É importante, porém, começar agora. Com os novos ares da economia, o mercado de trabalho também começa a dar sinais de reaquecimento. Será a hora de colocar em prática o que se aprendeu nos tempos difíceis.
Fabiano Monteiro dos Santos tem apenas 23 anos e somente há 4 temporadas apita pela FPF. Fez sua 1a partida pela série A1 na semana passada, em Ponte Preta 0x1 Santo André.
Eu defendo a renovação da arbitragem e a oportunidade aos mais jovens, DESDE que seja alicerçada, sem “padrinhos interessados”, olhando o potencial e sem queima de etapas. Meritocracia, em outras palavras.
No ano passado, um árbitro que foi muito mal nos jogos que trabalhei observando e comentando, Flávio Mineiro, que teria potencial de ir bem com bastante treino e experiência, saiu da 4a para a 1a divisão e jogou fora sua oportunidade. A CEAF-SP o “queimou” por não saber o momento certo de dar a grande chance. Foi da mesma forma lançado como Fabiano, sem fazê-lo ganhar experiência o suficiente.
Há outros jovens: João Vitor Gobbie Demétrios Candançan, que elogiei bastante nas categorias menores. O primeiro está tendo mais experiência em outras divisões e solidificando melhor a carreira. O segundo está, igualmente a Fabiano, lançado “na marra”.
Se forem acima da média, aproveitarão a oportunidade. Mas o ideal é: passo-a-passo, paulatinamente, dando experiência para não perder talentos.
Abaixo, o choro de Fabiano na estreia que fez (nas rodadas iniciais é propício, mas num jogo da Ponte no Moisés Lucarelli, talvez nem tanto), e lembro: na arbitragem, não basta conhecimento técnico e bom desempenho físico. Precisa ter equilíbrio emocional, senão não aguenta o “tranco”.
Boa sorte aos novatos.
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
A ideia da FPF era perfeita para o Paulistão: uma central unificada para a equipe do VAR ter conforto e melhor desempenho, dentro da sua sede– evitando improvisos em estádios.
Porém, segundo a entidade, por problemas com a empresa que fornece os equipamentos, o VAR será nos estádios por duas rodadas. E já tivemos confusão.
No sábado à tarde, torci demais para o desempenho do jovem árbitro Matheus Candançan, pois o elogiei bastante nas partidas que comentei dele na 4a divisão e fiquei impressionado por ter sido lançado na A1 (São Bento x Mirassol). Entretanto, sofreu (além da natural pressão de uma estreia) pela falta de imagens do equipamento de vídeo. Foi tudo por áudio… O VAR falhou e não o ajudou.
No domingo à noite, São Paulo x Botafogo jogaram e o VAR Raphael Claus não conseguiu confirmar ou não o impedimento do gol do time de Ribeirão Preto, pois as câmeras não permitiram tal decisão. Prevaleceu a decisão de campo em confirmá-lo. Mas… o equipamento de última geração não deveria evitar as polêmicas e dúvidas?
Enfim: VAR descalibrado, câmeras insuficientes e pontos cegos. É um VAR tipicamente brasileiro… Ou você vê essas coisas com frequência nos diversos campeonatos mundo afora?
Acabou o Brasileirão, com polêmicas, “para variar”. Vamos lá:
1. Wilton Pereira Sampaio, que é árbitro da FIFA, precisou usar o VAR para desmarcar um pênalti em lance de mão que bate involuntariamente no braço de apoio do defensor que dá um carrinho. Como é que você, sendo da FIFA, vai entender absurdamente como um movimento antinatural da mão na bola?É casualidade! Provavelmente, isso é resquício daquela gafe da orientação da CBF em 2015, onde ela insistiu em que “quase tudo era mão infracional”.
Respeitosamente, foi falha grotesca do juiz, corrigido pelo VAR. O Internacional não pode acusar de erro a favor do Corinthians neste caso. Se vimos lances assim marcados como pênalti em outros jogos, lembremo-nos: nossa arbitragem é fraca atualmente e mal orientada, cometendo tais equívocos.
2. O Vasco recebeu os áudios do gol em que o Internacional fez e que estava com o VAR descalibrado (outra “jabuticaba brasileira”) e promete ir à Justiça para anular o jogo. O medo é: com dois cariocas rebaixados (Botafogo e Vasco da Gama), com a desculpa de que os prejuízos da pandemia fizeram o ano ser anormal (e foi anormal mesmo, mas para todos), tentar-se uma virada de mesa e cancelar o rebaixamento da edição 2020 do Campeonato Brasileiro.
3. Eu duvidava que o São Paulo vencesse o Flamengo pelo rendimento em campo, e não esperava que o Internacional não conseguisse superar o Corinthians, pelo fato do Timão estar se reconstruindo da péssima temporada. Errei, mas é essa a graça do futebol. E pense: o Tricolor do Morumbi perdeu do último colocado na segunda-feira, e na quinta-feira vence o campeão?Que lógica é essa?
4. A melhor árbitra do Brasil, Edna Alves, que ficou de fora dos jogos importantes na reta final do Brasileirão, está escalada como VAR em Guarani x Ituano pelo Paulistão. Que “motivante”…
Seria “prêmio” por ter se destacado no Mundial de Clubes da FIFA? Ciúme de homem por machismo, ciúme de mulher por vaidade, ciúme por competência… que não atrapalhem a carreira dela.
Nesta semana, terminamos mais um curso de capacitação pelo Sebrae. Lecionei a essa turma de Jundiaí sobre Empreendedorismo, Marketing, Finanças e Formalização do Negócio!
É muito bom ensinar, abrir horizontes e motivar essas pessoas sedentas de oportunidade e saber. Agradeço nestes momentos por ser professor.
Quando selecionadas as brasileiras Edna Alves e Neuza Back pela FIFA para oMundial de Clubes do Catar 2020, tal fato causou muita surpresa para muitos – devido ao ineditismo. Também houve ciúmes e, lamentavelmente, até torcida contra. Abordamos isso em:https://wp.me/p4RTuC-sLt.
Agora, finalmente, as juízes brasileiras são escaladas para a disputa do 5o x 6o lugar entre Al Duhail (Catar) vs Ulsan Hyundai (Coreia do Sul). Uma vitória!
Alguns amigos acham que é uma medida apenas para “fazer média”, devido a insignificância da importância do jogo (cá entre nós, jogo que vale o “título de 5o colocado” é realmente sem graça), dizendo que, se é para quebrar tabu, que seja em algo que tenha maior valor (como uma semifinal ou final).
Respeito tais pontos de vista, mas penso e reforço: é uma vitória para elas!
Quando foi que a FIFA escalou num torneio global um trio inteiramente feminino em evento mundial masculino entre profissionais? É uma “primeira vez”, uma quebra de paradigmas – que, tomara, seja “pra valer” – onde a meritocracia independerá de gênero.
O simbolismo disso é mais amplo: estarão em campo num local machista culturalmente, onde as mulheres daquela região do mundo são marginalizadas em boa parte das atividades.
Torcerei por elas, representando as mulheres competentes e um novo momento da própria FIFA.
Se corresponderem à altura, não terá sido relevante a ideia de “fazer média”, pois a demonstração de competência terá falado mais alto e aberto uma porta que não se fechará.
Ainda sobre as polêmicas do jogo Palmeiras x River Plate, para apreciação dos amigos leitores, compartilho uma entrevista que dei ao Lance! / Nosso Palestra, juntamente com os ex-árbitros FIFA Alfredo dos Santos Loebeling e Renato Marsiglia, sobre a atuação do VAR.
EX-ÁRBITROS ANALISAM VAR DE PALMEIRAS X RIVER PLATE
Apesar de todas as dificuldades, o Palmeiras conseguiu se classificar para a final da Copa Libertadores da América pela primeira vez em mais de 20 anos. A partida decisiva da semifinal, que terminou em 2 a 0 para o River Plate, no entanto, ficou marcada por erros palestrinos e atuações decisivas do VAR. Para entender se as marcações no decorrer do jogo foram corretas, o NOSSO PALESTRA/LANCE! conversou com ex-árbitros que elogiaram a utilização da tecnologia.
O primeiro nome contactado pela reportagem foi Alfredo Loebeling, que fez parte do quadro da Fifa entre 2001 e 2002 e elogiou a participação do VAR na partida.
– O VAR veio pra isso. O torcedor tem que entender que o VAR um dia vai salvar a arbitragem prejudicando o seu time de coração, e noutro dia vai salvar ajudando o seu time, como foi ontem. O que nós tivemos ontem foi a correção de equívocos da arbitragem em lances muito difíceis. No segundo pênalti, o cara tava nitidamente impedido. O que não pode acontecer é as pessoas falarem que o VAR ficou procurando uma imagem para salvar o Palmeiras, isso é papo de boteco. Ele tem uma série de imagens, que vão dizer se o árbitro acertou, ou se precisa de correção. Não é o VAR que anula o gol, o pênalti. Ele informa o árbitro e sugere uma revisão – declarou Loebeling, que completou:
– A decisão final é do árbitro de campo. No lance do gol, tinha um jogador impedido. A bola tocou no jogador do Palmeiras, mas pra tirar o impedimento o toque tem que ser de forma deliberada, o que não foi o caso. Foi bem anulado. A expulsão foi, na minha visão, exagerada, porque o árbitro não vinha com esse critério o jogo inteiro. Eu não teria expulsado, acho que o árbitro mudou o critério dele. No primeiro pênalti anulado, o toque existe, mas foi provocado pelo jogador do River. A discussão é que o jogador do River provoca o toque, aí o árbitro não pode marcar. O árbitro acertou nas decisões graças ao VAR. Eram situações que não tem como você olhar sem as câmeras, é muito difícil.
Outro que falou com o NP/L! foi Rafael Porcari, que é ex-árbitro, consultor de arbitragem, comentarista na Rádio Difusora, tem o blog ‘Pergunte ao Árbitro’ e, também, exaltou a atuação do árbitro de vídeo, descrevendo-o como algo necessário para o futebol.
– Ontem foi a prova de que o VAR é uma ferramenta necessária para o futebol, que legitima placares e precisa de pessoas competentes usando. Nos três lances, o árbitro de vídeo foi muito bem nas intervenções. A única falha foi a demora, mas as intervenções foram corretas. O lance do gol anulado foi sensacional, é um lance didático. Foi a mesma coisa que aconteceu no gol do Scarpa na partida de ida, que gerou uma polêmica sobre o desvio tirar ou não o impedimento. No lance teve o desvio, mas não é o tipo que tira o impedimento – disse Rafael, que prosseguiu:
– O último pênalti estava impedido, não tem dúvida, mas, mesmo assim, foi um choque de jogo. A expulsão foi correta, é lance pra cartão amarelo. Tendo amarelo, tem que dar o segundo. O que eu acho mais interessante é a questão do desvio tirar ou não o impedimento. Alguns tipos de desvios, de fato, tiram o impedimento, mas só os que têm um toque deliberado. Se você tem um jogador impedido, o atacante vai lançar a bola pra ele e você quer interceptar a bola, você manifesta a vontade de disputar e não deixar o cara receber a bola, você tirou o impedimento, porque você se jogou pro lance. Agora, você estar posicionado e o seu corpo serve como tabela, não tira o impedimento. Você tem que ter a intenção clara e manifesta de interceptar a bola. Bater por bater não tira o impedimento.
Além destes, o ex-árbitro e ex-comentarista Renato Marsiglia afirmou ter se rendido à tecnologia, deixando evidente que esta fez justiça no confronto da última terça-feira (12).
– Eu diria que o VAR ontem influenciou no resultado da partida de maneira justa. São lances que, num primeiro momento, eu não vi irregularidade. O VAR trouxe justiça e salvou a arbitragem, mesmo sendo lances que seriam muito discutidos depois do jogo. Não tenho dúvidas de que o torcedor do River Plate está indignado, assim como se fosse o contrário o do Palmeiras ficaria – afirmou Marsiglia, que seguiu:
– Eu acabei me rendendo à tecnologia. Com a quantidade de recursos eletrônicos que existem, nada mais natural que estes sejam colocados à disposição da arbitragem pra diminuir os erros gritantes. O árbitro de vídeo acertou. No último lance, tenho certeza que o árbitro de vídeo chamou o de campo para analisar uma possível penalidade máxima e, no tempo que ele foi lá, eles pegaram o impedimento, que matou a possibilidade do pênalti. E o impedimento existiu, assim como no primeiro lance, que teve como consequência o que seria o terceiro gol do River Plate. As decisões foram corretas. Não vou dizer que o Palmeiras foi favorecido. A regra foi aplicada corretamente. O árbitro iria errar se não fosse o VAR. Sobre o primeiro pênalti, na hora eu achei que tinha sido. Vendo por outros ângulos, porém, fica claro que o jogador do River Plate abre a perna, dobra o joelho e provoca o tropeço pra cair. Foi mais um lance capital em que o árbitro de vídeo interferiu de forma positiva para trazer justiça ao resultado da partida.
Por fim, o NP/L! conversou também com outro ex-árbitro FIFA, que pediu para não ser identificado e descreveu a partida do Verdão como uma “aula de VAR”, afirmando que ele “acertou em todas as decisões”.
O uruguaio Esteban Ostojich tomou decisões cruciais pra definição do resultado (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)