– Catequese do Crisma a respeito do Bullying

Nas salas de aula onde lecionei nas turmas de Administração de Empresas, em diversas atividades falamos sobre as questões de ética, igualdade, equidade e respeito nas organizações. Porém, tal tema extrapola o ambiente de trabalho e deve ser discutido na sociedade em geral.

Dentro dos nossos encontros de Catequese do Sacramento do Crisma, aos nossos crismandos preparamos um material sobre o qual podem refletir as diversas formas de bullying.

A propósito, se tentarmos catalogar “o que é motivo de bullying”, teremos como mote (alguns exemplos):

etnia (nordestino, nortista), raça (negro, amarelo), religião (cristão, muçulmano), condição social (rico, pobre), estética (alto, magro, gordo, baixo), gênero (másculo, afeminado), idade (jovem, velho), ideologia (esquerda, direita), comportamento (extrovertido, tímido) e outras tantas questões que podem constranger por preconceito, gerando gozações e apelidos.

Compartilho um compilado adaptado pela equipe de catequistas da Paróquia São João Bosco – Jundiaí/SP, a partir de dois bons textos extraídos de brasilescola.com.br e pesformosos.com.br.

BULLYNG

Você tem vergonha de ser o que você realmente é?

Bullying é um termo da língua inglesa (bully= valentão) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas. Verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa, que não tem a possibilidade ou capacidade de se defender. São atitudes realizadas dentro de uma relação desigual de forças e poder. Na prática, traduz-se em atos de covardia, tirania, agressão, opressão, maus tratos, ironias. Essas agressões possuem um caráter intencional e, muitas vezes, a pessoa que sofre o bullying pode ser abordada por uma ou por várias pessoas.

O bullying se divide em duas categorias:

Bullying direto: é a forma mais comum entre os agressores masculinos, incluindo a agressão física e verbal.

Bullying indireto: essa é a forma mais comum entre as mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social, ou a famosa “risadinha”” da vítima.

Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência física, verbal ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying pode ocorrer em qualquer ambiente: na rua, na escola, faculdade, igreja, shopping, entre outros.

– Agressor: você participa da agressão até mesmo quando ri de alguém que está sendo vítima, principalmente, quando você é o agressor direto, quando violenta
fisicamente ou verbalmente a vítima.

– Vítima: são as pessoas que sofre a violência física, verbal ou sexual. Sofrem, na maioria das vezes, calados por temerem denunciar o agressor.

– Testemunha: as pessoas que presenciam o bullying, na grande maioria alunos que convivem com a violência e silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor.

As crianças e adolescente que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamentos agressivos. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

“Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensa, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas, humildemente considerem os outros superiores a si mesmo. Cada um cuide, não somente de seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus”. Fl 2,1-5

O termo bullying não está na Bíblia, mas, nem por isso quer dizer que a Bíblia não se dirige significativamente a esta expressão da nossa cultura. A Bíblia dirige-se a cada um desses aspectos. E vai além, porque ela tem palavras de consolo e fortalecimento para o sofredor, caminhos de verdadeira transformação em Cristo para o agressor, palavras de incentivo para o pacificador. Você e eu temos a oportunidade de penetrar na vida destas pessoas por meio de um relacionamento de amor. Podemos identificar os problemas usando a nomenclatura que Deus usa e aplicar as verdades das Escrituras.

Encontramos na Bíblia inúmeras ilustrações e ensinos sobre ira, discriminação e muitos outros problemas que geram o bullying, mas, também teremos a solução para eles. Quando a Bíblia menciona algo com tanta frequência, podemos esperar que seja uma luta universal. O Bullying não é novidade atual, e o procedimento de vida correta aparece nas Escrituras:

“todavia não foi isso que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e, em santidade, provenientes da verdade”. Ef 4,20-24.

Se existe uma cultura de violência, que se dissemina entre as pessoas, é importante que possamos espalhar uma contracultura de paz, especialmente nas crianças, que precisam ser moldadas e nelas semeadas boas sementes de paz, amor, harmonia. Vivemos um tempo de aprendizado de como lidar com isso: escola, pais, agressores e agredidos, que muitas vezes não sabem o que fazer, mas, o grande plano neste momento, é aprender com o incentivo de gestos de compreensão, de cada vez mais cultivar respeito às diferenças individuais e o olhar de fé e atitude de cada um de nós.

A vida em Cristo nos remete a amar ao próximo como Ele mesmo nos amou:

“Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (Jo 13,34).

Devido a isso, não agrida ninguém por características físicas, raça, personalidade…. lembre-se que Deus nos fez à Sua Imagem e Semelhança e nos ama igualmente, independente de nossas diferenças. Ame o próximo.

Para reflexão:
– Exemplo de bullying na Bíblia: Lc 16,19
– Discussões: Cyberbullying, Liberalismo e Conservadorismo, Feminismo x Machismo, Apelidos e Bullying

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– Dia de São Marcos e a Santa Liturgia de hoje!

São Marcos, Evangelista, amigo de São Pedro e servo de Jesus é celebrado hoje pelo Catolicismo.

Para quem pode participar da Missa deste dia festivo, ouviu duas maravilhosas leituras:

A Primeira Carta de São Pedro, citando o próprio Marcos mas falando principalmente dos valores da humildade e da segurança de quem segue a Cristo (1Pd 5,5b-14):

Caríssimos, 5brevesti-vos todos de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. 6Rebaixai-vos, pois, humildemente, sob a poderosa mão de Deus, para que, na hora oportuna, ele vos exalte.
7Lançai sobre ele toda a vossa preocupação, pois ele é quem cuida de vós. 8Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. 9Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora. 10Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua glória eterna, em Cristo, vos restabelecerá e vos tornará firmes, fortes e seguros.
11A ele pertence o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. 12Por meio de Silvano, que considero um irmão fiel junto de vós, envio-vos esta breve carta, para vos exortar e para atestar que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes. 13A igreja que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também, Marcos, o meu filho. 14Saudai-vos uns aos outros com o abraço do amor fraterno. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo.”

O Evangelho, do Próprio Marcos (Mc 16,15-20), a respeito dos sinais de quem leva a Boa Nova de Jesus, deixados pelo Senhor na sua gloriosa Ascensão:

“Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.”

Cá entre nós: se ouvirmos e cumprirmos tais conselhos e ensinamentos, seremos mais felizes verdadeiramente. E em que ponto estamos de tal obediência e servidão?

São Marcos, rogai por nós!

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– A Misericórdia, Paternidade e Maternidade de Deus

A liturgia da Igreja Católica hoje nos lembra do amor incondicional de Deus – tanto na Primeira Leitura, no Salmo e no Evangelho. E a palavra chave é: MISERICÓRDIA! Estando ainda no Tempo Quaresmal, exercê-la e recebê-la são condições fundamentais

Em um mundo cada vez mais latente e vivente do “olho-por-olho, dente-por-dente”, é consolador celebrar tal amor do Criador. Vide tantas pessoas desesperançosas, em crise, achando que a sua vida é um desastre! Tragédias pessoais pelo desamor e pela falta de perdão. Desânimo por parte de muitos e vidas ceifadas.

O Papa João Paulo II proclamou certa vez sobre a Maternidade de Deus em cima da palavra do Profeta Isaías (que foi proclamada nesta 4a), querendo mostrar que ora Deus é Pai Generoso, ora se comporta como a Mãe que carrega no colo seu filho rebelde. Belo e poético!

Sabe por quê a falta de misericórdia existe no mundo e maltrata àqueles que carregam mágoas? Porque há o esquecimento da prática de perdão!

E quantas vezes devo perdoar?

Sete. Setenta? 

Como disse Jesus: “Setenta vezes sete” (que na cultura dos judeus significava: “sempre, infinitas vezes”).

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– O Papa aos jovens da JMJ-2019: Igreja não é Flashmob!

Viram o Papa Francisco falando aos jovens, nas reuniões preparatórias para a Jornada Mundial da Juventude no Panamá, em 2019?

Ele alertou que:

A Igreja não deve ser um Flashmob (…), sejam perseverantes e espelhem-se em Maria adolescente, batalhadora. Não sejam uma classe de pessoas que, para estar bem, precisa de um bom sofá onde se sinta cômoda, confortável e segura. Saiam ao povo, sejam como Maria que procurou Isabel e não ficou fechada em seu coração; conectem-se ao mundo, nunca sejam um ‘jovem-sofá’ que quer ficar em casa sem ser perturbado. A Igreja e a sociedade precisam dos jovens para que, com sua coragem, sonhos e ideais, abatam os muros da imobilidade e se abram caminhos que levem a um mundo melhor, mais justo, menos cruel e mais humano.”.

Flashmob são eventos marcados pela Internet e que, após acontecerem, se desmancham / desaparecem.Que a vida na fé católica e suas cerimônias (a Missa, a JMJ, os retiros espirituais, as catequeses) sejam fatos marcantes e perenes na vida de cada um!

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Jovem faz selfie com o Papa por ocasião de sua visita a um centro de acolhimento de refugiados, em Roma – AFP

– Com alegria, mais uma turma de crismandos!

Aqui na nossa Paróquia Dom Bosco, começaremos nesse sábado mais uma turma da Catequese do Crisma.

Como é bom ver os adolescentes e jovens felizes, falando de Deus e buscando a prática do bem!

Uma novidade: estamos em fase experimental testando um blog para a equipe de catequistas se comunicar melhor com os crismandos.

O endereço é: https://CrismaParoquiaDomBosco.wordpress.com

Que o Espírito Santo nos ajude nessa Missão!

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– Crisma: Que tal buscar esse importante sacramento?

Convidamos aos jovens que desejem confirmar seu Batismo de maneira madura na fé a participarem da Catequese da Crisma, aqui em nossa Paróquia.

Venha viver em comunidade e receber o importante Sacramento que nos dá tanta força no Espírito Santo!

Abaixo, as informações:

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– Ai de todos nós, Crismandos!

Ou melhor: crismados!

Neste último domingo, 81 jovens das diversas comunidades da nossa Paróquia São João Bosco receberam o Sacramento da Confirmação do Batismo – a Crisma. Para nós, catequistas, motivo de júbilo. Mais ainda ao ouvir a Liturgia de Domingo, na Carta de São Paulo, onde o Bispo Dom Vicente Costa reforçou a todos os presentes as palavras do apóstolo: “Ai de mim se eu não pregar o Evangelho”!

Pois é: isso é uma exigência a todos nós, batizados na fé católica e praticante dos ensinamentos de Cristo, mesmo sendo fracos e pecadores, mas impulsionados pelo Espírito Santo.

  • Ai de todos nós se nos acomodamos com as coisas mundanas…

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– Encontros de Catequese para a Crisma: Chagas, Boatos, Verdades e Pecados da Igreja

Todo catequista se vê em meio a temas de difícil trato com os jovens que buscam o Sacramento da Confirmação. E nós, catequistas da Paróquia São João Bosco (Jundiaí/SP), sentimos a grande dificuldade que é falar sobre erros ou “não erros” da Igreja Católica.

O Catolicismo tem Cristo como a cabeça da Igreja; por isso a Igreja é Santa! Mas é formada por homens e mulheres; por isso ela também é pecadora!

Somos à imagem e semelhança de Deus. Não iguais, porque não somos onipresentes, onipotentes nem oniscientes. Mas semelhantes, pois diferenciado-nos do pecado.

Iluminados à Luz do Espírito Santo, nos reunimos e conseguimos criar os seguintes tópicos para a discussão com nossos crismandos do que seria inicialmente um tema sobre as Conturbações durante a História da Igreja, e que passou a ser: Controvérsias, Erros, Falhas e Supostos Engôdos / Pecados da Igreja Católica. Abaixo:

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO COM OS CRISMANDOS:

  • O que você mais tem receio de discutir, sente medo, fica em dúvida ou refuga/ entristece sobre a nossa Igreja?
  • Quais os pecados que comumente a Igreja Católica é acusada e que você costuma ouvir?
  • Como é a defesa da sua fé quando ouve críticas ao Catolicismo? Sabe contestar / contra-argumentar de maneira cristã, sem proselitismo e de maneira ecumênica?

HIGHLIGHTS PARA O ENCONTRO (“provocações-chaves”):

  1. Quanto às riquezas da Igreja, você sabe discutir sobre “a fortuna” do Vaticano? Por quê o Papa não vende tudo e dá o dinheiro aos pobres? Aliás, o que é da Igreja Católica e o que é obra sacra / patrimônio da humanidade sob tutela e conservação do Vaticano?
  2. O escândalo do “Vatileaks“: o que saberia o Papa Bento XVI e o que se apurou com o Papa Francisco? Os desfalques e prejuízos no Banco do Vaticano: sabe / entende isso?
  3. O dinheiro do dízimo vai para o bolso de quem? Sobre os custos das obras de caridade, das despesas com manutenção dos templos, salários dos religiosos e outros custos contabilizados e apresentados à comunidade. Por quê dar o dízimo? É obrigatório? Tem percentual realmente fixo? Em espécie ou em atos?
  4. A Vida Social dos religiosos: são humanos ou são santos? Tem fraquezas ou são blindados pelo escudo da fé? Padre erra? Bispo se confessa? A quem prestam contas? Ostentação acontece?
  5. Pedofilia e outras chagas da Igreja: por quê? Eles têm vocação ao sacerdócio ou não? É tentação do Demônio? Os escândalos são escondidos ou investigados? Quem pune pedófilos? É um exclusivo pecado da Igreja Católica?
  6. Os Tribunais da Inquisição: foram exclusivos do Catolicismo? Sabe diferenciar a “Santa Inquisição” com a queima das bruxas, hereges ou atos diversos dos Tribunais Inquisitórios das igrejas protestantes alemães e dos governos / reinados? Os números dos condenados pela Igreja Católica, pela Igreja Protestante e pelos Reis; qual são? Idem ao número das pessoas SALVAS graças aos tribunais eclesiásticos dos católicos. Debater e diferenciar quem eram os inquisidores, os acusados e os salvos. 
  7. Heresias diversas, ciência, fé, adversidades e ignorâncias: sabemos entender as coisas que aconteciam naquele período? Os cismas, o manifesto de Martinho Lutero. E se ele não abandonasse a Igreja e ajudasse na Reforma Interna? Nós somos os agentes reformatórios quando vemos a fé deturpada? É como a política: nos omitimos no erro ou apontamos a solução? Somos a própria Igreja ou coadjuvantes sem voz?
  8. Os Santos que apontaram os erros; a Infalibilidade Papal é da conduta ou das questões da crença; os dogmas e mistérios da fé.
  9. Os perdões pedidos pela Igreja às diversas causas; as catequeses e conversões forçadas; as vendas de indulgências: o que foram, como aconteceram?
  10. Pio XII e o Nazismo; os papas e o poder. A opção preferencial pelos pobres. Sabemos entender a ação da Igreja no contexto histórico e a acolhida aos excluídos, marginalizados e perseguidos?

Como se lê, são 3 questões para reflexões e 10 provocações, onde colocamos os assuntos (atuais nos noticiários e comuns nas aulas de História dos jovens) para serem debatidos. É muito importante que o catequista faça uma boa pesquisa sobre os mesmos, pois consideramos pertinente tal material. Claro, tão importante quanto é a participação dos crismandos para entender quais as verdades desses assuntos, o que é sensacionalismo, e quais são as chagas que a Igreja reconhece e se penitencia.

Compartilho um ótimo material do nosso irmão André, que pode ajudar muito no esclarecimento das dúvidas. Acesse o link aqui (em formato Word): História da Igreja – A verdadeira

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– É necessário ajudar! Sobre a Vida Pública de Jesus

Uma pausa nas atividades do dia para fazer coisas do bem: preparando a catequese da Crisma, hoje para falar sobre a Vida Pública de Jesus aos nossos crismando da Paróquia São João Bosco.

Independente da sua fé, do que você crê ou não, vale sempre lembrar: a messe é grande e poucos são os operários. Divulgar a mensagem de paz que traz o Evangelho do Amor é importante! E nossos jovens são ávidos por boas palavras.

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A VIDA PÚBLICA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a salvação, e agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação, de sorte que “não existe debaixo do Céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).>

Catecismo da Igreja Católica, § 432

Veremos neste tópico o Cristo iniciando sua missão, revelando-se publicamente Filho do Altíssimo. Após a pregação de João Batista para que o povo estivesse preparado para acolher o Messias, Jesus prega às comunidades o amor, a misericórdia, a vida em plenitude. Pela remissão dos pecados do mundo todo, Ele aceita vir como homem para morrer na cruz.

– Reflexão 1: Você acreditaria em alguém nascido do seu meio, e que depois de adulto formado começasse a pregar? E que fosse o Messias esperado?

Judeus esperavam um Salvador de diversas formas: (sicários, zelotasanawins, essênios).

– Reflexão 2: Hoje, a Igreja espera Cristo nos diversos movimentos: quais são eles?

Em Mateus 3, 13-17 vemos Jesus Cristo iniciando sua vida pública ao ser batizado por João Batista. O Batismo, antes por água, passa a ser com o Espírito Santo. Jesus, mesmo cheio do Espírito Santo, quer ser batizado para iniciar sua pregação.

– Reflexão 3: Por que Jesus quis ser batizado?

Jesus, então com 30 anos, se retira ao deserto para jejuar. É um sacrifício e ao mesmo tempo uma preparação para sua missão. No deserto, vemos o relato em Lucas 4, 1-14 do diabo tentando impedir que Jesus cumprisse sua missão.

– Reflexão 4: Hoje, o que nos leva a ser tentados?

Em Lucas 4, 14-21 vemos que se cumpria a profecia de Isaías, pois nela Cristo se declara o Filho de Deus. É importante ver que depois de 700 anos tudo se cumpria em Jesus, o que caracteriza ainda mais a divindade dele

Será que se Cristo viesse ao mundo em nossos dias, encontraria um povo até certo ponto incrédulo como daquela época? – Com certeza, seria muito maior a incredulidade nossa. Se naquele tempo, com as profecias na mão, com os milagres que aconteciam por Jesus, o povo muitas vezes vacilava, imagine no nosso tempo, onde muitas pessoas exploram a necessidade de outras, há falsas religiões e charlatães em diversos lugares Repare que somos privilegiados de vivermos neste tempo, pois vimos que o Messias veio e ressuscitou, e nos deixou aberto o caminho para a nossa vitória sobre o pecado. Basta aceitá-lo ou não.

– Reflexão 5: há gente que explora comercialmente o nome de Jesus nos dias atuais?

No Evangelho de São Mateus 4, 17-22 podemos ver Cristo chamando seus apóstolos, formando com eles uma comunidade. Aos apóstolos, Jesus costumava dizer: Não foram vocês que me escolheram, mas Deus que os escolheu”.

– Reflexão 6: Na nossa vida, deparamos ou depararemos com muitos desafios. Como você reage às dificuldade: fica com medo; fica com medo e depois confia em Deus; demora para confiar; ou confia de imediato?

A partir daqui, veremos a pregação de Jesus: as bem-aventuranças, em Mateus 5, 1-12, onde ele mostra que é o consolador e que serão felizes aqueles que morrerem em prol do seu próximo ou de Deus.

– Reflexão 7: Você aceita tranquilamente a ideia de que Deus nos recompensará com a Vida Eterna aos que sofrem e aos que lutam, ou é preferível receber tudo agora em vida? Por que pessoas de bem, muitas vezes, sofrem? Ex: dona Zilda Arns.

Cristo mostra seu poder em diversas curas, como podemos ver em Mateus 8, 1-13 e Marcos 5, 21-43.

– Reflexão 8: No seu dia-a-dia, você procura o “Deus dos milagres” ou os “milagres de Deus?”

Jesus ensinava ao povo por parábolas. Parábolas são algumas estórias contadas comparando-as com os dias de hoje, usando modelos simples de fatos e de fácil compreensão para as pessoas entenderem como age Deus. Veja algumas parábolas em Mateus 21, 28-32 e Mateus 13, 24-30.

– Reflexão 9: Jesus resolveu utilizar parábolas para evangelizar. E você, quando vai explicar algo sobre a fé: consegue evangelizar com facilidade ou tem dificuldade para falar de Deus?

Nós veremos que Jesus Cristo ainda realiza muitos outros fatos em sua vida pública (vida de pregação) para não deixar dúvida que ele era (e é) Deus e também que possuía (e possui) autoridade sobre o Céu, a Terra e o inferno.  Prova disso, são os relatos em Mateus 8, 28-34, onde Jesus Cristo expulsa (exorciza) satanás.

– Reflexão 10: e aí: você tem medo do diabo, receio ou não se preocupa com ele? Aproveite e responda: no mundo, o bem e o mal se confrontam, numa terra onde há equilíbrio entre essas forças?

Também em Mateus 16, 24-28 podemos ver a realeza de Cristo quando ele se transfigura (dá uma amostra aos discípulos da vida Eterna) e em Marcos 6, 30-44 onde ele realiza o nosso conhecido milagre da multiplicação dos peixes.

Jesus, na verdade, não veio mudar a Lei de Moisés, que era a Lei que Deus deixou ao povo, mas pelo contrário, ele aperfeiçoa a Lei, explica na Verdade o que é vontade de Deus, e um exemplo disso é o ensinamento do maior mandamento que Deus dá aos homens: o mandamento do amor, em Mateus 22, 34-40.

Cristo ainda facilita a comunicação entre o Céu e a Terra ensinando-nos a orar: É a oração do Pai Nosso, contida em Mateus 6, 1-15. No Pai Nosso, vemos uma série de pedidos: súplica, louvor, perdão, proteção!

– Reflexão 11: rezar é se comunicar com Deus. Você tem conseguido arranjar tempo para rezar todos os dias? Em que horários e em que situações você faz suas orações?

Finalizando, podemos ver que Cristo é o Senhor, um Senhor bondoso, misericordioso e paciente. Ele não veio para condenar, mas para ensinar. Ele é aquele próprio que nos julgará no dia do juízo final, como vemos relatado em João 5, 19-29 e João 6, 35-40.

DINÂMICA: Cristo veio nos salvar, ensinou-nos diversas coisas, curou, fez coisas milagrosas e revolucionou o mundo. O que mais lhe toca após o encontro sobre a “Vida Pública de Jesus?

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– Iniciaremos mais uma Catequese do Crisma nesse sábado!

Com alegria, começaremos nesse sábado mais algumas turmas da Catequese do Sacramento do Crisma.

Muita vezes, os jovens se esquecem de viver a fé que lhes foi dada pelos seus pais e padrinhos. Quando crianças inocentes, seus pais os levaram até o Sacramento do Batismo para que se tornassem católicos. Agora, de vontade própria, querem confirmar esse Batismo através dessa maturidade na fé.

Em nossa Paróquia São João Bosco (Diocese de Jundiaí-SP), teremos turmas no Eloy Chaves (Matriz) congregando todas as comunidades que a formam.

Que Deus abençoe os crismandos para que ouçam e discutam os temas propostos. Que ilumine os catequistas a fim de que a Palavra de Salvação e a Boa Nova do Evangelho sejam proclamadas. Que abra os corações dos pais para que participem juntos em comunidade, apoiando os filhos.

OREMOS:

– Senhor, que nossos jovens que receberam o Espírito Santo no Batismo possam, através do Crisma, receber em plenitude os dons desse mesmo Paráclito Divino. Amém.”

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– Que tal buscar o Sacramento do Crisma?

Estão abertas as inscrições para a Catequese do Crisma, o Sacramento da Confirmação do Católico, na Paróquia São João Bosco (Jundiaí-SP). 

Informações nos contatos abaixo, no cartaz:

– Encontro de Dinâmica e Confraternização dos Crismandos da Paróquia São João Bosco

(por Regiane Lopes, com adaptações)

Realizamos com os jovens das Catequeses do Crisma da Paróquia São João Bosco (3 turmas da Matriz, 1 da Comunidade Sant”Anna e 1 da Comunidade Nossa Senhora de Fátima), na tarde do último de sábado, dia 05, o Encontro dos Crismandos na Cidade dos Meninos e Meninas.

O objetivo foi proporcionar aos crismandos um encontro com Deus. A animação ficou por conta do grupo de jovens Jucam. E tudo foi muito válido: nós os dividimos em grupos, e cada um trabalhou com temas para a reflexão da relação “deles com eles mesmos, a relação com o próximo, a relação com Deus e a preparação para a segunda vinda de Jesus (a Parusia). A idéia é que eles se interagissem um com o outro, e isso foi conseguido.

Observamos como é importante que os jovens tenham uma boa relação consigo próprio, pois muitos não se aceitam do jeito que Deus os fez. Hoje, será que eles têm um olhar voltado para o próximo, ou para seu próprio mundo?

Fizemos, através de dinâmica, com que os jovens percorressem por caminhos que levam ao Céu – caminho esse seguro, mas com muitas batalhas no dia a dia.

Nos temas propostos, eles enxergaram o que os motiva a pecar e se distanciar de Deus, levando-os ao arrependimento e a mudança de vida.

Aproveitamos que estamos no “Ano Jubilar da Misericórdia de Deus” e propomos esse arrependimento e a “volta para a casa do Pai”, a fim de que eles estejam sempre dispostos e preparados para a segunda vinda de Jesus. Para encerrar esse encontro com sucesso, fizemos um teatro (muito bem encenado pelo grupo de jovens JAUAC), onde foi mostrada a sedução mundana que afasta as pessoas, levando-as a pecar, e assim, distanciarem da santidade; mostramos ainda que Deus não nos abandona, Ele sempre está a nos esperar, bastando apenas uma atitude nossa. E esse momento foi marcado de muita emoção!

Depois da encenação foi realizada, por fim, a pregação do nosso irmão Robson, da comunidade Cristo Rei, que conduziu esses jovens a refletirem sobre seus erros e escreverem em um papel todas as faltas cometidas; em seguida, houve a “fogueira do pecado”, local onde os jovens queimaram esses papéis, simbolizando o perdão das culpas, ficando, desta forma, prontos para uma vida nova em Deus.

Foram momentos de muita reflexão, descontração e emoção entre os jovens. Catequistas e crismandos felizes pois todos sentiram o amor, a misericórdia e a alegria de viver e estar em comunidade.

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– Iniciaremos mais uma Catequese do Crisma nesse sábado!

Com alegria, começaremos nesse sábado mais algumas turmas da Catequese do Sacramento do Crisma.

Muita vezes, os jovens se esquecem de viver a fé que lhes foi dada pelos seus pais e padrinhos. Quando crianças inocentes, seus pais os levaram até o Sacramento do Batismo para que se tornassem católicos. Agora, de vontade própria, querem confirmar esse Batismo através dessa maturidade na fé.

Em nossa Paróquia São João Bosco (Diocese de Jundiaí-SP), teremos turmas no Eloy Chaves (Matriz) e no Medeiros (Comunidades Sant’Anna e Nossa Senhora de Fátima).

Que Deus abençoe os crismandos para que ouçam e discutam os temas propostos. Que ilumine os catequistas a fim de que a Palavra de Salvação e a Boa Nova do Evangelho sejam proclamadas. Que abra os corações dos pais para que participem juntos em comunidade, apoiando os filhos.

OREMOS:

– Senhor, que nossos jovens que receberam o Espírito Santo no Batismo possam, através do Crisma, receber em plenitude os dons desse mesmo Paráclito Divino. Amém.”

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– Dia Nacional do Catequista: Ide e Pregai o Evangelho!

Parabéns às pessoas de boa vontade que de coração se dedicam à Catequese e ensino religioso, sem esperar recompensa ou algo em troca, a não ser, a fé!

Hoje se celebra o Dia do Catequista (último domingo de Agosto), e o texto é do ano passado, mas serve para a data. Extraído de:

http://cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11993

DIA DO CATEQUISTA

Ide e pregai o Evangelho a toda criatura!

A Igreja Católica celebra neste dia 25 o dia nacional do catequista. Na ação pastoral da vida eclesial é tão importante a missão do catequista, verdadeiros evangelizadores, que Jesus, antes de começar sua pregação, escolheu seus doze discípulos, que deveriam se espalhar pelo mundo inteiro, anunciando a boa nova, isto é, evangelizando as pessoas.

O número 12, na Sagrada Escritura, tem um sentido de totalidade, plenitude e, realmente, esses doze discípulos se multiplicaram em progressão geométrica e, entre eles, nós temos os catequistas, homens e mulheres dispostos a levar às crianças, aos adolescentes, aos jovens e aos adultos a mensagem de Cristo, promovendo a catequese renovada, à luz do Concílio Vaticano II.

Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.

Nosso Senhor Jesus Cristo nos ajuda em seus métodos de evangelização, catequese e apostolado: Ele começa pela vida, em seus aspectos comuns, de forma a levar o povo à revelação do seu Evangelho.

Quando Ele disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje.

O mundo está tão conturbado com guerras, violência, ganância, egoísmo que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus. É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.

Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos. Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários.

Dom Eurico dos Santos Veloso, Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

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– Crisma: que tal confirmar sua fé?

Em setembro, começaremos novas turmas da catequese do Crisma na Paróquia São João Bosco. Serão 3 comunidades: Matriz (Eloy Chaves), Nossa Senhora de Fátima e Sant’Anna (ambas no Medeiros).

O Sacramento da Confirmação (Crisma) é sinal de maturidade do cristão, onde ele tem a oportunidade de, sua própria vontade e consciência, confirmar o Batismo que recebeu quando pequeno de seus pais e padrinhos. 

As inscrições podem ser feitas direta e somente na Secretaria da Matriz (para as turmas de quaisquer das comunidades). Vide informações no cartaz (abaixo).

É a oportunidade de amadurecer sua fé, conhecendo um pouco mais da crença que herdou de seus pais!

 

– Parabéns aos nossos Crismandos!

Parabéns aos nossos crismandos. Ou melhor – agora CRISMADOS.
Os jovens aqui da nossa comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros) receberam o Sacramento da Confirmação aqui na Matriz (Paróquia São João Bosco) neste domingo.
Portanto, são adultos na fé , prontos para a Evangelização! Que sejam luz para iluminar esse mundo carente cada vez mais de vida…

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– Catequese do Sacramento da Confirmação: a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da catequese do sacramento do Crisma, falaremos hoje com nossos crismandos sobre a Paixão de Cristo:

PAIXÃO E RESSURREIÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Durante a vida pública de Jesus, muitos poderosos queriam prendê-lo, condená-lo e matá-lo. Muitos nem queriam que Jesus nascesse com medo dele ser um rei. Os poderosos da época achavam que Cristo era um líder político, usando da religião para tirar proveito e não reconheciam seus milagres. Toda a bondade de Jesus levou-o a conseguir rancor das autoridades romanas, que não acreditavam em Deus e tinham prazer em dominar o povo.

Em Mateus 21, 1-11, vemos Jesus chegando a Jerusalém montado em um jumentinho. O povo que via as obras de Cristo o aclamava, cantando “Hosana” (que significa “Louvores, Glória”) e balançavam palmas, que representava uma homenagem. Este gesto é lembrado por nós no Domingo de Ramos.

Durante sua estada em Jerusalém, Jesus contou inúmeras vezes sobre o julgamento final. Muitas pessoas contam diversas impressões sobre o final dos tempos. Jesus contou-nos como isso acontecerá em Mateus 25, 31-46.

Reflexão 1: como e de que jeito você imagina que será o fim do mundo?

Em Marcos 14, 1-2 vemos os primeiros planos de se prender Jesus como um marginal. Porém, a principal colaboração para o se tramar a prisão de Cristo vem com Judas: veja em Mateus 26, 14-35.

Reflexão 2: você já passou por alguma situação em que vai se prejudicar, mas aceita passar por ela para ajudar um amigo? E se essa pessoa não é tão amiga?

Veremos agora o exemplo que Cristo nos dá de servir ao próximo. Ele diz que veio ao mundo para servir, e lava os pés dos discípulos como exemplo para que eles também sirvam ao próximo – João 13, 1-20. Celebramos na Quinta-Feira Santa a chamada Missa de Lava-pés.

Reflexão 3: o que vocês acham de luxúrias e ostentações? E de pessoas que se orgulham por ter autoridade, poder, e que gostam de ser servidas?

Passemos à Santa Ceia. Jesus, reunido com os apóstolos, faz a última refeição, e pede que nos lembremos de celebrar a Partilha do Pão e do Vinho freqüentemente, pois Ele próprio (Cristo) estará presente fazendo do Pão o seu Corpo e do Vinho seu Sangue, como sinal de uma Nova Aliança entre Deus e os homens. É a instituição do Sacramento da Eucaristia, onde temos o relato em Mateus 26, 17-29.

Cristo tinha natureza humana e divina. Era Deus que se fez homem. Por isso, temos o relato que Jesus também ficou agoniado com toda a dor a qual saberia que teria que enfrentar pela salvação dos homens. Então Ele se retirou e foi orar no Monte das Oliveiras – Lucas 22, 39-46.

Reflexão 4: Quando você está agoniado, o que você costuma fazer?

Toda a prisão de Jesus, seu injusto julgamento e crucificação estão relatados em Marcos 14, 43-65 e Capítulo 15, onde é possível observar os comentários sobre a injusta condenação do Salvador.

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Reflexão 5: A cruz de Cristo simboliza o peso dos pecados do mundo sobre as costas de quem era Santo. E hoje: você vê pessoas que tem “cruzes pesadas para carregar”? Fale sobre isso:

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– Encontros da Catequese da Crisma: Sobre a Vida Pública de Jesus

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da catequese do Crisma, compartilho o tema deste sábado:

A VIDA PÚBLICA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a salvação, e agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação, de sorte que “não existe debaixo do Céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).>

Catecismo da Igreja Católica, § 432

Veremos neste tópico o Cristo iniciando sua missão, revelando-se publicamente Filho do Altíssimo. Após a pregação de João Batista para que o povo estivesse preparado para acolher o Messias, Jesus prega às comunidades o amor, a misericórdia, a vida em plenitude. Pela remissão dos pecados do mundo todo, Ele aceita vir como homem para morrer na cruz.

– Reflexão 1: Você acreditaria em alguém nascido do seu meio, e que depois de adulto formado começasse a pregar? E que fosse o Messias esperado?

Judeus esperavam um Salvador de diversas formas: (sicários, zelotasanawins, essênios).

– Reflexão 2: Hoje, a Igreja espera Cristo nos diversos movimentos: quais são eles?

Em Mateus 3, 13-17 vemos Jesus Cristo iniciando sua vida pública ao ser batizado por João Batista. O Batismo, antes por água, passa a ser com o Espírito Santo. Jesus, mesmo cheio do Espírito Santo, quer ser batizado para iniciar sua pregação.

– Reflexão 3: Por que Jesus quis ser batizado?

Jesus, então com 30 anos, se retira ao deserto para jejuar. É um sacrifício e ao mesmo tempo uma preparação para sua missão. No deserto, vemos o relato em Lucas 4, 1-14 do diabo tentando impedir que Jesus cumprisse sua missão.

– Reflexão 4: Hoje, o que nos leva a ser tentados?

Em Lucas 4, 14-21 vemos que se cumpria a profecia de Isaías, pois nela Cristo se declara o Filho de Deus. É importante ver que depois de 700 anos tudo se cumpria em Jesus, o que caracteriza ainda mais a divindade dele

Será que se Cristo viesse ao mundo em nossos dias, encontraria um povo até certo ponto incrédulo como daquela época? – Com certeza, seria muito maior a incredulidade nossa. Se naquele tempo, com as profecias na mão, com os milagres que aconteciam por Jesus, o povo muitas vezes vacilava, imagine no nosso tempo, onde muitas pessoas exploram a necessidade de outras, há falsas religiões e charlatães em diversos lugares… Repare que somos privilegiados de vivermos neste tempo, pois vimos que o Messias veio e ressuscitou, e nos deixou aberto o caminho para a nossa vitória sobre o pecado. Basta aceitá-lo ou não.

– Reflexão 5: há gente que explora comercialmente o nome de Jesus nos dias atuais?

No Evangelho de São Mateus 4, 17-22 podemos ver Cristo chamando seus apóstolos, formando com eles uma comunidade. Aos apóstolos, Jesus costumava dizer: “Não foram vocês que me escolheram, mas Deus que os escolheu”.

– Reflexão 6: Na nossa vida, deparamos ou depararemos com muitos desafios. Como você reage às dificuldade: fica com medo; fica com medo e depois confia em Deus; demora para confiar; ou confia de imediato?

A partir daqui, veremos a pregação de Jesus: as bem-aventuranças, em Mateus 5, 1-12, onde ele mostra que é o consolador e que serão felizes aqueles que morrerem em prol do seu próximo ou de Deus.

– Reflexão 7: Você aceita tranquilamente a ideia de que Deus nos recompensará com a Vida Eterna aos que sofrem e aos que lutam, ou é preferível receber tudo agora em vida? Por que pessoas de bem, muitas vezes, sofrem? Ex: dona Zilda Arns.

Cristo mostra seu poder em diversas curas, como podemos ver em Mateus 8, 1-13 e Marcos 5, 21-43.

– Reflexão 8: No seu dia-a-dia, você procura o “Deus dos milagres” ou os “milagres de Deus?”

Jesus ensinava ao povo por parábolas. Parábolas são algumas estórias contadas comparando-as com os dias de hoje, usando modelos simples de fatos e de fácil compreensão para as pessoas entenderem como age Deus. Veja algumas parábolas em Mateus 21, 28-32 e Mateus 13, 24-30.

– Reflexão 9: Jesus resolveu utilizar parábolas para evangelizar. E você, quando vai explicar algo sobre a fé: consegue evangelizar com facilidade ou tem dificuldade para falar de Deus?

Nós veremos que Jesus Cristo ainda realiza muitos outros fatos em sua vida pública (vida de pregação) para não deixar dúvida que ele era (e é) Deus e também que possuía (e possui) autoridade sobre o Céu, a Terra e o inferno.  Prova disso, são os relatos em Mateus 8, 28-34, onde Jesus Cristo expulsa (exorciza) satanás.

– Reflexão 10: e aí: você tem medo do diabo, receio ou não se preocupa com ele? Aproveite e responda: no mundo, o bem e o mal se confrontam, numa terra onde há equilíbrio entre essas forças?

Também em Mateus 16, 24-28 podemos ver a realeza de Cristo quando ele se transfigura (dá uma amostra aos discípulos da vida Eterna) e em Marcos 6, 30-44 onde ele realiza o nosso conhecido milagre da multiplicação dos peixes.

Jesus, na verdade, não veio mudar a Lei de Moisés, que era a Lei que Deus deixou ao povo, mas pelo contrário, ele aperfeiçoa a Lei, explica na Verdade o que é vontade de Deus, e um exemplo disso é o ensinamento do maior mandamento que Deus dá aos homens: o mandamento do amor, em Mateus 22, 34-40.

Cristo ainda facilita a comunicação entre o Céu e a Terra ensinando-nos a orar: É a oração do Pai Nosso, contida em Mateus 6, 1-15. No Pai Nosso, vemos uma série de pedidos: súplica, louvor, perdão, proteção!

– Reflexão 11: rezar é se comunicar com Deus. Você tem conseguido arranjar tempo para rezar todos os dias? Em que horários e em que situações você faz suas orações?

Finalizando, podemos ver que Cristo é o Senhor, um Senhor bondoso, misericordioso e paciente. Ele não veio para condenar, mas para ensinar. Ele é aquele próprio que nos julgará no dia do juízo final, como vemos relatado em João 5, 19-29 e João 6, 35-40.

DINÂMICA: Cristo veio nos salvar, ensinou-nos diversas coisas, curou, fez coisas milagrosas e revolucionou o mundo. O que mais lhe toca após o encontro sobre a “Vida Pública de Jesus?

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– Kerigma

Neste sábado, em nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, teremos um KERIGMA.

E o que vem a ser isso?

Aqui na Diocese de Jundiaí (que engloba Itupeva, Cabreúva, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Salto e outras cidades), todas as catequeses, incluindo a da 1a Eucaristia, devem se iniciar com o anúncio de Cristo, a Boa Nova da Evangelização e apresentação dos valores cristãos-evangelísticos.

Hoje, para nossa turma que se iniciou na última semana (2014/2015 – Comunidade Nossa Senhora de Fátima), o querido seminarista Fábio Gentille irá fazer esse anúncio, ou melhor, proclamar o Kerigma a nossos crismandos.

Fica a reflexão: nós temos anunciado o Cristo ressuscitado, o amor do Pai e a Graça que procede do Espírito Santo no nosso dia-a-dia? Não só com palavras, mas com testemunho de vida?

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– O Apocalipse de São João Evangelista

Continuando nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, discutiremos hoje o Apocalipse. Compartilho:

O APOCALIPSE DE SÃO JOÃO

Com a morte de Jesus Cristo e sua ressurreição, os judeus convertidos (cristãos) receberam a missão de continuar a pregação do amor, e anunciar a boa nova (Evangelho). Os discípulos se reuniam para cultuar a Deus nas reuniões cristãs (missas); porém, os romanos, que dominavam a região da Palestina, acreditavam que essa ’seita’ era um movimento de fanáticos e de políticos revolucionários contra o poder do imperador.

As idéias de amar, perdoar, viver em comunhão, eram vista com maus olhos pelas autoridades de Roma. Por isso, a ordem era de perseguir essas pessoas chamadas de cristãos.

São João Evangelhista, apóstolo de Jesus, durante essas perseguições, tentava escrever para as comunidades cristãs, dando-lhes explicações do que estava acontecendo e do que poderia acontecer futuramente com aquelas comunidades. Mas, por estar impossibilitado de lhes falar às claras (ou seja, objetivamente) devido ao seu exílio (estava preso na ilha de Patmos), ele achou por bem escrever em metáforas e em comparações para que os romanos não entendessem.

Reflexão 1: Quando você ouve falar de “Apocalipse”, do que você lembra?

Portanto, diante da missão de continuar a evangelização, de levar o testemunho do amor de Cristo e de encorajar os cristãos a lutar e perseverar na fé, João escreve através de uma linguagem simbólica suas orientações sobre a fé. Temos que nos lembrar sempre que o livro do Apocalipse não é o anúncio do fim do mundo, mas um retrato do desfecho das perseguições cristãs naquela época.

Diante desse simbolismo que São João utiliza para escrever, é importante entender alguns trechos principais do Apocalipse para que não haja erros de interpretação devido a desconhecimentos do panorama da época. A leitura ao pé da letra do Apocalipse, sem o cuidado de entender os sinais e costumes judaicos, nem ao menos entender a situação de como esse livro foi escrito, nos possibilita umainterpretação errada, o que acaba fazendo com que muitos irmãos vejam no Apocalipse um anúncio de tragédias futuras e devastação, o que não é verdade.

Reflexão 2: quantas vezes você já leu trechos soltos de textos e interpretou errado, sem levar o contexto?

Algumas considerações sobre passagens apocalípticas:

Em Ap 1, 4-6 = Nós vemos a utilização do número sete, e a citação de Sete Espíritos diante do trono de Deus.

Temos que entender que 7 é o número judaico que representa a plenitude, a perfeição, a imensidão. Lembremo-nos que Cristo nos mandou perdoar setenta vezes sete (ou seja, infinitamente). Sete Espíritos de Deus quer dizer o Espírito perfeito, ou seja, o Espírito Santo ao lado do Pai e do Filho na Trindade, como a própria leitura nos mostra.

Na verdade, João saúda todas as comunidades cristãs da Ásia, e se refere com uma benção em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Em Ap 1, 12-20, vemos João dizendo que vê um homem com sete estrelas e sete candelabros que pede para escrever para as comunidades asiáticas.

Na verdade, João mostra a cobrança dele mesmo em levar em nome de Deus orientações e pregações de fé às sete comunidades gregas que estão sendo ameaçadas pelos imperadores romanos. (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia). A cada comunidade ele dá uma orientação para coibir a decadência da fé.

Em Ap 4, 1-11, nós vemos o relato do Reino dos Céus e do poder de Deus. É claro que João está escrevendo por símbolos, pois ao lerem essas cartas, os romanos não entendiam o que queriam dizer e achavam que era loucura de João. (por exemplo, João fala dos relâmpagos e trovões constantes do trono em que alguém em um trono coberto pelo arco-íris sentava, rodeado por 24 anciãos).

Na verdade, João fala da providência e ação de Deus imediata aos homens (trovões e raios). A expressão ‘alguém sentado no trono’ é a própria majestade de Deus. O arco-íris representa a misericórdia e o amor citado em Gênese 9,13, e os 24 anciãos representam as 12 tribos de Israel, ou seja, o povo; porém, o povo terrestre é reunido com os anjos no Céu, e lá louvam sem cessar a Deus (2X12=24).

Reflexão 3: será que os romanos entendiam todas essas coisas? É claro que não. Mas os cristãos entendiam porque eram simbologias da religião.

Em Ap 5, 6-8 , vemos o relato da visão de um cordeiro (carneiro) com sete chifres e sete olhos recebendo o livro da mão direita de quem está no trono.

Na verdade, Cristo é o Cordeiro de Deus (o cordeiro era o animal utilizado em sacrifícios) que se sacrificou por nós, e cheio do Espírito Santo, Onipotente e Onipresente ( 7 ch e 7 olh) está, com toda a sua autoridade,  na glória do Céu à direita do Pai.

Em Ap, 12, vemos a analogia da mulher revestida de Sol com uma coroa de 12 estrelas frente ao Dragão.

Na verdade, a mulher/ ora é Maria e as 12 tribos de Israel, ou seja, o povo/ ora é a Igreja formada pelos 12 apóstolos. O Dragão é o mal. Não é uma profecia do final dos tempos, mas um alerta para o povo perseverar diante das perseguições do imperador Nero. É muito interessante ler todo o cap 12 e as notas de rodapé da Bíblia edição Pastoral, pois temos muita simbologia explicada.

Em Ap 13 – a besta sobre o número 666; quem sucumbir à besta verá que também adorará a segunda besta que virá, e os homens se marcarão pelo pecado. Na verdade, a besta é a representação do imperador romano Nero. Vespersiano, que iria assumir o lugar de Nero como imperador, é a representação da segunda besta.

Nero era maldoso e cruel, e queria ser adorado como Deus; quando morre, Vespersiano institui como religião o culto a imperador mortos, sendo que eles deveriam ser idolatrados desde sua vida.

O número 666 representa 3 X a trilogia da matéria. Mas o que é isso?

Para os judeus:

2 = matéria

3 = perfeição do relacionamento ou Trindade.         2X3=6

6= perfeição da matéria, o puro materialismo, o egoísmo, o mal.

666 = 6-6-6 (três seis seguidos) = perfeição da maldade.

O Apocalipse, nada mais é, do que o livro do grande exemplo de perseverar na fé e enfrentar as perseguições que os nossos antepassados mostraram em nome de Cristo Jesus.

Reflexão 4: Quantas pessoas você conhece que enxergam no Apocalipse um livro de esperança, ao invés de um livro de “fim trágico”? Que tal mudar a compreensão das pessoas que assim entendem?

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– Rolezinho da Solidariedade

Servir, sem desejar nada em troca!

É assim que devemos agir, na esperança de plantar uma “sementinha de paz” no coração do próximo.

Ontem, voltamos das férias na Catequese do Crisma, e eis que um dos crismandos sugeriu: que tal um “rolezinho da solidariedade”, visitando casas levando mensagens positivas ou ações cidadãs?

Duas sugestões apareceram:

1) Campanha de conscientização da Dengue (levando orientação de combate aos focos de água parada) e

2) Campanha de Doação de Sangue, reservando um horário com algum banco de sangue para os “rolezeiros” praticarem a solidariedade.

Bem melhor do que “tumultuar shopping e ostentar”, não acham?

E aí, você participaria?

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– E Depois da Ressurreição?

Nos nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, falaremos hoje sobre Pentecoste e Novo Testamento aos nossos crismados.

Abaixo:

PENTECOSTES E O NOVO TESTAMENTO

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Veremos ainda outras aparições em João 20, 19-31, onde Jesus vai ao encontro dos discípulos e São Tomé não o encontra. Jesus volta em outra oportunidade para que este também creia.

Reflexão 1: Assim como Tomé, você tem dificuldade em acreditar em coisas que não vê?

Em Lucas 24, 13-53, vemos a belíssima passagem de Emaús, além da promessa de Cristo sobre o Paráclito, ou seja, o Espírito Santo descendo sobre os discípulos a fim de que tivessem coragem, fé, bênçãos e perseverança para anunciar a todo os povos de todas as raças e crenças a sua ressurreição.

Reflexão 2: Se Jesus viesse hoje ao mundo, será que as pessoas acreditariam com a mesma, maior ou menor intensidade do que o povo daquela época?

No Livro dos Atos dos Apóstolos (2, 1-42), vemos o Pentecostes e a instituição do Batismo como nos dias atuais

Reflexão 3: Como é a sua percepção do Divino Espírito Santo? Consegue identificar sua ação poderosa no dia-a-dia?

Reflexão 4: Você sente / percebe / se inspira com seu Batismo? E com os demais sacramentos que já recebeu?

Depois de tudo isso, começou a Evangelização mundo afora. Vamos lembrar dos apóstolos: eram inicialmente 12; com a morte de Judas Iscariotes, ficaram em 11. Com isso, resolveram eleger mais um discípulo para completar 12 (o 13o). Isso aconteceu antes de Pentecostes; portanto Matias, eleito pelos apóstolos, também recebeu o Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 1, 17-26).

Mas o que os discípulos faziam para evangelizar?

Eles viajavam pelos povoados, levavam a Palavra de Deus, ensinavam, e até curavam. Porém, eram duramente perseguidos. Em determinado momento, são ameaçados pelo próprio Caifás (Atos 4, 1-22)

Reflexão 5: Já passou por alguma grande intimidação, como Pedro e João? Como reagiu / reagiria?

Em Atos 6, 1-7 vemos Estevão (primeiro bispo cristão) sendo eleito também pela imposição das mãos. Todos os bispos católicos foram ordenados, de geração por geração, por esse ato de imposição das mãos. Portanto, nosso clero repete o que o próprio Cristo fez a todos os seus antecessores. Com isso, se pegarmos algum bispo e fizermos uma árvore genealógica, chegaremos a algum dos discípulos e consequentemente a Cristo. O martírio de Estevão está relatado em Atos 7, 54-60 e 8, 1-3. Nestas passagens, vemos a firmeza em morrer por Cristo e a garantia de receber um lugar no Céu. Vamos ver também um devastador de cristãos: Saulo.

Reflexão 6: você renunciaria sua fé para sobreviver, em caso de ameaça?

O governo romano queria de todas as formas proibir o culto a Deus (Pai, Filho, Espírito Santo) e forçava as pessoas a se submeterem à crença dos deuses romanos. Saulo de Tarso era um dos mais temidos perseguidores. Porém, em Atos 9. 1-19 Saulo se converte ao cristianismo, e torna-se o 14o apóstolo. É conhecido como São Paulo.

Reflexão 7: você se convence quando alguém que você conhece e outrora teve um passado ruim lhe dá orientações e conselhos?

Tanto Saulo (Paulo), como Pedro, Tiago e os demais viajaram por todo o continente, propagando a fé em Jesus Cristo. As comunidades se tornaram maiores e mais numerosas. Os judeus que aceitavam ouvir os apóstolos eram chamados de cristãos, termo que nos diferencia dos judeus que não aceitaram Cristo. Devido as distâncias percorridas, era costume escrever cartas. Paulo escreveu muitas cartas, e teve como mensageiros delas Timóteo e Tito, que lhe contavam como andava o cristianismo nessas localidades e seus problemas. Escrevia as cartas a diversas comunidades (Coríntios, Filipenses, etc), e procurava disciplinar a fé e desfazer possíveis más interpretações de como viver a fé.

Vejamos alguns ensinamentos de Paulo às primeiras comunidades cristãs, e percebamos que o que ele ensinava é atualíssimo para nós. Muitas vezes estamos cometendo os mesmos erros que elas cometiam. Alguns exemplos das cartas de Paulo:

Aos Romanos (5, 1-11): quem é a Santíssima Trindade.

I Coríntios 15, 3-11: se Cristo perdoa até Paulo, que era perseguidor de cristãos, não nos perdoará?

II Coríntios 12, 1-10: vaidade e orgulho destroem o mundo; perseverar na fé.

Gálatas 5, 13-26: as comunidades verdadeiras vivem na fé.

Efésios 2, 4-10: a misericórdia de Deus.

Efésios 6, 10-17: luta contra o maligno e contra os pecados.

Outros discípulos também escreveram, como Tiago: em Tiago 2, 14-26 vemos um discernimento importantíssimo para a nossa salvação: não adianta ter fé e não realizar boas ações. A fé é morta sem obras. São Tiago nos diz que o diabo também acredita em Deus, porém não pratica boas ações. Assim somos nós: não seremos salvos só porque digo que tenho fé. É preciso demonstrar a fé, realizando boas obras.

Reflexão 8: Você tem tido fé e praticado boas obras? E o contrário?

Cartas de Pedro:

Em I Pedro 1, 14-16 vemos a missão de cada um de nós: sermos santos.

II Pedro 2, 1-12: cuidado com as falsas religiões e falsos profetas.

Escritos de João:

São João, além de escrever o Evangelho, escreveu cartas e o livro do Apocalipse.

I João 2, 18-25: todo aquele que for contra Cristo é um anticristo. Existem muitos em nosso meio.

Apocalipse: João foi muito perseguido, por isso era obrigado a escrever por simbolismos. Não podemos entender o livro do Apocalipse ao pé da letra, pois a linguagem tem que ser adaptada a todo o contexto que se apresentava. Podemos comparar o Apocalipse às composições de vários músicos durante o regime militar brasileiro: diziam uma coisa para ser entendida por outra. A perseguição era tanta, que as missas eram realizadas no que chamamos de catacumbas, e devido ao amor a Cristo muitos morreram em seu nome. As pessoas que morreram em nome de Cristo levaram o nome de mártires.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1- Todos nós temos uma “cruz” para carregar no nosso dia-a-dia. Que tipo de “cruz” é essa que carregamos?

2- Você se incomoda com a leitura de Tiago 2, 14-26? Como praticá-la?

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– Os Profetas na Bíblia e no Dia-a-Dia

Neste sábado, mais um tema bacana que discutiremos nos nossos encontros semanais da Catequese do Crisma.

Hoje, os Profetas. Abaixo:

OS PROFETAS DA BÍBLIA

A palavra profeta não quer dizer vidente, mas sim entendido em determinado assunto. Nos dias atuais, temos profetas da economia, profetas da política, que são chamados comentaristas ou analistas.

Quem seriam eles no seu dia-a-dia?

Hoje falaremos de profetas religiosos!

Profetizar, aqui, não se trata de revelar o futuro, mas de transmitir o que o Senhor nos fala. O profeta é um instrumento de Deus para falar aos homens. Nós somos esses profetas. Você é um profeta de Deus dentro da sua casa, na sua comunidade, porque eles precisam saber dessa “colheita” que se aproxima. Talvez na sua casa ou na sua comunidade você seja o único que esteja abrindo o coração ao Senhor. Não que você seja melhor que os outros, mas o Senhor fez de você sal para levar Jesus e o Espírito Santo a cada pessoa da sua família e comunidade. Essa é a receita para que você e sua casa sirvam ao Senhor: Pedir o Espírito Santo sobre todos da nossa casa, trabalho, grupo de oração, escola, país, mundo.

Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.

Profecia é um relato, muitas vezes com conotação religiosa, no qual se prevê acontecimentos futuros. A previsão profética pode surgir por visões, sonhos ou até mesmo encontros com um ser sobrenatural, sendo muitas vezes considerados como mensagens divinas. Aqueles que obtêm as revelações são, muitas vezes, chamados de profetas.

Você já passou por alguma experiência como a citada acima?

Profeta, portanto, não é aquele que adivinha o futuro, e sim, aquele através de quem Deus fala

Na Bíblia, vemos inúmeros livros de Profetas. Vamos conhecer os principais?

1- PROFETAS ANTERIORES (ANTIGO TESTAMENTO):

Livro de Josué

Trata-se de um livro muito bonito que relata a conquista da terra prometida, a partilha do território e o fim da carreira de Josué, que tem o mesmo nome de Jesus. Passa o rio Jordão e entra na Terra Prometida. Após a entrada não mais tiveram o Maná. Tomada de Jericó por intervenção de Deus (Graça de Deus). Jos 1,6-9

Livro dos Juízes

São 6 os Juízes maiores: Otoniel, Aod, Barac, Débora, Gedeão,  Jefté e
Sansão. E os menores, Samgou, Tolo, Jair, Abesão, Elou, Abdou.

São heróis libertadores e recebem de Deus um carisma especial O livro ensina que a opressão é um castigo da impiedade e que a vitória é conseqüência do retorno de Deus. Os Juízes menores eram governantes de Israel.

Livros I e II Samuel

Relatam a história do povo, que vai da monarquia israelita ao fim do reinado de Davi. Narra a vocação de Samuel. A chamada de Davi para ser rei, suas desavenças com Saul. A história de Davi e as lutas em torno da sucessão do trono.

Nele tem o cântico a Ana ( I Samuel 2,1-10) – de onde surgiu o Magnificant que Maria fala em Lc 1,46-56.

No II Samuel, conta a história de Davi e Betsabéia. Do pecado de Davi – como todo pecado não é só uma violação de uma lei moral ou social mas, antes de tudo uma ruptura de uma relação pessoal entre o homem e Deus.

Livros I e II Reis

Continuação do livro de Samuel. Fala do reinado de Salomão, sua sabedoria e o esplendor de suas construções. Especialmente o templo de Jerusalém. Ao morrer Salomão, em 931 a.C. , o reinado se divide: Israel e Judá. Fala da destruição de Jerusalém no ano 587 a.C. e fala de 2 reis – Ezequias e Josias. Marcado pelo ressurgimento nacional e uma reforma religiosa. Invasão de Nabucodonosor e o exílio. Fala de Elias e Eliseu.

2- PROFETAS POSTERIORES MAIORES (ANTIGO TESTAMENTO):

Isaias

Livro escrito por Isaias e seus discípulos. Recebeu no templo de Jerusalém sua vocação profética: a missão de anunciar a ruína de Israel e Judá, em castigo das infidelidades do povo.

Isaias exerceu o ministério durante 40 anos. É um poeta genial. Sua grandeza é sobretudo religiosa. É o profeta da fé. É o maior dos profetas messiânicos.

Vale a pena citar alguns trechos de Isaías, que viveu 600 anos antes do nascimento de Jesus Cristo e disse coisas que se revelaram posteriormente, como Isaías 7, 14, e também conselhos ao povo, como Isaías 59, 1-15.

Jeremias

I Século após a morte de Jeremias, sua vida é relatada neste livro, e de todos os profetas é o que mais se pode conhecer dele. Chamado muito jovem, viveu o período trágico em que se preparou e consumou a ruína de Jerusalém, que é tomada e incendiada. Jeremias prega, anunciando a ruína e advertindo os reis que sucederam Davi. Tinha uma alma terna, feita para amar e seu drama é ter sido enviado para arrancar e destruir, para exterminar e demolir. Fala como Jó: “maldito o dia em que nasci” (Jó 3,3).

Ezequiel

Livro muito bem ordenado. Exerceu sua atividade no meio dos exilados da Babilônia, entre 593 e 571 a.C. Ezequiel é um sacerdote e o Templo é a sua preocupação principal. É o homem das visões. Dá origem à corrente apocalíptica. O apocalipse de São João sofreu a sua influência.

Daniel

Mais recente escrito profético, entre 167 e 164 a.C. Tem trechos lindíssimos: o cântico dos três jovens (Dn 3,24-90), Daniel na cova dos leões (Dn 6,17-25), a história de Suzana (Dn 13), a história de Bel e da Serpente Sagrada (Dn 14). Este livro destina-se a sustentar a fé e a esperança dos judeus perseguidos por Antioco Epifanes.

3 – PROFETAS POSTERIORES MENORES (ANTIGO TESTAMENTO):

Amós

Pastor, fala com o homem do campo. Prega no reinado de Jereboão. Fala sobre ricos e pobres.

Oséias

Contemporâneo de Amós, período de corrupção religiosa e moral (mulher adultera, povo adúltero). Fala sobre oração, perdão (Deus perdoa)

Miquéias

Origem camponesa, usa uma linguagem dura, fala sobre o Messias (Mq 6,8) e no NT em Mt 2,6.

Sofonias

Profetizou no tempo de Josias contra a moda estrangeira e culto a falsos deuses. Anuncia o dia de Javé.

Naum

Ruína de Nínive. É um dos grandes poetas de Israel.

Habacuc

O justo viverá por sua fidelidade (a pérola deste livro), que São Paulo via inserir na sua doutrina de fé (Rm 1,17 e Gl 3,11)

Ageu

Último período profético posterior ao exílio. Antes do exílio a palavra era castigo. Durante o exílio, consolação. Agora é restauração.

Zacarias

Fala da reconstrução do templo. Doutrina messiânica (ver Mt 21, 4-5 e 27,9)

Malaquias

Fala do Dia de Javé, que purifica os membros do sacerdócio.

Abdias

Livro mais curto. Grito de vingança, de espírito nacionalista.

Joel

Fala do dia de Javé. Inaugura os tempos escatológicos. A pessoa pode ser salva pela penitência e oração. Efusão do espírito profético.

São Pedro cita nos Atos dos Apóstolos (At 2,16-21 – Profeta de Pentecostes).

Jonas

Está a um passo do N.T. Deus não só dos judeus mas também dos pagãos. Há um só Deus. A permanência no Sepulcro é lembrada como uma analogia a de Jonas no ventre da baleia.

4 – OUTROS PROFETAS: Elias, Eliseu: muito importantes na história do povo judeu.

5- ALGUMAS PROFESTISAS: Débora, Hulda (2Rs 22.14-20) Miriã.

6- PROFETAS DO NOVO TESTAMENTO:

João Batista

Primo de segundo grau de Jesus, filho de Isabel, é quem batiza Jesus com água.

(Vide Lucas 3, 1- 20 e Mateus 3, 13- 17).

Você já tinha ouvido falar sobre alguns desses profetas?

O que você sabe sobre eles?

E Hoje?

São Francisco de Assis não age como um profeta? Veja se a sua famosa oração não é inspirada por Deus e tem características de missionários e profetas:

Oração de São Francisco de Assis

Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.

Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,

Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.

Onde houver Discórdia, que eu leve a União.

Onde houver Dúvida, que eu leve a .

Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.

Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.

Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.

Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,

fazei que eu procure mais:

consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando, que se recebe.

Perdoando, que se é perdoado e

é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Amém

Vamos refletir e responder a algumas perguntas?

1. Existem profetas hoje?

2. Como o profeta sabe que Deus manda falar isto ou aquilo?

3. Como nasce sua vocação?

4. Como distinguir o falso de verdadeiro profeta?

5. Qual a sua missão?

6. Como ele atua?

7. Existe algum profeta na minha vida?

8. Consigo perceber uma mensagem nos acontecimentos da minha própria vida?

9. Será que posso ser profeta para alguém?

(Referências: Canção Nova, Catecismo da Igreja Católica, Bíblia Sagrada e Catequese de Adultos do santuário do Divino Espírito Santo)

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– Encontros da Catequese do Crisma e a Bíblia

Dando continuidade aos nossos encontros da catequese do Crisma, hoje falaremos sobre a Bíblia. Abaixo, texto-base da nossa reunião deste sábado:

A BÍBLIA

A História da Fé Cristã e os pontos principais da nossa crença estão fundamentados (escritos, registrados, guardados) nas Sagradas Escrituras e no Magistério da Igreja (ou seja, relatados na Bíblia e no Catecismo da Igreja Católica).

Na Sagrada Escritura (Bíblia), a Palavra TESTAMENTO tem o mesmo sentido de ALIANÇA.

Para entendermos melhor a Bíblia, ela é dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento. Ela começou a ser escrita por volta de 1.250 a.C., tempo em que viveu Moisés, e foi concluída por volta do ano 100d.C., por São João. Portanto, são aproximadamente 1.350 anos de escrita que nos conta a história do povo judeu (o povo que Deus escolheu para se revelar ao mundo); onde são contadas as guerras judaicas, seus costumes, sua religiosidade e o esforço para compreender e seguir um Deus único.

O povo judeu vivia em um mundo cheio de superstições, acreditavam em várias divindades (politeísta) e eram idólatras (criavam ídolos). Quando conhecem a Deus, através da revelação a Abraão, passam a ser monoteístas (acreditam num Deus único e onipotente).

1- E como se registrou todos os primeiros conhecimentos, a partir de Adão e Eva? E quem foi testemunha de tudo, se Adão e Eva tiveram Caim e Abel e um irmão matou o outro?

2- Mas como se sabe de tudo isso, se não haviam os meios de comunicação, televisivo, radiofônico ou escrito naquele tempo?

As histórias em geral e todo o conhecimento da época eram passados de pai para filho (geração por geração) e não se deixava a realidade se perder. Então, o homem acaba descobrindo sua vocação de descobridor das coisas, e consegue guardar esses conhecimentos através da impressão em cerâmicas. Portanto, primeiramente, a Bíblia foi cozinhada em chapas de argila que saíam dos fornos com o retrato dos acontecimentos. Através da mistura do barro e da água, moldavam os fatos, as primeiras palavras, os símbolos que levavam-os a se comunicar.

Posteriormente, utilizou-se o papiro para servir como uma folha de papel primitiva. O papiro era retirado de plantas que se desenvolviam nas margens do rio Nilo. Depois, utilizou-se o couro de carneiro, e inventaram assim os pergaminhos, mais tradicionais e conhecidos para nós. Seu último passo foi a reunião em livros do Antigo Testamento (Antes da vinda de Jesus Cristo ao mundo) e do Novo Testamento (de Cristo em diante).

A Bíblia, portanto, é um conjunto de livros considerados sagrados, perfeitos em questões de fé, pois neles Deus participa ativamente do mundo, se revela, se comunica e age na vida dos judeus, e através deles proclama-se a toda humanidade. Mas atenção: a Bíblia é inexata em questões geográficas e históricas. Ela é um livro de fé.

A santidade da Bíblia é retratada no § 81 do Catecismo da Igreja Católica: <A sagrada escritura é a Palavra de Deus enquanto é redigida sob a moção do Espírito Santo.>

É vontade de Deus quando vemos muitas guerras na Bíblia? É o Espírito Santo quem pede o olho-por-olho e dente-por-dente? Há situações parecidas com as de hoje: somos portadores da Palavra de Deus, mas não donos da Palavra; portanto, passíveis de erros comportamentais.

São 73 livros (46 do AT e 27 do NT). Em algumas edições evangélicas, não constam 7 livros: Tobias, Sabedoria, Judite, Eclesiástico, Baruc, Macabeus I e II.

Vamos manusear um pouco a Bíblia? Procure alguns trechos interessantes abaixo (se puder, compare as edições):

  • Sabedoria 1, 1-8. (sobre bons pensamentos).
  • Efésios 6, 1-4. (sobre respeito a família).
  • João 8, 1-11 (sobre não julgar o próximo).
  • Cânticos 5, 10-16. (sobre casais enamorados).
  • Tiago 2, 14-19 (sobre Fé sem Obras).
  • Êxodo 20, 1-17 (sobre os Mandamentos).
  • Efésios 6, 10-18. (sobre a armadura do cristão contra o Mal).

Percebemos, ao longo da Bíblia, que a religião era um reflexo da situação política e cultural da época. Uma multidão de divindades eram temidas; temiam o sol, a lua, as estrelas, as tempestades, os mares, e neles acreditavam existir serpentes, monstros, demônios. Tudo isso era sintoma de uma desorganização política, um povo disperso e sem forças, ao qual Deus tem compaixão e se revela para ajudá-los a crer no que é verdade e no que não é.

Quando acontece essa revelação? Quando tudo começa?

Quando Deus se revela a Abraão, em Gênesis 12, 1-2 e 15, 1-8, e com ele firma uma Aliança. Aliança, na verdade, é sinônimo de compromisso. Veja o gesto dos noivos quando recebem o sacramento do matrimônio: eles trocam alianças, ou seja, firmam um compromisso de fidelidade.

Deus utiliza-se de várias pessoas (Noé, Abraão, Moisés, Jacó, Davi, os profetas…), confirmando seu compromisso de Amor para com a humanidade. A partir do povo judeu ele se revela ao mundo. Portanto, Ele se utiliza deste povo para se tornar conhecido universalmente.

Quando Deus age pelos profetas, o escritor, inspirado pelo Espírito Santo, escreve tudo o que é verdade e conhecimento sobre Deus e sua vontade. Algumas profecias se revelam ao longo do tempo, como Isaías 7, 14 (escrito 700 anos antes de se cumprirem) e o Salmo 21, 19, que se revela em João 19, 23-24 (depois de aproximados 1000 anos). Vemos, então, que 1000 dias para Deus podem ser 1, e vice-versa, pois Ele é o Senhor do tempo, das vontades, dos movimentos!

Reflexões:

A.      Antes desse encontro, o que você pensava sobre a Bíblia? E o que você pensa sobre ela agora?

B.      Como Deus se revela hoje para nós?

C.      Com que frequência você lê a Bíblia?

D.      A nossa fé está somente baseada na Sagrada Escritura (ou seja, na Bíblia)?

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– Começamos mais uma temporada de Catequese do Crisma

Hoje é um dia especial a nós, catequistas da Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros, Paróquia São João Bosco – Jundiaí / SP). Nossos crismandos começarão a caminhada em busca do Sacramento da Confirmação, onde, agora, maduros na Fé, dirão seu sim à Igreja, reiterando o Batismo que receberam de seus pais, ao longo de um ano aproximadamente.

Que Deus os abençoe nesta caminhada cristã!

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– Que tal Crismar?

Amigos, muitos, infelizmente, não dão importância em confirmar o Batismo recebido pela vontade de seus pais. Fica o convite para participar dos encontros de catequese da Crisma! Abaixo:

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– Celebração do Crisma da Paróquia São João Bosco

Hoje é um dia especial a nós, catequistas da Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Bairro Medeiros, Paróquia São João Bosco – Jundiaí / SP). Nossos crismandos receberão o Sacramento da Confirmação, onde, agora, maduros na Fé, dirão seu sim à Igreja, reiterando o Batismo que receberam de seus pais.

Que Deus os abençoe na caminhada cristã!

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– Papa Chicão e o Carinho para as Crianças

Coisas de Francisco: não é que o novo Papa realmente se faz diferenciado? Já pensou recebê-lo em sua comunidade para a 1a Eucaristia, e ele se dedicar a fazer uma celebração exclusiva às crianças?

Extraído de: http://papa.cancaonova.com/homilia-do-papa-francisco-na-visita-a-paroquia-de-roma-260513/

PAPA EXPLICA ÀS CRIANÇAS QUEM É A SANTÍSSIMA TRINDADE

Francisco faz primeira visita pastoral a uma comunidade de sua diocese

Kelen Galvan
Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa Francisco realizou neste domingo, 26, a primeira visita pastoral a uma comunidade de sua diocese: a paróquia de Santa Isabel e Zacarias, na zona norte de Roma.

O Santo Padre foi acolhido de forma calorosa, com um longo aplauso dos fiéis, toque dos sinos e canto do coro da paróquia. Depois de saudar os enfermos em cadeiras de rodas e as famílias dos recém-batizados, Francisco celebrou uma Missa ao ar livre e administrou a primeira comunhão a 16 crianças.

Acesse :: Homilia na íntegra

Na homilia, o Papa se entreteve com uma conversa com as crianças, fazendo-lhes perguntas e convidando-as a responder. Para explicar a Santíssima Trindade, Solenidade deste domingo, Francisco perguntou à elas: quem é Deus, Jesus e o Espírito Santo.

E a partir das suas respostas, o Papa explicou resumidamente: “O Pai cria, Jesus nos salva, o Espírito Santo nos ama. Esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo”, explicou resumidamente.

Prosseguindo, em tom divertido, Papa Francisco fez uma pergunta que definiu ‘difícil’: “O que Jesus faz ao caminhar conosco?. Primeiro, nos ajuda, respondeu. “Jesus nos orienta, nos ensina a seguir, nos dá a força para caminhar, nos sustenta nas dificuldades e até nas tarefas do colégio… Mas como? Na comunhão nos dá força, vem ao nosso encontro. O que é a comunhão? É pão, mas não é pão, é o corpo de Jesus, que vem ao nosso coração. Vamos pensar nisso e pedir à Maria que nos ensine bem como é Deus, como é o Pai, como é o Filho e o Espírito Santo”.

O Papa também recordou o episódio, narrado na Bíblia, da visita de Maria à Isabel (cf. Lc1,39), ao saber que ela estava grávida.

Francisco destacou que Maria foi depressa porque tinha vontade de ajudar, ela não foi lá para se gabar e dizer ‘eu sou a mãe de Deus’, mas foi para ajudar Isabel.

“Ela [Maria] vai sempre depressa, ela não se esquece de seus filhos. E quando seus filhos estão com problemas, têm alguma necessidade e a invocam, ela vai imediatamente. E isso nos dá a segurança, a segurança de ter a Mãe ao lado, sempre ao nosso lado. Caminhamos melhor na vida quando temos a mãe perto”, explicou.

O Santo Padre orientou os fiéis a pensarem nesta graça de Nossa Senhora: “de estar perto de nós, sem nos fazer esperar. Sempre! Ela está – tenhamos confiança nisso – para nos ajudar. Maria que sempre vai depressa, por nós”.

Depois da Missa, o Pontífice se deteve com as crianças da Primeira Comunhão, que o circundaram, e lhes dedicou alguns minutos de carinho e conversa.

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– O Pecado, as Tentações e Suas Consequências

Continuando nossos encontros semanais da Catequese do Sacramento da Confirmação (Crisma), discutiremos com os crismandos da Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Paróquia São João Bosco – Jundiaí/SP) o tema: Pecado, Tentações e Consequência. Abaixo:

O PECADO E AS TENTAÇÕES

Um grande dilema assola a consciência das pessoas: O que é certo, o que é errado? O que é bom, e o que é mau? Como avaliar se algo é do bem, e se algo é do mal?

Quando falamos em “pecado”, falamos sobre práticas más, que trazem males a nós mesmos e aos outros, e que portanto, é errado.

Mas afinal, o que é pecado?

Pecado é algo que praticamos (por pensamentos, por palavras, por atitudes e omissões) que nos afasta da Santidade, ou seja, de Deus. Portanto, o pecado nos distancia do Senhor. Cada vez que pecamos, nos afastamos do Reino dos Céus e desagradamos a Deus.

Quando alguém peca, ninguém tira benefícios reais daquele pecado: aquele que foi prejudicado, sofre; o que prejudicou, pode tirar alguma vantagem material momentânea, mas acertará suas contas com Deus.

Classificamos os pecados em duas categorias: PECADO VENIAL e PECADO MORTAL: Os veniais são pecados mais leves, como por exemplo: contar alguma vantagem para os outros (se gabar de algo). Os mortais são aqueles que podem ser chamados de mais graves: matar, por exemplo.

Há ainda os “PECADOS CAPITAIS”, que a Igreja classificava historicamente em 7:

  • 1. Soberba
  • 2. Avareza
  • 3. Luxúria
  • 4. Ira
  • 5. Gula
  • 6. Inveja
  • 7. Preguiça.

Recentemente, outros “6 NOVOS PECADOS CAPITAIS contemporâneos”:

  • 1. Fazer modificação genética
  • 2. Poluir o meio ambiente
  • 3. Causar injustiça social
  • 4. Causar pobreza
  • 5. Tornar-se extremamente rico
  • 6. Usar drogas

Não podemos nos esquecer que não existe pecados “mais ou menos”; venial ou mortal, pecado é pecado.

Os malefícios que o ato de pecar traz na nossa vida são muitos: depressão, stress, angústia, remorso, etc…

Podemos fazer duas afirmações: com certeza, todos somos pecadores; e Deus perdoa a todos os pecados, não somos nós que julgamos se os outros são pecadores ou não. Em João 8,1-11, Jesus perdoa a pecadora e nos mostra que também nós devemos perdoar os outros. Jesus nos revela a infinita misericórdia de Deus.

Deus ama o pecador, mas detesta o pecado. Ora, como criaturas de Deus somos chamados a buscar a santidade, fazendo o bem e fugindo do pecado.

Pecar é tentador, pois o mundo está cheio de prazeres e se esquece de que nem tudo é permitido.

DINÂMICA:

1) Logicamente não existem apenas 13 pecados. Os que vimos hoje, são considerados capitais. Vamos enumerar outros pecados que percebemos:

a- na vida escolar,

b- com os amigos,

c- na família,

d- no trabalho,

e- na política,

f- na televisão.

2) Uma grande forma de ser perdoado por Deus pelos pecados é arrepender-se e confessar os pecados. Mas, é necessário que nós também perdoemos quem peca contra nós. Reflita a oração do Pai-Nosso e responda:

a) Tenho perdoado com o coração aos que me ofendem?

b) Existe alguém aqui no nosso grupo com desejo de pedir perdão ou de perdoar. Que tal fazer?

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– Apocalipse de São João

Continuando nossos encontros semanais da Catequese do Crisma, discutiremos hoje o Apocalipse. Compartilho:

O APOCALIPSE DE SÃO JOÃO

Com a morte de Jesus Cristo e sua ressurreição, os judeus convertidos (cristãos) receberam a missão de continuar a pregação do amor, e anunciar a boa nova (Evangelho). Os discípulos se reuniam para cultuar a Deus nas reuniões cristãs (missas); porém, os romanos, que dominavam a região da Palestina, acreditavam que essa ‘seita’ era um movimento de fanáticos e de políticos revolucionários contra o poder do imperador.

As idéias de amar, perdoar, viver em comunhão, eram vista com maus olhos pelas autoridades de Roma. Por isso, a ordem era de perseguir essas pessoas chamadas de cristãos.

São João Evangelhista, apóstolo de Jesus, durante essas perseguições, tentava escrever para as comunidades cristãs, dando-lhes explicações do que estava acontecendo e do que poderia acontecer futuramente com aquelas comunidades. Mas, por estar impossibilitado de lhes falar às claras (ou seja, objetivamente) devido ao seu exílio (estava preso na ilha de Patmos), ele achou por bem escrever em metáforas e em comparações para que os romanos não entendessem.

Reflexão 1: Quando você ouve falar de “Apocalipse”, do que você lembra?

Portanto, diante da missão de continuar a evangelização, de levar o testemunho do amor de Cristo e de encorajar os cristãos a lutar e perseverar na fé, João escreve através de uma linguagem simbólica suas orientações sobre a fé. Temos que nos lembrar sempre que o livro do Apocalipse não é o anúncio do fim do mundo, mas um retrato do desfecho das perseguições cristãs naquela época.

Diante desse simbolismo que São João utiliza para escrever, é importante entender alguns trechos principais do Apocalipse para que não haja erros de interpretação devido a desconhecimentos do panorama da época. A leitura ao pé da letra do Apocalipse, sem o cuidado de entender os sinais e costumes judaicos, nem ao menos entender a situação de como esse livro foi escrito, nos possibilita uma interpretação errada, o que acaba fazendo com que muitos irmãos vejam no Apocalipse um anúncio de tragédias futuras e devastação, o que não é verdade.

Reflexão 2: quantas vezes você já leu trechos soltos de textos e interpretou errado, sem levar o contexto?

Algumas considerações sobre passagens apocalípticas:

Em Ap 1, 4-6 = Nós vemos a utilização do número sete, e a citação de Sete Espíritos diante do trono de Deus.

Temos que entender que 7 é o número judaico que representa a plenitude, a perfeição, a imensidão. Lembremo-nos que Cristo nos mandou perdoar setenta vezes sete (ou seja, infinitamente). Sete Espíritos de Deus quer dizer o Espírito perfeito, ou seja, o Espírito Santo ao lado do Pai e do Filho na Trindade, como a própria leitura nos mostra.

Na verdade, João saúda todas as comunidades cristãs da Ásia, e se refere com uma benção em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Em Ap 1, 12-20, vemos João dizendo que vê um homem com sete estrelas e sete candelabros que pede para escrever para as comunidades asiáticas.

Na verdade, João mostra a cobrança dele mesmo em levar em nome de Deus orientações e pregações de fé às sete comunidades gregas que estão sendo ameaçadas pelos imperadores romanos. (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia). A cada comunidade ele dá uma orientação para coibir a decadência da fé.

Em Ap 4, 1-11, nós vemos o relato do Reino dos Céus e do poder de Deus. É claro que João está escrevendo por símbolos, pois ao lerem essas cartas, os romanos não entendiam o que queriam dizer e achavam que era loucura de João. (por exemplo, João fala dos relâmpagos e trovões constantes do trono em que alguém em um trono coberto pelo arco-íris sentava, rodeado por 24 anciãos).

Na verdade, João fala da providência e ação de Deus imediata aos homens (trovões e raios). A expressão ‘alguém sentado no trono’ é a própria majestade de Deus. O arco-íris representa a misericórdia e o amor citado em Gênese 9,13, e os 24 anciãos representam as 12 tribos de Israel, ou seja, o povo; porém, o povo terrestre é reunido com os anjos no Céu, e lá louvam sem cessar a Deus (2X12=24).

Reflexão 3: será que os romanos entendiam todas essas coisas? É claro que não. Mas os cristãos entendiam porque eram simbologias da religião.

Em Ap 5, 6-8 , vemos o relato da visão de um cordeiro (carneiro) com sete chifres e sete olhos recebendo o livro da mão direita de quem está no trono.

Na verdade, Cristo é o Cordeiro de Deus (o cordeiro era o animal utilizado em sacrifícios) que se sacrificou por nós, e cheio do Espírito Santo, Onipotente e Onipresente ( 7 ch e 7 olh) está, com toda a sua autoridade,  na glória do Céu à direita do Pai.

Em Ap, 12, vemos a analogia da mulher revestida de Sol com uma coroa de 12 estrelas frente ao Dragão.

Na verdade, a mulher/ ora é Maria e as 12 tribos de Israel, ou seja, o povo/ ora é a Igreja formada pelos 12 apóstolos. O Dragão é o mal. Não é uma profecia do final dos tempos, mas um alerta para o povo perseverar diante das perseguições do imperador Nero. É muito interessante ler todo o cap 12 e as notas de rodapé da Bíblia edição Pastoral, pois temos muita simbologia explicada.

Em Ap 13 – a besta sobre o número 666; quem sucumbir à besta verá que também adorará a segunda besta que virá, e os homens se marcarão pelo pecado. Na verdade, a besta é a representação do imperador romano Nero. Vespersiano, que iria assumir o lugar de Nero como imperador, é a representação da segunda besta.

Nero era maldoso e cruel, e queria ser adorado como Deus; quando morre, Vespersiano institui como religião o culto a imperador mortos, sendo que eles deveriam ser idolatrados desde sua vida.

O número 666 representa 3 X a trilogia da matéria. Mas o que é isso?

Para os judeus:

2 = matéria

3 = perfeição do relacionamento ou Trindade.         2X3=6

6= perfeição da matéria, o puro materialismo, o egoísmo, o mal.

666 = 6-6-6 (três seis seguidos) = perfeição da maldade.

O Apocalipse, nada mais é, do que o livro do grande exemplo de perseverar na fé e enfrentar as perseguições que os nossos antepassados mostraram em nome de Cristo Jesus.

Reflexão 4: Quantas pessoas você conhece que enxergam no Apocalipse um livro de esperança, ao invés de um livro de “fim trágico”? Que tal mudar a compreensão das pessoas que assim entendem?

– Encontros Semanais da Catequese do Sacramento da Crisma

Hoje, nos nossos encontros semanais para o Crisma, assistiremos a “Passion“, de Mel Gibson, explicando algumas passagens e tentando separar o que foi “expressão poética do autor” e “ensinamento do Catecismo da Igreja Católica”.

Para quem conhece esse blockbuster, sabe que o filme é forte. Porém, pela dureza dos romanos, não teria sido ainda mais violento se retratado fidedignamente?

– Catequese: Paixão de Cristo

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da catequese do sacramento do Crisma, falaremos hoje com nossos crismandos sobre a Paixão de Cristo:

Paixão e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo

Durante a vida pública de Jesus, muitos poderosos queriam prendê-lo, condená-lo e matá-lo. Muitos nem queriam que Jesus nascesse com medo dele ser um rei. Os poderosos da época achavam que Cristo era um líder político, usando da religião para tirar proveito e não reconheciam seus milagres. Toda a bondade de Jesus levou-o a conseguir rancor das autoridades romanas, que não acreditavam em Deus e tinham prazer em dominar o povo.

Em Mateus 21, 1-11, vemos Jesus chegando a Jerusalém montado em um jumentinho. O povo que via as obras de Cristo o aclamava, cantando “Hosana” (que significa “Louvores, Glória”) e balançavam palmas, que representava uma homenagem. Este gesto é lembrado por nós no Domingo de Ramos.

Durante sua estada em Jerusalém, Jesus contou inúmeras vezes sobre o julgamento final. Muitas pessoas contam diversas impressões sobre o final dos tempos. Jesus contou-nos como isso acontecerá em Mateus 25, 31-46.

Reflexão 1: como e de que jeito você imagina que será o fim do mundo?

Em Marcos 14, 1-2 vemos os primeiros planos de se prender Jesus como um marginal. Porém, a principal colaboração para o se tramar a prisão de Cristo vem com Judas: veja em Mateus 26, 14-35.

Reflexão 2: você já passou por alguma situação em que vai se prejudicar, mas aceita passar por ela para ajudar um amigo? E se essa pessoa não é tão amiga?

Veremos agora o exemplo que Cristo nos dá de servir ao próximo. Ele diz que veio ao mundo para servir, e lava os pés dos discípulos como exemplo para que eles também sirvam ao próximo – João 13, 1-20. Celebramos na Quinta-Feira Santa a chamada Missa de Lava-pés.

Reflexão 3: o que vocês acham de luxúrias e ostentações? E de pessoas que se orgulham por ter autoridade, poder, e que gostam de ser servidas?

Passemos à Santa Ceia. Jesus, reunido com os apóstolos, faz a última refeição, e pede que nos lembremos de celebrar a Partilha do Pão e do Vinho freqüentemente, pois Ele próprio (Cristo) estará presente fazendo do Pão o seu Corpo e do Vinho seu Sangue, como sinal de uma Nova Aliança entre Deus e os homens. É a instituição do Sacramento da Eucaristia, onde temos o relato em Mateus 26, 17-29.

Cristo tinha natureza humana e divina. Era Deus que se fez homem. Por isso, temos o relato que Jesus também ficou agoniado com toda a dor a qual saberia que teria que enfrentar pela salvação dos homens. Então Ele se retirou e foi orar no Monte das Oliveiras – Lucas 22, 39-46.

Reflexão 4: Quando você está agoniado, o que você costuma fazer?

Toda a prisão de Jesus, seu injusto julgamento e crucificação estão relatados em Marcos 14, 43-65 e Capítulo 15, onde é possível observar os comentários sobre a injusta condenação do Salvador.

Em João 20, 1-18 vemos Maria Madalena indo de encontro a Cristo ressuscitado. É o início das aparições de Cristo que permanece conosco por quarenta dias.

Reflexão 5: A cruz de Cristo simboliza o peso dos pecados do mundo sobre as costas de quem era Santo. E hoje: você vê pessoas que tem “cruzes pesadas para carregar”? Fale sobre isso:

– A Vida Pública de Jesus

Dando continuidade aos nossos encontros semanais da catequese do Crisma, compartilho o tema deste sábado:

A VIDA PÚBLICA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

O nome de Jesus significa que o próprio nome de Deus está presente na pessoa do seu Filho feito homem para a redenção universal e definitiva dos pecados. É o único nome divino que traz a salvação, e agora pode ser invocado por todos, pois se uniu a todos os homens pela Encarnação, de sorte que “não existe debaixo do Céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).>

Catecismo da Igreja Católica, § 432

Veremos neste tópico o Cristo iniciando sua missão, revelando-se publicamente Filho do Altíssimo. Após a pregação de João Batista para que o povo estivesse preparado para acolher o Messias, Jesus prega às comunidades o amor, a misericórdia, a vida em plenitude. Pela remissão dos pecados do mundo todo, Ele aceita vir como homem para morrer na cruz.

– Reflexão 1: Você acreditaria em alguém nascido do seu meio, e que depois de adulto formado começasse a pregar? E que fosse o Messias esperado?

Judeus esperavam um Salvador de diversas formas: (sicários, zelotasanawins, essênios).

– Reflexão 2: Hoje, a Igreja espera Cristo nos diversos movimentos: quais são eles?

Em Mateus 3, 13-17 vemos Jesus Cristo iniciando sua vida pública ao ser batizado por João Batista. O Batismo, antes por água, passa a ser com o Espírito Santo. Jesus, mesmo cheio do Espírito Santo, quer ser batizado para iniciar sua pregação.

– Reflexão 3: Por que Jesus quis ser batizado?

Jesus, então com 30 anos, se retira ao deserto para jejuar. É um sacrifício e ao mesmo tempo uma preparação para sua missão. No deserto, vemos o relato em Lucas 4, 1-14 do diabo tentando impedir que Jesus cumprisse sua missão.

– Reflexão 4: Hoje, o que nos leva a ser tentados?

Em Lucas 4, 14-21 vemos que se cumpria a profecia de Isaías, pois nela Cristo se declara o Filho de Deus. É importante ver que depois de 700 anos tudo se cumpria em Jesus, o que caracteriza ainda mais a divindade dele

Será que se Cristo viesse ao mundo em nossos dias, encontraria um povo até certo ponto incrédulo como daquela época? – Com certeza, seria muito maior a incredulidade nossa. Se naquele tempo, com as profecias na mão, com os milagres que aconteciam por Jesus, o povo muitas vezes vacilava, imagine no nosso tempo, onde muitas pessoas exploram a necessidade de outras, há falsas religiões e charlatães em diversos lugares… Repare que somos privilegiados de vivermos neste tempo, pois vimos que o Messias veio e ressuscitou, e nos deixou aberto o caminho para a nossa vitória sobre o pecado. Basta aceitá-lo ou não.

– Reflexão 5: há gente que explora comercialmente o nome de Jesus nos dias atuais?

No Evangelho de São Mateus 4, 17-22 podemos ver Cristo chamando seus apóstolos, formando com eles uma comunidade. Aos apóstolos, Jesus costumava dizer: “Não foram vocês que me escolheram, mas Deus que os escolheu”.

– Reflexão 6: Na nossa vida, deparamos ou depararemos com muitos desafios. Como você reage às dificuldade: fica com medo; fica com medo e depois confia em Deus; demora para confiar; ou confia de imediato?

A partir daqui, veremos a pregação de Jesus: as bem-aventuranças, em Mateus 5, 1-12, onde ele mostra que é o consolador e que serão felizes aqueles que morrerem em prol do seu próximo ou de Deus.

– Reflexão 7: Você aceita tranquilamente a ideia de que Deus nos recompensará com a Vida Eterna aos que sofrem e aos que lutam, ou é preferível receber tudo agora em vida? Por que pessoas de bem, muitas vezes, sofrem? Ex: dona Zilda Arns.

Cristo mostra seu poder em diversas curas, como podemos ver em Mateus 8, 1-13 e Marcos 5, 21-43.

– Reflexão 8: No seu dia-a-dia, você procura o “Deus dos milagres” ou os “milagres de Deus?”

Jesus ensinava ao povo por parábolas. Parábolas são algumas estórias contadas comparando-as com os dias de hoje, usando modelos simples de fatos e de fácil compreensão para as pessoas entenderem como age Deus. Veja algumas parábolas em Mateus 21, 28-32 e Mateus 13, 24-30.

– Reflexão 9: Jesus resolveu utilizar parábolas para evangelizar. E você, quando vai explicar algo sobre a fé: consegue evangelizar com facilidade ou tem dificuldade para falar de Deus?

Nós veremos que Jesus Cristo ainda realiza muitos outros fatos em sua vida pública (vida de pregação) para não deixar dúvida que ele era (e é) Deus e também que possuía (e possui) autoridade sobre o Céu, a Terra e o inferno.  Prova disso, são os relatos em Mateus 8, 28-34, onde Jesus Cristo expulsa (exorciza) satanás.

– Reflexão 10: e aí: você tem medo do diabo, receio ou não se preocupa com ele? Aproveite e responda: no mundo, o bem e o mal se confrontam, numa terra onde há equilíbrio entre essas forças?

Também em Mateus 16, 24-28 podemos ver a realeza de Cristo quando ele se transfigura (dá uma amostra aos discípulos da vida Eterna) e em Marcos 6, 30-44 onde ele realiza o nosso conhecido milagre da multiplicação dos peixes.

Jesus, na verdade, não veio mudar a Lei de Moisés, que era a Lei que Deus deixou ao povo, mas pelo contrário, ele aperfeiçoa a Lei, explica na Verdade o que é vontade de Deus, e um exemplo disso é o ensinamento do maior mandamento que Deus dá aos homens: o mandamento do amor, em Mateus 22, 34-40.

Cristo ainda facilita a comunicação entre o Céu e a Terra ensinando-nos a orar: É a oração do Pai Nosso, contida em Mateus 6, 1-15. No Pai Nosso, vemos uma série de pedidos: súplica, louvor, perdão, proteção!

– Reflexão 11: rezar é se comunicar com Deus. Você tem conseguido arranjar tempo para rezar todos os dias? Em que horários e em que situações você faz suas orações?

Finalizando, podemos ver que Cristo é o Senhor, um Senhor bondoso, misericordioso e paciente. Ele não veio para condenar, mas para ensinar. Ele é aquele próprio que nos julgará no dia do juízo final, como vemos relatado em João 5, 19-29 e João 6, 35-40.

DINÂMICA: Cristo veio nos salvar, ensinou-nos diversas coisas, curou, fez coisas milagrosas e revolucionou o mundo. O que mais lhe toca após o encontro sobre a “Vida Pública de Jesus?

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– Patriarcas e Profetas da Bíblia, parte 3

Continuando nossos temas para encontros semanais da catequese do Sacramento do Crisma, compartilho o tema a ser debatido hoje:

Os Patriarcas e Profetas da Bíblia (PARTE 3)

         Pulamos para aproximadamente o ano 1000 a.C.. Vamos falar de Davi. O povo judeu queria ser governado por alguém, como uma nação, o que primeiramente não agradou a Deus. Escolheram Saul, mas Deus preparava uma pessoa de seu agrado, um rei que acima de tudo temesse a Deus e a mais ninguém, e este rei seria Davi. Davi consegue reunir todas as doze tribos de Israel num só país, e sempre obedecendo a Deus, foi abençoado e vencia todas as guerras contra seus inimigos.

         Em I Samuel 17, vemos Davi ainda jovem, não sendo ainda rei, vencendo o gigante Golias. Nesta batalha, Davi vence o duelo que custava a escravidão dos judeus frente aos filisteus.

Reflexão 1: Vocês se sentem, muitas vezes na vida, pequeninos como David frente a problemas que são Golias? Como agem?

         Davi deixou como sucessor Salomão, que era muito sábio e rico (riqueza surgida através da renúncia delas em facor da sabedoria), mas que desviou-se do caminho de Deus. Durante este período, os judeus adoram outros deuses, e acabam caindo em desgraça. Por volta de 598 a.C., o rei Nabudoconosor da Babilônia os domina e os leva a trabalhar na Mesopotâmia. Na sequência, em 530 a.C., Ciro, rei da Pérsia, impera sobre todo o Oriente e escraviza novamente os judeus, mas permitem que voltem para suas terras. Quando retornam, em 330 a.C., Alexandre Magno domina a todos os reinados.

Reflexão 2: Repare que quanto mais os judeus se afastavam de Deus, mais vulneráveis se tornavam. E isto acontece conosco nos dias de hoje. Cada vez que nos esquecemos de Deus, que nos afastamos d’Ele, também nos afastamos das suas Graças e de todo o Amor que Ele tem por nós. Cada vez que nos voltamos a Ele, por ser misericordioso e bondoso,  Deus nos espera de braços abertos e nos dá sempre a oportunidade de recomeçar. Você sente quando está afastado de Deus, ou não consegue perceber esse distanciamento?

         Em 63 a.C. Pompeu, o Grande, que era imperador de Roma, é quem domina novamente os judeus. Não há mais patriarca que vem ao mundo para suceder um novo marco na história dos judeus, mas alguém que viria ao mundo para marcar a humanidade inteira. Este alguém era a promessa, ou seja, o Salvador desejado, o próprio Filho de Deus, o Deus feito homem que faz a última aliança com toda a humanidade: Jesus Cristo!

Reflexão 3: Até chegar em Jesus Cristo, muitos impérios dominaram os judeus. E o que nos domina hoje? (vícios, mentira, pecados)

         Existiram pessoas denominadas profetas que falaram incessantemente da vinda do Salvador. Eram homens do meio do povo que entendiam sobre o assunto FÉ, e que procuravam abrir os olhos do povo sobre as vontades de Deus e a negação do povo em aceitá-lo inúmeras vezes. Alguns profetas: Ezequiel, Elias, Jeremias e Isaías.

         A palavra profeta não quer dizer vidente, mas sim entendido em determinado assunto. Nos dias atuais, temos profetas da economia, profetas da política, que são chamados comentaristas ou analistas.

         Vale a pena citar alguns trechos de Isaías, que viveu 600 anos antes do nascimento de Jesus Cristo e disse coisas que se revelaram posteriormente, como Isaías 7, 14, e também conselhos ao povo, como Isaías 59, 1-15.

         Finalizando o Antigo Testamento, devemos falar também sobre os livros dos ensinamentos, como os Salmos, Eclesiástico, Eclesiastes, Sabedoria e os Provérbios. São escritos que nos orientam a confiar em Deus e a seguir suas vontades. Há salmos para diversas ocasiões. O Salmo 53, por exemplo, é um louvor a Deus. Já o Salmo 56 um pedido de perdão.

Dinâmica-

1: Um dos livros de Ensinamentos é o Eclesiástico. No Capítulo 7 de Eclesiástico, a Palavra de Deus nos traz importantes ensinamentos, fruto da experiência do povo. Leia esse capítulo, reflita e escreva sobre o que eles dizem diretamente a você (tem estado próximo das práticas sugeridas do texto, ou não? O que fazer para mudar?)

– Dia do Catequista

Hoje é um dia muito especial àqueles que, sem esperar nada em troca, fazem aquilo que Jesus mandou: “Ide e Evangelizai”. É que neste domingo se celebra o Dia do Catequista!

Ser catequista é levar às pessoas (sejam crianças, jovens ou adultos) a busca da compreensão do amor de Deus; é incentivar os princípios de cidadania e solidariedade; é fazer com que uma visão mais espiritualizada e ao mesmo tempo humana da vida sejam percebidas.

Parabéns a todos os catequistas (e me incluo aqui).

Abaixo, texto extraído de: http://is.gd/O0jdMx

DIA DO CATEQUISTA

Quando Jesus se sentava entre os amigos e os discípulos e lhes falava de Deus.

Quando se esquecia das horas passadas felizes debaixo da sombra das árvores para revelar a Boa Nova a todos, quando abria seu coração para ensinar a rezar, a cuidar da vida, a ser bom, a buscar a verdade e a justiça, a chamar Deus de Pai, Paizinho, Jesus era catequista.

Quando Maria, lá na sua casa de Nazaré, colocava Jesus menino em seus joelhos e lhe falava de Deus e lhe explicava a história do povo de Israel, quando juntos rezavam os salmos, quando ela abria seu coração e louvava ao Senhor, cantando como os anjos do céu, Maria era catequista.

Quando Ana, mãe de Maria, chamava a filha junto de si e lhe falava das promessas de Deus, quando lhe lembrava as profecias que anunciavam o Messias, quando rezavam juntas para que o Salvador viesse logo, Ana era catequista.

E a história vai longe no tempo passado e irá mais longe no tempo futuro, porque ser catequista é uma alegria muito grande, porque é transmitir a preciosíssima herança da fé, o bem mais importante que uma família pode legar a seus filhos, que uma comunidade pode dar a seus irmãos. Porque ser catequista é aceitar um dom de pura doação e felicidade, visto que só é possível falar da abundância do coração. Porque ser catequista é assumir também o testemunho de vida, visto que a palavra ensinada precisa ter o eco dos gestos e dos sentimentos, e dos atos e do olhar. Porque ser catequista é ser sempre discípulo e um pouco mestre, sempre disponível e missionário.

Mas a maior alegria de ser catequista é viver se sentindo como que junto a Jesus, debaixo das árvores, ouvindo-o falar de Deus. Naquelas horas de encontro, de partilha e pura felicidade, parece que Maria nos toma em seu colo de Mãe e os anjos se aproximam para louvar ao Senhor. Porque a catequese pode ser como que um pedacinho de Paraíso, espaço e tempo de busca e encontro de Deus.