Precisa ir ao oculista?

Um dos áudios mais constrangedores entre VAR e árbitro do Paulistão… abaixo, referente à não-expulsão de Roni em Palmeiras 2×0 Red Bull Bragantino. 

Durante a revisão pelo VAR, o árbitro Douglas Marques das Flores fala em campo que Roni atinge Natan acidentalmente (é possível ouvir o árbitro justificando isso ao atleta do Bragantino, enquanto a cabine revê o lance).

O árbitro de vídeo Vinícius Furlan o chama para rever o lance, relatando perfeitamente: movimento de solada intencional no tronco (que é uma agressão), sugerindo o Vermelho. 

Douglas, ao rever o lance, justifica que “não foi jogo brusco grave, pega de raspão e que aplicará o amarelo”.

A decisão final sempre deve ser do árbitro (certa ou errada), e nesse caso, o VAR fez sua parte corretamente. 

Na linguagem da arbitragem, “jogo brusco grave” é quando você atinge violentamente um adversário em disputa de bola, merecendo Vermelho. E realmente não foi isso que aconteceu, pois a bola não estava em disputa: foi agressão (na linguagem dos árbitros: conduta violenta), cuja decisão igualmente é para Cartão Vermelho. 

Errou na interpretação da regra, no próprio conceito da regra e até mesmo no que enxergou no monitor.

Assista o vídeo do VAR em: https://www.youtube.com/watch?v=qjtqWz_h-II&feature=youtu.be

Nossa análise da arbitragem do referido jogo pode ser lida em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/02/22/analise-da-arbitragem-de-palmeiras-2×0-red-bull-bragantino/

Em tempo: havíamos abordado, antes da partida, o histórico ruim do mesmo: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2023/02/21/analise-pre-jogo-da-arbitragem-para-palmeiras-x-red-bull-bragantino/

(Lembrando: estava Palmeiras 1×0 Red Bull Bragantino naquele momento, jogou-se mais 20 minutos com Roni (que deveria ter sido expulso, e foi dele o nascimento do lance que resultou no gol de Breno Lopes, ao final do jogo).