A resposta é clara: não! O jogador corintiano não colocou a mão na bola, mas a bola que bateu em sua mão (que estava em movimento natural, sem intenção de tocar nela – tampouco deixando o braço para que ela batesse disfarçadamente, que é a razão da existência da orientação sobre mão antinatural).

Caso você tenha dúvida, leia essa postagem sobre o lance de Léo Pereira em Corinthians 0x0 Flamengo, por ter sido uma situação idêntica! Está em: https://professorrafaelporcari.com/2022/10/13/penalti-de-leo-pereira-no-corinthians-0x0-flamengo/

O grande problema é que o comentarista da Sportv, naquela oportunidade, falou de “braço aberto” como se isso fosse a condição maior e indiscutível de um pênalti. E ironicamente, o Corinthians reclamou da não-marcação naquele jogo, mas ontem não pediu a marcação… (obvia e ironicamente falando).

Duas observações:

1- Parabenizo Raphael Claus por não “cair na pilha” dos pênaltis de queimada inventados no Brasil. No Derby, foi aplicada a regra da International Board. O grande problema é que, dos 8 árbitros escalados nesta rodada 9 do Paulistão, pelo menos 5 marcariam (pela influência negativa de uma má orientação, daquela criada no nosso Brasil e que brinco ser a regra 12B – bateu, marcou). Aliás, dos 5 que provavelmente marcariam, pelo histórico em outras partidas, certamente 2 apontariam para a cal sem VAR, justamente pelo erro de aprendizado da orientação.

2- O que o Abel Ferreira falou para o quarto-árbitro nessa oportunidade… Ele “jantou” Guilherme Francisco Maciel da Silva e Rosário, que por ser inexperiente, deixou-se engolir. Não pode um treinador agir com tanto desrespeito como ele.

Imagens: GE.com