Quatro jogos para rápidos comentários sobre a arbitragem da última rodada do Paulistão:
Sábado a noite, Red Bull Bragantino 0x0 Mirassol: Edina Alves Batista fez uma arbitragem “protocolar”, tentando administrar o jogo. Nada de especial.
Domingo cedo, Água Santa 0x1 Palmeiras: João Vítor Gobi deixou “o pau comer”, permitindo jogadas mais ríspidas e faltando de pulso firme. Eu pude comentar jogos de Gobi na 4ª divisão, quando ele surgiu bem garoto e tecnicamente acima da média. Lhe foi dada a oportunidade (de maneira justa) para apitar a série A1 há dois anos, mas não conseguiu se sustentar, caindo de divisão. Neste ano, voltou e apitou razoavelmente São Bernardo x Red Bull Bragantino e na 5ª feira São Bernardo x Corinthians. Não é fácil apitar dois grandões como o Timão e o Verdão num prazo de 4 dias, sendo jovem… tem potencial, mas precisa acertar o “timing disciplinar”.
Domingo à tarde, Portuguesa 0x0 Corinthians: Douglas Marques das Flores não comprometeu, não tivemos lances polêmicos, não tem muito o que falar, a não ser… que precisa se impor em campo! Permitiu que os jogadores reclamassem e fizessem “bololôs” em torno dele. Aliás, lamento que Renato Marsiglia tenha confundido o nome do árbitro na transmissão na Record TV (chamou de Douglas da Silva) e dito que poderia ser o melhor árbitro do Paulistão (não deve ter assistido a péssima arbitragem dele em Internacional de Limeira x Corinthians).
Domingo à noite, São Paulo 3×1 Santos: Flávio Rodrigues de Souza fez uma boa arbitragem, numa partida temerária pelo campo escorregadio e pesado. Duas corretas expulsões e marcações precisas. Parabéns.
Imagem: Divulgação FPF.