– Obrigado pelo crédito!

Puxa, obrigado pelo carinho! Como não ficar feliz com a citação de alguém como o Wanderley Nogueira?

Extraído do Programa Bate-Pronto da Rádio Jovem Pan

– 5 Reasons to Document Bullying.

Bullying, especially of the psychological and emotional variety, is difficult to prove to people in authority who can help the target. There are …

Continua em: 5 Reasons to Document Bullying

– Tudo é carícia de Deus!

Uma reflexão da mensagem do Papa Francisco sobre o quão Deus se preocupa conosco!

Em: https://youtu.be/cbKgGss66Oc

– Desejosos da volta de um Imperador?

O que leva alguém a colocar uma bandeira do “Brasil Império” na janela em pleno século XXI?

Seria um descontente com o “Brasil República” e as Eleições, e por isso deseja a volta da Monarquia?

– Qual Wilmar Roldán apitará Velez x Flamengo?

O colombiano Wilmar Roldán, experientíssimo árbitro, é “8 ou 80” em seu histórico. Faz boas ou ruins atuações, nunca medianas, e estará na Argentina trabalhando no jogo do Mengão.

Se for o mesmo de Equador 1×1 Brasil, teremos “fumaça”. Relembre: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2022/01/28/as-6-situacoes-discutiveis-da-arbitragem-de-wilmar-roldan-em-equador-1×1-brasil/

Neste ano, apitou Palmeiras x Atlético Mineiro, com várias expulsões, sem polêmica. Mas outros clubes não querem vê-lo: o São Paulo, por exemplo, teve problemas com ele contra o Talleres e contra o Arsenal de Sarandí, que foram queixas desde racismo até expulsões discutíveis. aqui: https://professorrafaelporcari.com/2019/02/06/wilmar-roldan-no-talleres-x-sao-paulo-mas-ele-ainda-e-top/

Na Copa da Rússia, Roldán simplesmente desprezou o VAR em Inglaterra x Tunísia e foi mandado para casa. E, numa situação curiosa do campeonato colombiano, fez o contrário: pediu VAR num jogo que não tinha! Em: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2019/04/10/wilmar-roldan-pagando-micoem-bucaramanga-2×1-santa-fe/

Vou torcer para o “Roldán bom” estar em campo, pois creio que é o mais “bipolar” dos árbitros da América do Sul.

Ah: os dois últimos jogos do Flamengo com ele no apito? Venceu o Velez em 2020 por 3×2 e perdeu do Del Valle por 5×1.

Wilmar Roldan England Tunisia World Cup

Imagem: Getty Images

– Companheirismo.

Cumplicidade!

Em tudo o que fazemos, estamos sempre juntos: brincamos, contamos histórias, passeamos, “trabalhamos” e bagunçamos.

Essa é a minha Tetéia, sempre divertida!

💕 #PaiDeMenina #Amor #Carinho #Família

– Sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, com que criou a proteção delas:

Muito curioso: o engenheiro que criou a camada de proteção das Urnas Eletrônicas fala sobre a segurança delas. Em teste, poderiam ser burladas. Mas na prática, não.

Leia e tire suas conclusões:

Extraído de: https://revistapesquisa.fapesp.br/osvaldo-catsumi-imamura-um-dispositivo-seguro/

OSVALDO CATSUMI IMAMURA: UM DISPOSITIVO SEGURO

Por Yuri Vasconcelos e Neldson Marcolin

Um ano antes de cada eleição, se reúnem na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, um grupo de pessoas previamente inscritas com o objetivo de tentar invadir a urna eletrônica. Trata-se do Teste Público de Segurança (TPS), um evento que ocorre desde 2009 com especialistas em computação independentes ou ligados a instituições de pesquisa que realizam planos de ataque contra o equipamento. Em 2021, foram tentadas 29 invasões feitas por 26 investigadores, como são chamados os que tentam burlar o sistema eleitoral. Cinco deles descobriram algum tipo de fragilidade, que foi corrigida pelo corpo técnico do TSE. Os ataques foram repetidos em uma segunda etapa, já em maio de 2022 – e, dessa vez, sem nenhum sucesso.

Um dos idealizadores da urna, o engenheiro eletrônico Osvaldo Catsumi Imamura, ainda acompanha os TPS, a cada eleição. Formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e pesquisador do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), centro de pesquisa ligado à Aeronáutica localizado em São José dos Campos (SP), ele esteve desde o primeiro momento, em 1995, na equipe que projetou e desenvolveu a arquitetura da urna eletrônica. O engenheiro foi o principal responsável por garantir a segurança do equipamento. Até hoje, nunca houve nenhum tipo de comprovação de que o sistema tivesse sido violado e algum voto fraudado, algo relativamente comum quando a votação era feita com cédulas de papel. Catsumi, de 66 anos, saiu da equipe técnica do TSE em 2005, continuando como consultor e colaborador eventual, e aposentou-se do DCTA no ano passado. Na entrevista abaixo, contou a Pesquisa FAPESP por que a urna segue sendo segura 26 anos depois de sua criação.

O senhor participou das duas etapas do TPS para a eleição deste ano. O que foi testado ali e quais os resultados?
Os testes são decorrentes de vários pedidos internos e externos ao TSE para ampliar a verificação da urna eletrônica. Sempre discutimos como poderiam ocorrer essas avaliações de modo a tornar o sistema mais transparente possível. Em 2009 surgiu a ideia de fazer um teste público, algo que já ocorria em outros lugares, no exterior. Isso garantiria que as pessoas que queriam formar opinião sobre uma determinada situação relacionada à urna pudessem elas mesmo realizar o teste para, aí sim, ratificar ou retificar as suas próprias observações. E assim começaram os testes.

De lá para cá, o que mudou?
De uma forma geral, a avaliação da urna não mudou quase nada, em termos de escopo. Os investigadores interessados podem requerer acesso a qualquer parte do sistema, como o hardware da urna e seus softwares. Só é necessário apresentar uma proposta do que se deseja avaliar. Desde o início foram feitos alguns ajustes em todo o processo e chegou-se à versão atual em que os testes são realizados em duas etapas. A primeira, normalmente no final do ano anterior das eleições na data mais próxima à lacração final dos códigos. Isso dá tempo para os investigadores analisarem o sistema que será usado nas eleições no ano seguinte. Alguns meses depois do primeiro teste os investigadores podem conferir os ajustes que o TSE realizou.

Investigadores são pesquisadores da área?
Uma parte sim, mas já participaram pessoas da sociedade que entendem de computação e gostam de avaliar pessoalmente como funciona a urna. Há entidades acadêmicas que se inscrevem para que os professores deem uma oportunidade aos alunos de computação exercitar os seus conhecimentos. Houve até um estudante do curso de computação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul que sugeriu fazer um TCC [trabalho de conclusão do curso de graduação] em segurança das eleições. O aluno convenceu o docente a participar junto com ele.

Durante o TPS tudo pode ser testado?
Isso mesmo. No TPS de novembro de 2021 verificamos que vários ataques tinham como objetivo ver a parte de criptografia, o manuseio do registro dos votos, a totalização. Acabamos agrupando os investigadores para que eles pudessem colaborar entre si, já que havia equipes que iriam olhar a mesma parte do sistema eleitoral.

O que diferencia a primeira fase de testes, no ano anterior, da segunda, já no ano das eleições?
Na primeira, a pessoa faz as verificações que deseja no sistema e, quando finaliza, nós, da comissão de avaliação, conferimos se ela conseguiu avançar no que pretendia, se atacou uma determinada situação e se trilhou por caminhos que não deveria ter conseguido trilhar. Nesse caso, mesmo que não tenha alcançado o objetivo final, eles são avaliados como um primeiro sucesso. Fazemos um relatório para o TSE e sua equipe técnica tem três a quatro meses para explicar por que isso aconteceu e dar sugestões de como corrigir ou aprimorar. Na segunda etapa de testes, vemos se o trabalho interno da equipe técnica atingiu os objetivos desejados. Por isso chamamos novamente os investigadores para eles analisarem se a urna ainda tem vulnerabilidades. Mesmo que não tenha acontecido nada e nenhum investigador tenha conseguiu avançar em alguma parte do sistema, o TSE faz uma revisão geral em todos os processos. Como sempre surgem novas tecnologias, pode ser que algo que foi tentado hoje tenha algum impacto lá na frente. Esses cuidados servem como parâmetro para avaliar mudanças futuras no sistema eleitoral.

Existe a possibilidade de a urna ser violada?
Teoricamente, sim. Os processos e as tecnologias são sempre dependentes do tempo. As tecnologias que são empregadas para proteger a urna e seus periféricos passam por uma rigorosa análise para serem selecionadas e permitir que todos os componentes do sistema eleitoral estejam prontos até um ano antes das eleições. Hoje, talvez os invasores não tenham o tempo hábil de atingir seus objetivos, como fazer a adulteração do voto. Existe muita discussão na imprensa sobre possíveis violações. Também na academia seguimos debatendo. Alguns pesquisadores são mais puristas, mais teóricos, e produzem argumentos de que, na teoria, nos modelos matemáticos, é possível demonstrar que dá para burlar os códigos. Vem daí a afirmação de que a urna é violável. Não está errado. A questão toda é fazer essa teoria funcionar. Até agora, não há evidências reais.

Na teoria, dá para burlar os códigos da urna. A questão é fazer essa teoria funcionar. Até agora, não há evidências de que se tenha conseguido

Uma das questões levantadas por pesquisadores diz que o eleitor precisa confiar cegamente em como o TSE estrutura o sistema eleitoral baseado no conceito de segurança por obscuridade, algo que não combina com a sociedade democrática.
Segurança por obscuridade significa não tornar evidente algumas informações. É como dizer: está seguro porque guardou segredo. A maioria dos códigos dos produtos criptográficos de segurança do mundo é controlado para evitar invasões aos sistemas. O código usado nas urnas não é aberto nem público, mas é verificável. Só um público mais seleto, de especialistas, tem condições de fazer essa verificação. É verdade que tem um ponto obscuro no código, que é a chave. Ela não é e nem tem de ser pública da mesma forma que não passamos a chave do acesso da nossa conta bancária para ninguém. Quando você toma essa decisão é porque acredita que a obscuridade o protege. Essa crítica contra a urna não se sustenta. No TPS, alguns ataques foram para tentar achar a chave na forma digital e invadir o sistema. Ninguém conseguiu obter todas as chaves necessárias.

Para entrar no sistema da urna, seria preciso romper as diversas camadas de segurança. Já foi dito que isso talvez não seja verdade porque bastaria penetrar em uma delas para estar dentro do sistema. Isso é real?
Toda segurança está em camadas. Não há uma proteção única, exclusiva da Justiça Eleitoral, porque a urna tem de ser colocada tanto em uma escola comum como em lugares distantes de difícil acesso. Hoje, 80% das urnas são transportadas por pessoas comuns. Não existe comboio de polícia militar ou das Forças Armadas fazendo escolta. Existem níveis ou camadas de segurança que precisaram ser criados pensando nessas circunstâncias e condições até que a urna entre na fase de oficialização da seção eleitoral no dia da eleição. A partir do momento que se oficializa, as camadas que continuam existindo são exclusivas da Justiça Eleitoral. As camadas anteriores, não. Se um ladrão roubar uma urna, significa que invadiu uma primeira camada. A eleição está comprometida? Não. Só estaria comprometida se fosse roubada uma quantidade absurda de urnas, inviabilizando a eleição por falta do dispositivo.

Mas não seria possível adulterar a urna durante o transporte, por exemplo, para que seja instalado um programa malicioso de forma a direcionar os votos a um candidato?
Vamos supor que alguém consiga romper uma camada específica e inserir um programa em algumas urnas. Quando o equipamento é inicializado, além da verificação de autenticidade, o tal programa malicioso vai encontrar outras camadas de proteção. Para conseguir avançar, é preciso que a urna funcione sem as validações necessárias quando se liga a chave. A urna é um computador, um hardware, e dá para mexer no sistema operacional. Mas não dá para seguir em frente com os resultados adulterados, nem é possível assinar o boletim de urna, que é o resultado final daquela máquina, para ser validado pela Justiça Eleitoral. Essa é só uma etapa. Há várias outras camadas de proteção. Alguns investigadores tentaram, sem sucesso, atacar esse ponto no TPS, de tentar fazer a urna inicializar sem precisar ficar fazendo essas conferências de modo a conseguir executar o código invasor.

Quantas camadas há no total?
Depende da etapa do processo: ligar a urna, iniciar uma votação, terminar uma votação. Cada ação dessas tem de duas a três camadas de proteção. Somando tudo isso tem pouco mais de meia dúzia de camadas do processo como um todo. O envio dos resultados da votação é outro processo, que também tem as suas camadas. A urna, desde a sua preparação até o encerramento com a geração dos resultados, não se conecta com nada. A conexão com a rede ocorre somente com os sistemas de transmissão dos resultados de cada seção eleitoral para o sistema de totalização final. Além dos mecanismos de segurança lógica, existem outros componentes de segurança para garantir o funcionamento físico do conjunto, tornando-o tolerante a falhas e garantindo a integridade da eleição.

No momento em que as informações são enviadas ao TSE não há risco de um ataque hacker? Como ter certeza de que o resultado daquela urna é o mesmo que chegou ao tribunal?
Por conta das camadas que existem tanto na inicialização da urna, como na finalização do trabalho da urna. Nesses processos existe uma chave única, dentro de cada equipamento. Se ela for tirada ou trocada, o hardware se torna inválido. Essa chave assina o resultado e permite que a Justiça Eleitoral verifique as informações de cada urna. Se a máquina for substituída por algum problema físico ou falha, o TSE usa urnas de reserva.

Como vê a reivindicação de a urna poder ser auditada com o voto impresso?
Vou dar um exemplo sobre isso. A barragem de Brumadinho, que rompeu, foi auditada. Não obstante, a falha de projeto não foi verificada na auditoria. A auditoria é um evento importante para verificar as conformidades da execução com o planejamento operacional, com base nos registros e documentos técnicos e administrativos. Auditoria não é sinônimo ou garantia de segurança. Todos os sistemas lógicos que são empregados nas eleições passam por um ritual de assinaturas digitais para assegurar que o que foi lacrado seja exatamente o que será usado, permitindo uma auditoria antes e depois das eleições. Todavia, a auditoria não é suficiente para atestar a segurança dos sistemas envolvidos. A única forma de se verificar a correção de um sistema lógico são os testes e uma análise técnica dos códigos. O TPS foi elaborado para atender esta demanda.

E o voto impresso?
Ele representa uma pseudoconfiança. O eleitor pode receber um papel, mas qual a segurança de que a informação impressa naquele papel foi contabilizada? A fraude no voto em papel nunca aconteceu na mão do eleitor, quando ele o inseria na urna; ocorria na apuração, quando a urna era aberta e os votos impressos eram dispostos na mesa. Por isso, um dos focos do projeto da urna eletrônica foi aprimorar essa parte do processo. A Justiça Eleitoral busca garantir que o voto realizado na urna é o mesmo que seja apurado.

O eletrônico se sobrepõe, então, ao voto impresso?
Existe um tipo de medição chamado tempo médio entre falhas, o MTBF, que indica mais ou menos quando qualquer produto deve começar a apresentar problemas. O MTBF de componentes eletrônicos, como a urna, é acima de 100 mil horas; de uma impressora, que é um dispositivo mecânico, está entre 10 e 20 mil horas. Não há como realizar uma validação cruzada usando elementos que têm probabilidade de falhas diferentes. Em outras palavras, não dá para validar o que a urna imprimiu com o que foi registrado eletronicamente, a menos que esta diferença esteja equalizada. Na concepção da urna eletrônica em 1995, um dos ministros do TSE pediu à nossa equipe: “Vocês precisam apresentar garantias técnicas que, caso haja contestação, a corte possa julgar de forma bem fundamentada”. Por enquanto, o que vale é o eletrônico porque é possível provar tecnicamente que a ocorrência de inconsistências da parte eletrônica é muito menor do que da mecânica.

Como foi que o senhor entrou para o grupo de criadores da urna?
No final de 1994 e no início do ano seguinte o ministro Carlos Veloso, então presidente do TSE, recomendou que algo teria de ser feito que fosse melhor do que a contabilização manual de cédulas de papel. A Justiça Eleitoral abriu um concurso para contratar os primeiros técnicos na área de tecnologia da informação [TI]. Paralelamente, foi feito um convite para o Executivo, que contava com engenheiros e técnicos nas instituições dos ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Indústria e Comércio, da Comunicação e militares. Um dos convites foi para o antigo Ministério da Aeronáutica. O DCTA [Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial], que é o centro de pesquisa da Força Aérea em São José dos Campos, foi consultado. O convite chegou até o IEAv [Instituto de Estudos Avançados], onde eu trabalhava. Assim, fui indicado como representante do Ministério da Aeronáutica para compor a equipe técnica.

O senhor integrou um grupo que ficou no TSE por vários anos. Quem mais fazia parte dele?
A equipe foi formada inicialmente com 14 pessoas. Passados três meses de trabalho, quando a arquitetura da urna e o edital foram concluídos, a maioria dos integrantes voltou para suas instituições de origem, exceto eu e outros três que vieram do Inpe – Paulo Seiji Nakaya, Antônio Ezio Marcondes Salgado e Mauro Hissao Hashioka. Assumi no TSE a coordenação de desenvolvimento de hardware e software; Nakaya liderou a área de logística; Salgado responsabilizou-se pelas redes de comunicação e produção fabril; e Hashioka assumiu a gerência-geral. O Giuseppe Dutra Janino, dentre os técnicos concursados, foi uma das pessoas do TSE que formamos para dar continuidade ao processo, assumindo o cargo de secretário de TI do Tribunal em 2005.

A sua função já era zelar pela segurança do sistema?
No início a equipe deveria gerar requisitos de todo o sistema, o que incluía a segurança. Como eu já tinha trabalhado em outros processos do gênero e conhecia especialistas da academia nessa área, tornei-me o responsável pela segurança do sistema de 1998 a 2005. Sugeri o envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência [Abin], que tem uma instituição, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações [CEPESC], voltada a cuidar de módulos criptográficos do governo. Fizemos um convênio para que desenvolvessem módulos exclusivos para o TSE.

Vocês se inspiraram em algum modelo do exterior?
Analisamos artigos técnicos e científicos de instituições no país e no exterior que tentavam desenvolver ou melhorar os sistemas criptográficos e dialogamos com algumas empresas do setor de segurança da informação, redes e sistemas computacionais. No exterior, a instituição eleitoral só se preocupa com as regras do processo eleitoral, deixando o desenvolvimento e o fornecimento dos modelos a cargo das empresas. O modelo brasileiro, em que a instituição responsável pelas eleições – no caso, o TSE – tem o próprio equipamento e o controle de seus softwares e hardwares, ficando as empresas responsáveis pela engenharia de produto e produção, é único no mundo.

Na época, existia algum modelo em uso em outro país?
Não, apenas protótipos submetidos a testes reais limitados a condições específicas. Algumas empresas nos emprestaram seus equipamentos, como a IBM. O coração da máquina seria uma placa-mãe comercial como as de um computador pessoal [PC]. Entramos em contato com fabricantes chineses, que são os principais fornecedores de placa-mãe, e empresas que produzem chips: AMD, Intel, Texas Instruments. Conversamos com fabricantes de HD e memória de computador, como a Itautec. Selecionamos alguns para serem testados e fazer parte do processo.

Quanto tempo levou dos primeiros estudos e consultas até começar a funcionar para valer?
Foram três meses até termos a urna desenhada no papel, com as especificações técnicas da sua arquitetura, para poder abrir o edital e verificar quem poderia produzi-la. Fizemos todo o projeto arquitetônico do sistema, tanto de hardware quanto de software. Quando consultamos a Intel, a Texas, a AMD, pedimos para eles um roadmap [ferramenta visual e descritiva que mostra como o produto evolui em cada período de vida útil] do material fabricado. Um dos requisitos da urna é que tinha que durar, no mínimo, cinco eleições [10 anos]. Pelo edital, as empresas tiveram três meses para apresentar um protótipo.

Como vê hoje o Brasil no panorama internacional de urnas eletrônicas?
Existem vários modelos no mundo, alguns mais sofisticados, outros menos. Alguns países fazem todo o processo de forma eletrônica – e não mais no papel –, como é o nosso caso, enquanto outros usam inclusive a internet como parte do sistema eleitoral. É o caso da Estônia, que tornou virtual todos os processos possíveis, não só as eleições, mas também os administrativos do governo. Eles votam pela internet há mais de 10 anos, mas já sofreram um forte ataque hacker. No mundo dos sistemas cibernéticos, o elo mais fraco hoje é a conexão em rede, isto é, a internet.

Não há, portanto, um sistema muito melhor ou muito pior do que outro?
Os sistemas estão adequados ao timing e ao risco que cada entidade eleitoral quer correr. Em termos de abrangência, volume de eleitores envolvidos e um único modelo, o Brasil está na vanguarda. Os Estados Unidos têm mais eleitores que nós, mas cada estado ou condado tem autonomia para escolher o modelo e os equipamentos de seus sistemas eleitorais.

E a crítica de que há um centralismo excessivo no sistema brasileiro?
Eu não diria excessivo porque a Constituição estabelece o modelo. A centralização na Justiça Eleitoral ocorre porque os outros dois poderes, o Legislativo e o Executivo, estão envolvidos nas eleições por apresentarem candidatos. Quem faz essa crítica deveria estudar melhor o arcabouço legal que rege os modelos organizacionais do nosso país.

A experiência no TSE foi a sua principal contribuição como pesquisador?
Esse projeto foi interessante porque entrei nele quando o TSE ainda estava formando o seu corpo técnico. Na época eu estava na chefia de uma divisão no IEAv e tinha de coordenar vários temas e pesquisadores, além de atuar como professor colaborador na pós-graduação do ITA [Instituto Tecnológico de Aeronáutica]. Minha experiência na iniciativa privada e em uma instituição pública de pesquisa abriu a possibilidade para que pudesse apresentar um modelo para criar uma estrutura de uma equipe técnica que, mais tarde, pudesse se tornar fundamental para a Justiça Eleitoral. Tenho orgulho de ter ajudado com meus colegas a desenvolver a urna eletrônica. Foi um trabalho bem-feito para o seu momento e que se mantém em contínuo aprimoramento.

Crédito da Imagem: Léo Ramos Chaves / Revista Pesquisa FAPESP – Catsumi no Museu Aeroespacial Brasileiro, em São José dos Campos, ao lado de um dos primeiros modelos de urna projetados para o TSE

– Corra que faz bem!

E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.

Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/

– Bom dia, 4ª feira (4 de 4).

🌅 06h30 – Desperte, Bragança Paulista.

Que a jornada diária possa valer a pena! Uma ótima 4ª feira para todos nós.

🍃📸🙌🏻 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#sol #sun #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia

– Bom dia, 4ª feira (3 de 4).

🌺 Fim de cooper! Suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da natureza.

Hoje, ao lado desse inspirador Amor-Perfeito amarelo!

🏁 🙆‍♂️ #corrida #treino #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #flores #garden #flora #run #running #esporte #alongamento

– Bom dia, 4ª feira (2 de 4).

🙏🏻 Correndo e Meditando:

Ó Virgem Maria, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.

⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #MãeDeDeus #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

Imagem da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Bragança Paulista / SP (arquivo pessoal).

– Bom dia, 4ª feira (1 de 4).

👊🏻 Bom dia! Difícil ter coragem com esse frio… mas vamos lá!

Tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina?

🏃🏻👟 #Fui #RunningForHealth #run #cooper #training #corrida #sport #esporte #running

– Obrigado, Papai do Céu.

Hora de descansar. Minha querida esposa ainda está trabalhando, mas as filhotas ficaram bem cuidadas comigo. E é isso que devemos zelar: a cumplicidade de um casal, o carinho e a divisão de responsabilidades.

Banho, escola, almoço, janta e demais compromissos. Claro, acompanhado de carinho! Tentei dar para elas isso, e, como estou desde às 3h acordado, s’imbora dormir.

Amanhã o dia será repleto de atividades. Que Deus ajude a ser vencido, e por isso, precisamos recuperar as energias. Até alguns temas já foram previamente programados aqui no blog, devido à correria.

Boa noite e bom sono.

– Corujice.

Eu e a Tetéia subimos no “Mirante do Cristo Redentor”, de Campo Limpo Paulista. E por mais que eu tente “não caprichar na foto”, sempre minha filhota sai sorridente e bonitona

Ô pai coruja!!!🦉 Kk

🤭 #PaiDeMeninas #Sorriso #Smile #Cristo #Família #Love

– Sem folhas, só flores! / No leaf, only flowers!

Um bonito ipê branco todo florido, mostrando sua exuberância. Inspirador ou não?

Não tem uma folha sequer em seus galhos, somente flores.

Esse clique ficou caprichado. Veja:

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#céu #ype natureza #horizonte #fotografia #paisagem #inspiração #mobgrafia #XôStress #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #garden #flora

– Deliciosas frutas!

Frutas deliciosas para adoçar o almoço! Hoje temos: morango, pêra, kiwi e ameixa.

Tudo saudável e preparado com carinho. Quem vai querer?

– Recarregando as “baterias da fé”.

Acontece com todo mundo: há momentos em que você consegue se concentrar em suas preces, estar em plena Comunhão com Deus e ver a vida com otimismo e convicção na Ajuda Divina. Em outros instantes da vida, parece que tudo dá errado, você se desmotiva / desanima, tem preguiça ou indisposição de praticar os exercícios da espiritualidade.

O que fazer?

Como disse São Paulo Apóstolo em uma das suas cartas, “quando sou fraco, aí eu sou forte”. Ou seja: não podemos baixar a guarda, precisamos manter praticando as atividades espirituais.

Cantar músicas religiosas, conversar simplesmente com Deus, parar por alguns minutos… isso colabora para que possamos estar em sintonia com as Coisas do Alto.

E você: o que faz para recarregar as baterias da sua fé?

bateria-cheia-vazia

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– A beleza das flores.

Flores muito bonitas para essa 3ª feira. Dando foco no clique, veja só que delicadeza…

Viva a natureza e sua diversidade de plantas!

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #flores #garden #flora

– Sobre Roberto Tobar, árbitro de Athletico x Palmeiras.

O chileno Roberto Tobar, 44 anos, há 10 temporadas no quadro da FIFA, é muito experiente. Apitou bem a final da Libertadores de 2018 entre Boca Jrs x River Plate (e no mesmo ano, a final da Copa Sulamericana entre Athletico x Junior Barranquilla), e voltou a fazer um bom trabalho em 2019, na final entre Flamengo x River Plate.

Rigoroso (é uma marca dele), foi eleito muitas vezes como melhor árbitro do Chile (e já foi o número 1 do antigo ranking Conmebol). Porém, depois desses feitos…

Pela final da Recopa Sulamericana 2019 entre River Plate x Athletico, estando 0x0 (resultado favorável ao time brasileiro na conquista do título), Pinola (RIV) chutou para o gol e Lucho Gonzáles (CAP) espalmou a bola antes de atingi-la no rosto, em puro reflexo. O árbitro (sugestionado pelo VAR) reviu o lance e resolveu marcar pênalti. Errou, e os paranaenses ficaram muito bravos…

No ano passado, pela Libertadores, no Boca Jrs x Santos, Izquierdoz (BOC) empurrou claramente com o braço direito Marinho (SFC) dentro da área. Tobar não viu, e o VAR não informou. Errou também.

Por fim, no começo do ano, Tobar foi suspenso por Wilson Luís Seneme (que ainda estava à frente da Conmebol) pela peitada que deu em Neymar no Brasil x Colômbia. Um momento de abuso de autoridade do árbitro.

Não recordo nenhum jogo em que ele tenha tido polêmica nas partidas do Palmeiras (ele apitou a eliminação do Verdão frente ao Boca Jrs em 2018, sem problemas na sua atuação), mas do Athletico, há essa “pendenga” de 2019.

Insisto: é muito bom árbitro, que às vezes exagera na dose de rigor. E desde que foi “premiado” com as finais, parece que entrou numa fase “menos favorável” no apito, com atuações abaixo do que estava acostumado.

A atenção será: tanto Felipão quanto Abel Ferreira, que costumam reclamar demais à beira do gramado, deverão ter um comportamento mais respeitoso.

Roberto Tobar Boca Palmeiras Copa Libertadores 2018

Foto: Getty Images

– Um bonito espelho d’água.

Agora, 8h à beira do Lago do Taboão. Apesar do frio, um lindo céu se formou!

O espelho d’água é algo encantador, não? Viva a natureza e sua beleza.

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
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– Amanhecer colorido.

Dia lindo nascendo! A natureza, generosa como sempre, nos presenteia com esse amanhecer colorido.

Nossa jornada será próspera com esse infinito inspirador, não?

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#morning #sol #sun #sky #céu #nature #horizonte #fotografia #paisagem #landscapes #inspiração #mobgrafia #XôStress #nuvens #clouds

– Liturgia Diária de 30/08/2022.

S. ROSA DE LIMA, Virgem Festa de 1ª Classe – PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA – Missa própria Nasceu Santa Rosa de S.ta Maria, em Lima, m ano de 1586 e …

Continua em: Liturgia Diária – 30/08/2022

– Corra que faz bem!

E mais um treino finalizado hoje, controlando os batimentos cardíacos.

Correr faz muito bem, traz equilíbrio para o corpo, para a alma e para a mente! E meus outros motivos para correr eu explicito aqui: https://professorrafaelporcari.com/2020/06/13/bom-dia-sabado-explicando-uma-historia-sobre-animo-e-mobgrafia-em-cores-e-cliques/

– Bom dia, 3ª feira (4 de 4).

🌅 04h50 – Desperte, Bragança Paulista, com muiiiiito vento gelado (e muito mesmo).

Que a terça-feira possa valer a pena.

(E há de valer – creiamos nisso).

🍃🙌🏻 📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
#clouds #nuvens #sky #céu #photo #nature #morning #alvorada #natureza #horizonte #fotografia #pictureoftheday #paisagem #inspiração #amanhecer #mobgraphy #mobgrafia

– Bom dia, 3ª feira (3 de 4).

🌺 Fim de cooper! Valeu o treino (além do esforço).

Estou suado, cansado e feliz, alongando e curtindo a beleza da natureza. Hoje, com essas delicadas plantas rosas.

Curta flores! Elas nos desestressam e aliviam a mente.

🏁 🙆‍♂️ #corrida #treino #flor #flower #flowers #pétalas #pétala #jardim #jardinagem #flores #garden #flora #run #running #esporte #alongamento

– Bom dia, 3ª feira (2 de 4).

🙏🏻 Enquanto vou correndo, fico meditando e faço uma prece:

“- Ó Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe, rogai por nós que recorremos a vós. Hoje, especialmente pelos que estão doentes, enfermos do corpo, da alma ou da mente. Amém.”

Reze, e se o que você pediu for para seu bem, Deus atenderá.

⛪😇 #Fé #Santidade #Catolicismo #Jesus #Cristo #Maria #NossaSenhora #PorUmMundoDePaz #Peace #Tolerância #Fraternidade

– Bom dia, 3ª feira (1 de 4).

👊🏻 Olá amigos! Tudo bem? Que frio…

Bem dispostos para mais um dia de vida?

Por aqui, tudo pronto para suar mais uma vez em busca de saúde. Vamos correr a fim de produzir e curtir a tão necessária endorfina (controlando o cortisol)?

Pratique esportes. Sempre!

🏃🏻👟 #Fui #RunningForHealth #run #cooper #training #corrida #sport #esporte #running 

– Dever cumprido!

Dever cumprido: crianças jantaram, fizeram a higiene e dormiram.

Rezamos juntos e deitamos todos na cama. É ótimo ter essa rotina familiar!

Obrigado Papai do Céu, pela minha missão de paternidades!!! Sinto-me útil.

– Aulas na Cadeia: mais uma experiência.

E hoje terminamos mais um curso pelo Sebrae / IBS Américas / Funap: foram 6 dias de aula do curso “Sebrae na Comunidade: REESCREVENDO MINHA HISTÓRIA”, para os alunos que estão na condição de reeducandos na Penitenciária / Centro de Ressocialização Ângelo Fernando Baratella, em Bragança Paulista.

Estiveram 20 pessoas que em breve terminarão suas penas. Havia empresário, cafeicultor, pecuarista, professor, pintor, fotógrafo, servente de pedreiro, entre outras atividades. A idade variou entre 20 e 60 anos. Logicamente, todos estavam lá porque cometeram algum crime, e eu não poderia perguntar (e nem tinha a curiosidade de saber) a infração que praticaram.

O importante é: falamos de trabalho honesto, abordamos sobre novas perspectivas de vida e a necessidade de recomeçar na sociedade, corrigindo as falhas de outrora, evitando cometer os percalços de antes e lutando para uma total reinserção. Como base, o empreendedorismo, a busca de empregabilidade e outras nuances.

Tomara que, futuramente, todos tenham se reencontrado como cidadãos valorosos, não prejudicando mais ninguém.

– Lying Flat? Sobre a vida sobrecarregada dos jovens.

Jovens exaustos, abrindo mão de casamento e filhos, dedicando-se ao trabalho e priorizando uma ou outra responsabilidade, a fim de evitar o stress do cotidiano e levar uma vida mais simples.

Acontece com você tal sentimento?

Veja esse movimento no Sudeste Asiático:

Em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/exaustos-e-sem-esperanca-jovens-asiaticos-abdicam-de-rotina-sobrecarregada-e-metas-ambiciosas/

EXAUSTOS E SEM ESPERANÇA

Movimento “Lying Flat”, que na tradução literal significa “ficar deitado”, estimula que jovens troquem carreiras desgastantes pela simplicidade

Como um estudante do ensino médio crescendo em uma pequena cidade no leste da China, Li Xiaoming sonhava em se mudar para uma cidade grande onde pudesse ter uma vida melhor. Agora com 24 anos, Li só quer descansar.

Em todo o país, jovens como Li – que pediu para ser referido por esse pseudônimo porque teme a carreira e as repercussões políticas de suas opiniões – estão se cansando da feroz competição por faculdade e empregos, e da implacável corrida de ratos depois de serem contratados .

Eles agora estão adotando uma nova filosofia que chamam de “tang ping” ou “lying flat”, movimento que estimula uma rotina mais tranquila.

A frase aparentemente remonta a uma postagem no início deste ano em um fórum online administrado pelo gigante chinês de buscas Baidu. O autor daquela postagem, agora excluída, sugeriu que, em vez de trabalhar a vida inteira para conquistar um apartamento e valores familiares tradicionais, as pessoas deveriam seguir uma vida simples. Em outras palavras, apenas “fique deitado”.

A conversa sobre “ficar deitado” se espalhou rapidamente pela China, à medida que os jovens enfrentam uma intensa competição pelos empregos mais atraentes, especialmente em tecnologia e outras áreas de ‘colarinho branco’. Enquanto o país reprime a iniciativa privada, entretanto, o público tem se preocupado com o que muitos veem como uma cultura de trabalho estafante. Comum em muitas empresas de tecnologia e startups são as exigências de que as pessoas trabalhem quase o dobro – ou mais – do número de horas em uma semana de trabalho típica.

O interesse em “lying flat (ficar deitado)” explodiu nas redes sociais e atraiu o interesse de censores, que em alguns casos restringiram o uso do termo. Vários meios de comunicação estatais também se opuseram à conversa, sugerindo que os jovens deveriam se esforçar para trabalhar duro em vez disso.

Esse tipo de fenômeno, porém, não se limita à China. Em todo o Leste Asiático, os jovens dizem que ficaram exaustos com a perspectiva de trabalhar duro por uma recompensa aparentemente pequena.

Na Coreia do Sul, os jovens estão desistindo do casamento e da casa própria. No Japão, eles são tão pessimistas sobre o futuro do país que estão evitando posses materiais.

À medida que mais jovens ficam frustrados com a pressão implacável, eles dizem que querem – e em alguns casos estão – desistindo dos ritos de passagem convencionais, como se casar ou ter filhos.

Mercado competitivo

Li passava todos os dias no colégio estudando. Em seu vestibular, sua pontuação o colocou entre os melhores entre todos os alunos do último ano do ensino médio na província de Shandong. Ele está fazendo mestrado em uma das três principais faculdades de Direito da China e espera conseguir um emprego em um prestigioso escritório de advocacia internacional com sede em Pequim.

Mas quando se candidatou a empregos de pós-graduação e estágios em março, foi rejeitado em mais de 20 escritórios de advocacia internacionais na China. Em vez disso, ele se contentou com uma posição de trainee em um escritório de advocacia nacional.

“A competição entre eu e outros estagiários era muito intensa”, disse Li. “Quando vejo estudantes que ainda estão tentando entrar em prestigiosos escritórios de advocacia internacionais, me sinto exausto e sem vontade de lutar com eles”.

O estilo de vida “tangível” começou a ressoar com ele. Cansado de tentar chegar ao topo, Li decidiu “ficar deitado” fazendo o mínimo em seu estágio.

“Muitas pessoas que eram melhores do que eu trabalhavam mais arduamente do que eu, por isso me sentia ansioso”, disse ele. “‘Tang ping’ é … lutar contra o status quo, não ser ambicioso, não trabalhar tanto.”

Os defensores deste movimento também desenvolveram uma filosofia que vai além da postagem inicial do Baidu. Em um grupo na plataforma social Douban, alguém postou um manifesto descrevendo as características do estilo de vida “tangente”.

“Não vou me casar, comprar uma casa ou ter filhos, não vou comprar uma bolsa ou usar um relógio”, dizia o “manifesto”. “Vou afrouxar no trabalho … Sou uma espada cega para boicotar o consumismo.”

O grupo acabou sendo banido, depois de atrair milhares de participantes. Uma hashtag para o termo também foi censurada no Weibo, a versão chinesa do Twitter.

As pressões que os jovens enfrentam na China são altas. Um recorde de 9,09 milhões de estudantes se formou em universidades ou faculdades este ano, de acordo com dados do Ministério da Educação da China.

Mesmo depois de encontrar empregos, muitos trabalhadores lamentam os horários de trabalho intensos, especialmente em grandes empresas de tecnologia. A cultura, conhecida como “996”, refere-se ao trabalho das 9h às 21h, seis dias por semana. A cultura de trabalho excessivo foi criticada pelo tribunal superior da China na quinta-feira. Ela convocou empresas de uma série de setores que violavam as regras trabalhistas, incluindo uma empresa de postagens, não identificada, que ordenou aos funcionários que trabalhassem 996 horas.

Muitos jovens trabalham para essas empresas, de acordo com Terence Chong, professor associado de economia da Universidade Chinesa de Hong Kong (CUHK).

“Eles competem entre si”, disse ele. Portanto, mesmo que nem todos queiram trabalhar nessas horas, eles podem se sentir compelidos a fazê-lo para manter o ritmo.
Essas tensões não se limitam ao setor de tecnologia. Tony Tang – um professor universitário de 36 anos em Guangdong – disse estar cansado de trabalhar 12 horas por dia, sete dias por semana.

“Acho que estou sobrecarregado de trabalho”, disse Tang, que pediu para ser referido pelo pseudônimo de Tony Tang porque temia sofrer repercussões por suas opiniões. “Eles consideram o trabalho duro um tipo de coisa que o povo chinês deve fazer.”

O aumento do custo da habitação está aumentando a pressão. Medido por metro quadrado, o custo médio de uma unidade em um prédio residencial em Pequim mais que dobrou nos seis anos até 2019, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China. No mesmo período, o rendimento médio anual disponível na cidade aumentou 66%.

“Não importa o quanto eles trabalhem, é muito difícil comprar uma casa”, disse Chong, da CUHK. “Em uma sociedade [onde] você vê alguma esperança, se você trabalhar duro, então você pode … comprar [uma] casa e assim por diante, então você pode trabalhar duro. Mas a questão é se você não consegue ver nenhuma esperança, então você quer ‘ficar deitado’.”

Desistindo de namoro, casamento e filhos

Embora “ficar deitado” seja uma tendência relativamente nova na China, os jovens de outras partes do Leste Asiático dizem que há anos lutam contra frustrações semelhantes. Com apenas 22 anos, Shin Ye-rim desistiu de se casar, ter filhos ou ter uma casa.

“Acho que o maior problema é que os preços das casas estão subindo muito”, disse Shin, que estuda na prestigiosa Universidade Yonsei em Seul. Ela acrescentou que não sabia se poderia sustentar financeiramente uma criança.

Em 2011, um jornal sul-coreano cunhou a palavra “sampo” – literalmente “desistir dos três” – para descrever uma geração que desistiu de namorar, casar e ter filhos.

Em 2014, as relações interpessoais e a casa própria foram acrescentadas a essa lista, dando origem à geração “opo”, ou “desistir de cinco”. Mais sacrifícios foram adicionados desde então, eventualmente dando origem ao termo “n-po”.

Exaustos e sem esperança, jovens asiáticos abdicam de rotina sobrecarregada  e metas ambiciosas | CNN Brasil

Imagem extraída de: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/exaustos-e-sem-esperanca-jovens-asiaticos-abdicam-de-rotina-sobrecarregada-e-metas-ambiciosas/

 

– Dia Nacional do Combate ao Fumo

Quem nunca experimentou, que não experimente!

Hoje é Dia Nacional de Combate ao Fumo. Fico a vontade para falar do assunto, já que infelizmente o maldito cigarro matou meu avô Manelão.

O fumo adoenta a pessoa, incomoda e não traz nenhum benefício.

Respeito o fumante, mas detesto o ato de fumar. Se o fizer, faça sem incomodar aqueles que querem ter boa saúde.

Aliás, olha que curioso: enquanto o Governo gasta muito dinheiro em campanhas contra o cigarro, contraditória e concomitantemente discute a liberação da Maconha.

O que podemos dizer?

29 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– O flerte do SPFC com a Zona do Rebaixamento.

Na primeira passagem de Rogério Ceni no São Paulo como técnico, uma das críticas era a apresentação de números positivos nas entrevistas como justificativa aos maus resultados. Embora as vitórias não apareciam, Ceni mostrava dados de posse de bola, chutes ao gol e outras considerações para dizer que, por um acaso, a vitória não veio.

Nesta segunda passagem, o São Paulo tem um elenco melhor, está em competições melhores e apresenta um futebol melhor (se comparado àquele período). Entretanto… as vitórias voltaram a sumir. Ceni, mais experiente na função de treinador, novamente tenta justificar. E a questão é: a zona de rebaixamento no Brasileirão é um temor real ou não?

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Imagem extraída de: https://m.lance.com.br/sao-paulo/rogerio-ceni-fala-sobre-ausencia-de-luan-no-sao-paulo-durante-classico.html

– Ô, frio de 2ª…

Segundona friolenta!

Não gosto do cinza no infinito. Mesmo assim, há de ser um bom dia.

Olhe aí Bragança Paulista às 07h:

📸 #FOTOGRAFIAéNOSSOhobby
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– O debate na Band dos presidenciáveis.

Para quem não assistiu o debate na TV Bandeirantes, onde os “ponteiros” apanharam bastante e os “menos pontuados” conseguiram se destacar, em: https://youtu.be/WwdgWl_nmKI.

– Liturgia Diária de 29/08/2022.

DEGOLAÇÃO DE S. JOÃO BATISTA Festa de 3ª Classe – Missa própria e comemoração de S. Sabina, Mártir Depois de celebrar a 24 de Junho o alegre …

Continua em:,Liturgia Diária – 29/08/2022