É um cenário triste da arbitragem brasileira: o péssimo uso de uma ferramenta ótima que é o árbitro de vídeo. Às vezes, tanta lambança faz pensar que estão destruindo a confiabilidade dela para abandonar o seu uso (e se no próximo Campeonato Brasileiro a CBF quiser abrir mão da sua utilização, não há nada que a impeça).
Exemplos recentes?
De 2ª feira, o traço da linhas paralelas feito por alguém que, talvez, estivesse “fora do equilíbrio”. Repare que os impedimentos dos gols anulados do Red Bull Bragantino contra o Botafogo foram confirmados (ambos) depois de quase 3 minutos de espera (lembrando que, em lances ajustados de “off side”, deveria, segundo o protocolo, prevalecer a decisão de campo, conforme o item 3 deste post: https://wp.me/p55Mu0-2p7) e após a análise do tracejado fora do esquadro. Veja que incrível erro dessas linhas tortas:
Você pode justificar que quem está fora do esquadro não são as linhas do VAR, mas que o corte da grama está errado. Sendo assim, as linhas desse jogo foram as corretas, e a de todas as outras partidas anteriores foram incorretas?
Quer algo bizarro? Agora, na 3a feira (tem erro todo dia), em Itu (Ituano x Cruzeiro): fizeram a análise das linhas pelo lado invertido, com todo mundo de costas! Um equívoco infantil. Observe na imagem abaixo:
Se com as imagens claras o pessoal fica um tempão na frente do monitor (coisa única no Brasil, no Exterior não é assim), imagine se alguém conseguirá revisar a partir dessa imagem?
Os dizeres “Lance Revisado” da CBF deveriam vir acompanhado de uma interrogação (Lance Revisado?)