Gostei bastante do que o Paulo Vinícius Coelho escreveu sobre os áudios vazados de Muricy Ramalho. Um texto lúcido, honesto e com ótima análise do sempre brilhante PVC (para quem não leu e não ouviu os áudios, aqui neste link: https://ge.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2021/12/11/como-o-sao-paulo-saiu-da-crise-do-vazamento-do-audio-para-a-manutencao-de-muricy-e-rogerio-ceni.ghtml).
Fico pensando: como “vazam áudios” dessa forma? Você envia um áudio para alguém, e, portanto, é fácil identificar o “amigo da onça”. Quando o áudio vai a um grupo, a linguagem não costuma ser tão direcionada a um indivíduo.
Não digo que é o caso, mas muitas vezes existe um jeitão de “intenção de vazar”… o áudio do Muricy, aquele anterior do Vágner Mancini no próprio São Paulo (e vários outros), retratam situações que os autores desejariam falar publicamente, mas não o fazem por temerem más interpretações. Vazado por alguém, o impacto é menor e mais “vitimizado de quem o diz”.
O certo é: agora, sabe-se que Muricy Ramalho e Rogério Ceni ficarão no Tricolor. E sabe-se mais ainda que terão muito trabalho…

Imagem extraída de: http://ge.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/10/muricy-comemora-retorno-de-ceni-no-classico-sempre-importante.html. Crédito: Marocs Ribolli
