Leio uma entrevista de Silas Malafaia, líder da Igreja Assembléia de Deus, na “Páginas Amarelas da Revista Veja”. Ele fala sobre sua atividade e sobre o fato da Bíblia ser um manual para o cristão no dia-a-dia.
Respeito todas as crenças, e fica aqui não uma correção, mas uma alerta: para os cristãos (católicos, evangélicos ou qualquer outra denominação), a Bíblia deve ser encarada como um livro de fé. Nela há erros sobre questões geográficas, novelas fictícias (como o Livro de Jonas) e outras coisas. Porém, devemos entender a Bíblia como expressão da revelação de Deus e livro da fé.
Lembremo-nos, que em determinados livros, se prega o olho-por-olho, dente-por-dente. Entretanto, no Novo Testamento, Cristo vem corrigir tal aconselhamento com o “Mandamento do Amor”.
Qualquer religião deve tomar cuidado para não se apegar a trechos isolados, fora do contexto, a fim de não transformar a fé em fundamentalismo. Viver a radicalidade do Evangelho não é se tornar fanático, mas sim coerente num mundo cristão na contemporaneidade vivida.
Não devemos misturar a fé com leis. Os países árabes mais rigorosos têm o Alcorão com leis civis, e, vez ou outra, alguns deles deturpam os ensinamentos de Maomé ou não os adaptam aos dias atuais.
Lembremo-nos: Fé e Razão – duas asas que nos elevam para o Céu!

