– Ter filhos nos EUA para fugir do Zika?

Virou necessidade para quem tem dinheiro e preocupação com a microcefalia: sair do Brasil!

Exagero ou não?

Veja só, extraído de: JJ.com, por Mauro Utida (em: https://t.co/fXAHXlb9JY)

JUNDIAIENSES SE MUDAM PARA OS EUA

A pequena Beatriz, que completou três meses no último dia 28, ainda não sabe, mas um dia poderá escolher se quer viver no Brasil ou nos EUA (Estados Unidos da América). O momento atual, que mistura crise política e econômica, incluído o risco de saúde provocado pelo zika vírus, fez com que os pais André Vaz, 43 anos, e Cíntia Canineo Vaz, 35, escolhessem por ela ter dupla cidadania e apostar em um futuro melhor para a filha.

Para isso, investiram um valor significativo e não divulgado para que Beatriz pudesse nascer em solo americano, mais precisamente na Flórida, e ser registrada como uma cidadã estadunidense. Para o pai André Vaz, que é empresário no ramo médico, o investimento vale cada centavo para garantir um futuro melhor para a primeira filha.

“O nosso atual momento político, com essa instabilidade financeira, me fez pensar em um futuro melhor para a minha filha nos EUA. Somado com o risco do zika vírus na gestação, tomamos a decisão de ter o bebê por lá”, conta André. Pela constituição americana, qualquer cidadão que nasce nos EUA se torna americano.

No caso de Beatriz, ela terá dupla cidadania, com os passaportes americano e brasileiro. Pela lei americana, ela poderá voltar para o país onde nasceu sem restrição e com oportunidade de ensino superior com taxas menores, empregos federais e outros benefícios voltados ao cidadão norte-americano. As vantagens da cidadania não se estendem aos pais, porém, aos 21 anos, o filho pode pleitear que eles se tornem residentes no país. “Um dia ela terá a oportunidade de decidir onde vai querer morar”, informa o pai.

André já morou em Nova York por oito meses e frequentemente retorna ao país norte-americano para participar de congressos médicos. Ele se diz um apaixonado pelos EUA e não descarta a possibilidade de um dia se mudar com a família para lá. “Os EUA são um país que eu gosto e admiro. Pode ser que num futuro seja possível nos mudarmos para lá em definitivo”, planeja.

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