– O discurso odioso do rebaixado!

Caramba! O pronunciamento do Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde, na sua fala motivacional à sua diretoria, abre alas ou sei lá como se chama, em voz odiosa e com palavras maldosas, conclamando para uma guerra no desfile das escolas de samba foi impagável! Digno de registro a quem quer algo que NÃO REPRESENTE O ESPÍRITO CARNAVALESCO. Não tenho o áudio disponível, mas as emissoras de rádio mostraram, é só buscar na Internet.

Ridículo, a Liga deveria proibir declarações como aquela. Não pediu empenho, pediu ódio.

Carnaval não é alegria? Parecia uma convocação para uma luta ao inferno, e com “sangue no zóio”.

Busquem na Web, vocês se indignarão como eu. E como consequência, a Mancha Verde (ou Alviverde) caiu para a 2a divisão do Carnaval.

Já imaginaram se os jogadores e diretoria do Palmeiras agissem como a torcida faz em protesto contra o rebaixamento no Carnaval?
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– Lula e Castello Branco

Serve de exemplo a nós: compartilho texto publicado pelo jornalista Élio Gáspari, extraído do jornal “O Globo” (ed 07/12/2007), sobre comportamento de políticos. A matéria é antiga, mas atualíssima sobre a questão da corrupção na política (em especial, sobre a omissão em se tomar atitudes severas e prontas – vide o “Petrolão”).

(Obs: ressalto que o texto não é apologia ao marechal ditador, apenas um cumprimento da atitude digna do governante da época frente ao referencial atual):

CASTELLO BRANCO E LULA

Ao ver Lula defendendo seu filho que recebeu R$ 15 milhões de reais da TELEMAR para tocar sua empresa, Élio Gáspari publicou essa história buscada no fundo do baú:

“Em 1966 o presidente Castello Branco leu nos jornais que seu irmão, funcionário com cargo na Receita Federal, ganhara um carro Aero-Willys, agradecimento dos colegas funcionários pela ajuda que dera na lei que organizava a carreira. O presidente telefonou mandando ele devolver o carro. O irmão argumentou que se devolvesse ficava desmoralizado em seu cargo. O presidente Castello Branco interrompeu-o dizendo:

Meu irmão, afastado do cargo você já está. Estou decidindo agora se você vai preso ou não’.

E o Lula ainda ‘sonha’ que não existe ninguém nesse país com mais moral e ética que ele. ”

Élio Gáspari
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– Estado islâmico muda o alvo para cristãos?

Assustador: os terroristas do ISIS (ou Estado Islâmico do Iraque e da Síria) já decapitaram cidadãos das chamadas “nações inimigas” do Ocidente: franceses, canadenses, americanos e até do Oriente, como japoneses. Atearam fogo num jordaniano vivo dentro de uma jaula. E, o que parecia uma guerra com alvos políticos, mudou o rumo: agora, alvo religioso.

O ISIS sequestrou 21 egípcios cristãos coptas (um grupo próximo do catolicismo) e os decapitaram em um vídeo intitulado: “Mensagem de sangue à nação da Cruz, enviando ainda um aviso ameaçador ao Vaticano, chamado de “Reino do Sul da Itália”.

Até quando esses malucos acabarão com vidas inocentes?
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– E quando Andrés trabalhará pelo povo?

O agora deputado federal petista Andrés Sanches será o superintendente de futebol do Corinthians na nova administração Roberto de Andrade.

Duas perguntas sobre isso:

1) Como nome político e com os pares que se relaciona muito bem, não seria Andrés mais forte do que o próprio presidente do clube?

2) Quando ele vai trabalhar em Brasília e fazer jus ao alto salário que recebe através dos impostos do povo? Afinal, me parece incompatível trabalhar no Parque São Jorge e simultaneamente em Brasília. Abdicará do mandato ou vai tirar uma licença não-remunerada?
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– Compare os 5 (ou 10) presidentes:

Aqui (abaixo) uma foto emblemática: Obama e 4 ex-presidentes dos EUA, paralelo a Dilma com 4 ex-presidentes do Brasil.

Quer comentar sobre ela?
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– Os estrangeiros e a queixa de Arrigo Sacchi

Os estrangeiros, em especial os negros, seriam a culpa do fracasso da Itália (da Seleção e dos Clubes) em competitividade atualmente?

Para Arrigo Sacchi, talvez. O ex treinador da Azurra, do Milan e do Real Madrid, à Gazzetta Dello Sport durante uma premiação, quando questionando sobre o momento do “cálcio”, disse que:

A Itália agora não tem dignidade ou orgulho, porque nós temos muitos estrangeiros jogando nas ligas sub-20: em nossas categorias menores existem muitos negros“.

Para alguns, isso soou racista, mas o próprio Sacchi tratou de lembrar que treinou muitos negros no Milan e nunca teve problemas.

Para mim, a queixa maior do treinador é: a perda da IDENTIDADE de uma equipe. Se você assistir jogos da Seleção Francesa, verá afrodescendentes e árabes predominando na Seleção. Nos clubes da Inglaterra, veremos jogadores de todas as partes do mundo. O londrino Arsenal já jogou sem nenhum inglês, bem como a Internazionale de Milão sem nenhum italiano.

E aqui no Brasil, corremos algum risco como esse? Deixe seu comentário:

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– A Campanha da Fraternidade 2015 começará 4a feira!

Sobre o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e como lema “Eu vim para servir”, começará mais uma Campanha da Fraternidade, tradicional evento anual promovido pela Igreja Católica na Quaresma.

Compartilho artigo enviado pelo jornalista da Pastoral da Comunicação, Reinaldo Oliveira. Abaixo:

IGREJA E SOCIEDADE – A IGREJA PROMOVE O DIÁLOGO

Por Diácono José Carlos Pascoal – Salto/SP – Diocese de Jundiaí

“Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus” (Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade de 2015, Texto-base, pg. 10). Este é o objetivo geral da CF 2015, que tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e como lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). Ela nos convida a sermos uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana.

“A CF 2015 faz memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade: quer identificar e compreender os principais desafios da situação atual; apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina Social da Igreja, com elementos autenticamente humanizantes; identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral; aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas; buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade; atuar profeticamente à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária” (Apresentação da CF 2015 – CNBB, Regional Sul 1).

Por ser instituição de grande credibilidade na sociedade, a Igreja propõe o diálogo, o debate e a busca por soluções que melhorem a vida do povo. Os altos índices de violência requerem não apenas estudos, mas ações que provoquem a cultura da paz. Os escândalos de corrupção, que há muitas décadas vêm causando a indignação do povo, deve ser combatida na raiz. A CNBB tem tomado a frente nesses debates em uma das suas principais causas: a falta de uma autêntica reforma política, indesejada pelos mandatários e congressistas, justamente por interromper essa perniciosa “fonte de lucros” pessoais, grupais e partidários.

Ainda há, infelizmente, dentro do seio da Igreja quem se oponha a esse debate porque requer ação política. Esquecem esses que a reflexão quaresmal, que nos prepara para a Páscoa nos leva a atitudes em favor do próximo. Rezar é primordial para nos sustentar na fé, mas não devemos nos esquecer que é a fé que nos motiva à ação: “Fé com obras”, como nos ensina São Tiago (cf. Tg 2,14-18).

A sociedade precisa desse diálogo que a Igreja no Brasil propõe nesta Campanha da Fraternidade. E a Igreja precisa dar testemunho de Jesus Cristo, não apenas em palavras, mas em obras. “Eu vim para servir, não para ser servido” (Mc 10,45) não é apenas uma frase de efeito, mas o mandato de Jesus que diz: “vai e faz o mesmo”. Mãos às obras!

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