Dinheiro traz competência?
-Talvez.
Capacitação técnica de empregados deve ser feita pelos patrões?
-Provavelmente.
Treinar in loco é condição sine qua non para qualquer profissional?
– Sem dúvida.
Após esses questionamentos, fica a reflexão: a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) quer melhorar a qualidade da arbitragem brasileira, solicitando do Governo 4 milhões de reais para formação de árbitros a distância.
Ora, não seria melhor que a CBF, que é quem administra a arbitragem brasileira via Comissão de Árbitros, cuidasse da capacitação dos mesmos? E com treinos presenciais, nunca a distância? E por quê com dinheiro público, se são entidades de direito privado, e que possuem boas receitas?
Eu sou contra tal receita a Associação dos Árbitros e a atribuição dessa responsabilidade a ela. E você?
APÓS PRESSÃO POR ERROS, ANAF QUER R$ 4 MILHÕES DO GOVERNO FEDERAL PARA FORMAR ÁRBITROS
por Rodrigo Matos
Sob pressão após erros recentes de arbitragem no Brasileiro-2012, a Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) reivindica que o Governo Federal dê R$ 4 milhões para projetos de formação de juízes no Brasil. Uma parte sairia diretamente do caixa do Tesouro Nacional e outra por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Os pleitos dos árbitros já foram oficializados no Ministério do Esporte, que considera legítimos os pedidos e promete analisá-los. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que é responsável pela qualidade dos juízes, entende que a iniciativa é louvável.
Um dos projetos é para a viabilização de cursos de formação para árbitros à distância. Seu custo previsto é R$ 2,7 milhões, que, no plano da Anaf, deveriam ser bancado em convênio com o governo. Uma universidade de Santa Catarina ficaria responsável por centralizar os cursos.
O outro projeto é para aperfeiçoamento de juízes, com um custo de R$ 1,3 milhão. A intenção é que seja colocado em prática por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Sob pressão após erros recentes de arbitragem no Brasileiro-2012, a Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) reivindica que o governo federal dê R$ 4 milhões para projetos de formação de juízes no Brasil. Uma parte sairia diretamente do caixa do Tesouro Nacional e outra por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
