Lamentável ouvir tantas pessoas escrevendo asneiras sobre a pandemia nas redes sociais. É de acabar com a paciência – desculpe o desabafo.
Negacionistas aos montes no Facebook, há comentários de que “quanto maior o número de mortes, mais o hospital ganha”! Caramba, cada “viagem”… são pessoas que dormem e acordam criando teorias conspiratórias em suas mentes doentias – e duvidam dos mortos.
Meses atrás, uma senhora muito ingênua escreveu para mim que “era tudo mentira, para eu abrir os olhos e perceber que os governadores estavam inventando mortos para prejudicar o presidente“. Mais do que isso: “não existe nada de vírus não, é só para assustar as pessoas, porque morre mais gente de gripe do que desse vírus”. Por mais que eu tenha respondido com educação, ante as palavras grosseiras e tom autoritário dela em outras conversas, é obvio que nada adiantou. Mas sabe o que aconteceu?
Com pesar, soube que ela perdeu uma irmã e outras pessoas queridas. Lamento, talvez elas pensassem como essa senhora. Não sei como ela está pois não faz mais parte dos meus amigos na Rede Social, por opção dela. Mas fico pensando: será que mudou de opinião “pela dor” ou ainda está irredutível?
Outro cenário real do mundo virtual: a enxurrada de artigos e depoimentos fakes de que “cidades inteiras”, como Porto Feliz (e agora Chapecó) foram salvas por cloroquina ou ivermectina. Mentira, já comprovada, por números verdadeiros que desmascaram vídeos que deturpavam a realidade. Mas há quem teime com a veracidade deles.
Cansa. Uma “forçação de lados”, do radicalismo de quem quer fechar tudo e de quem quer abrir tudo – muitas vezes, usando argumentos radicais e/ou até mentirosos, misturando transporte coletivo e igrejas, igualando prevenção e correção, determinando o certo e o errado conforme a convicção de quem defende uma causa.
Consenso? Esqueça, é utopia esperar isso. As pessoas estão cansadas de tanto tempo ouvir falar do assunto e acabam perdendo a lucidez. Enquanto isso, gente vai morrendo e ações efetivas não são tomadas.
EMPATIA, PREVENÇÃO e SENSATEZ, amigos. Na briga nada se resolverá.
O atacante Luiz Adriano, do Palmeiras, testou positivo para Covid-19. Ao invés de ficar em casa em quarentena, levou a mãe ao mercado, foi ao shopping, atropelou uma pessoa e a socorreu!
Quantas outras pessoas ficaram expostas ao contágio por conta da irresponsabilidade dele?
Dias atrás, falamos sobre a volta ou não dos campeonatos profissionais de futebol, e abordamos uma pesquisa que mostrava a alta taxa de contágio entre os atletas brasileiros(12% no futebol de SP, contra 0,6% da Alemanha e 0,07% da Inglaterra). Ela está acessível aqui: https://wp.me/p4RTuC-tYy. Naquela oportunidade, a conclusão foi: os protocolos brasileiros são falhos por conta da indisciplina dos jogadores em se cuidarem!
Parece que o palmeirense (que foi punido pela sua equipe) comprova o trabalho científico, não?
Não é apenas questão educacional, é de cidadanianão expor seu contágio ao próximo, levando risco de infectá-lo.
No ano passado, em Abril, nos escandalizávamos com 200 mortes por dia na pandemia – que era desdenhada por Fake News. E hoje, com quase 4000 falecimentos, qual a reação?
E há quem não leve a sério as mortes pelo Covid-19, desdenhando dessa maldição. Somente hoje, quase 200 mortos. E a conta só cresce…
Lembrando que, dias atrás, alguns números oficiais desmentiram as fake news de que “morre mais gente de dengue e H1N1 do que do Novo Coronavírus” (aqui: https://is.gd/3fVuh9)… ou, pior: “é só uma gripezinha” (e aqui, sem juízo político, mas observação de imprudência).
Os novaiorquinos a partir dos 16 anos de idade começaram a receber a vacina da Pfizer hoje! E aqui no Brasil perdemos a grande chance de recebê-la em Dezembro, após a recusa do presidente em Agosto.
Confesso estar muito triste, pois todos os dias vejo conhecidos morrendo. Ontem, com tristeza, a querida colega professora Silaine Touro – jovem que deixou duas filhas… um pecado, ela era uma pessoa amável e de ótimo coração!
Com pesar, estamos colhendo os frutos do negacionismo e da birra, vaidades que prejudicaram a população. Por isso, somos obrigados a nos esconder em nossas tocas, trabalhar com inúmeros equipamentos de proteção quando estamos na rua, ou, ainda, evitar contato perenemente.
Lamentável. Triste. Sem palavras. “Menos mal” que parece ter “caído a ficha” do presidente Bolsonaro, que parou de falar bobagens e começou a incentivar a vacinação.
Quando as pessoas de 16 anos serão vacinas aqui?
Tenhamos paciência: hoje poderemos (com muita dor escrevo isso e torcendo para que não se concretize) passar de 4000 mortos /dia.
Todos nós sofremos com a Pandemia de COVID – seja na saúde, nas relações pessoais ou profissionais.
Igualmente, todos queremos voltar à normalidade no trabalho (muitos estão totalmente sem renda, por conta da sua função). Mas já imaginaram se cada um de nós entendêssemos que nossa atividade “é mais essencial” do que a outra”?
Independente da natureza da profissão, precisamos analisar o que é “essencial para a sociedade”, “essencial para a sobrevivência” ou simplesmente “egoísmo”.
Digo isso por esse pedido do sindicato da categoria: as prostitutas de Minas Gerais querem vacinação urgente para suas associadas. É justo ou há outras atividades cujos trabalhadores igualmente estão na mesma pindaíba do que elas? Se sim, como definir a prioridade?
PROSTITUTAS DE MG FAZEM GREVE POR PRIORIDADE NA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19
As profissionais do sexo alegam impossibilidade de distanciamento social no desempenho de suas atividades; associação que representa a categoria diz que há trabalhadoras passando necessidades básicas
Por Thiago Rabelo
As profissionais do sexo de Minas Gerais querem ser incluídas no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. Para pressionar as autoridades, a Associação das Prostitutas de Minas (Aprosmig) orientou a categoria a cruzar os braços por tempo indeterminado e retomar as atividades apenas quando tiverem garantia de imunização.
O pedido foi feito por Cida Vieira, presidente da Aprosmig, nesta sexta-feira (2). Em entrevista à ÉPOCA, ela alertou sobre a difícil situação enfrentada pelas mulheres nos últimos meses da pandemia da Covid-19.
“Não queremos furar fila. Queremos dignidade. Isso é política pública. Estamos em uma situação difícil porque o nosso trabalho é de contato. Não adianta nenhum protocolo porque sempre vai ter contato mesmo com as pessoas que só querem conversar. O que o nosso movimento quer é que a gente possa ser um grupo prioritário na vacinação”, declarou.
Segundo a Aprosmig, Minas Gerais conta com mais de 80 mil profissionais do sexo em todo estado. Na grande Belo Horizonte está a maior concentração, com 12 mil. Desde o início da pandemia, algumas deixaram de trabalhar com o temor de infecção, enquanto outras não tiveram opção por conta da necessidade financeira.
“A situação de muitas é de pobreza. Muitas já estão morando na rua. Eu estou com uma menina que não tem como pagar o aluguel e trabalha para se manter. Não tem como ter doação porque a família não sabe o trabalho dela. Tem gente pedindo qualquer doação, fralda, cesta básica. Hoje temos mais de 2 mil mulheres desamparadas”, afirmou.
Além da falta de recursos financeiros, Cida Vieira diz que o preconceito ainda é muito forte contra as profissionais do sexo, situação que dificulta ainda mais qualquer ação política e tentativa de representatividade.
“Existe um preconceito muito grande contra nós. Mas ninguém fala que nós evitamos estupros e violência familiar contra as mulheres. Algumas prefeituras de Minas Gerais acham que somos invisíveis, que não merecemos nada. Queremos ser ouvidas pelo governo, pelo (Jair) Bolsonaro, pelo ministro da Saúde”, protestou.
A presidente da Aprosmig disse que a prefeitura de Belo Horizonte tem ajudado com cestas básicas, mas que apenas uma minoria vive na capital por conta do alto custo de vida. Já as cidades vizinhas, que formam a grande Belo Horizonte e onde está a maioria das profissionais, não adotaram nenhuma política de auxílio.
Minas Gerais enfrenta o pior momento da pandemia. De acordo com dados do governo estadual, um total de 486 mortes por Covid-19 foram confirmadas nas 24 horas que antecederam a divulgação do boletim epidemiológico de sexta-feira (2). Ao longo de toda a pandemia foram registrados 25.214 óbitos pela doença no estado.
Lembramo-nos hoje dEle e de sua Paixão, fazemos nossas preces e nos penitenciamos para sentir a agonia de quem sofre. Mas sabemos: Cristo está vivo no meio de nós, ressuscitado!
Adoremos o Santíssimo Sacramento – com igrejas vazias pela pandemia, porém transbordantes na fé!
Precisei sair de Bragança Paulista e ir à Jundiaí. Saí por uma estrada e voltei por outra, e, em ambas, barreiras sanitárias isolando o município.
Toda ação preventiva é válida. Por mais que seja irritante ficar quase 20 minutos parado (isso foi ruim), é necessário. Os passageiros dos veículos tinham a medição de febre realizada e os carros tomavam um banho de desinfetante.
É lógico que o primeiro pensamento que surge é: não seria melhor banhar os ocupantes dos veículos, ao invés dos automóveis? (Ops: é claro que é uma brincadeira).
Parabéns pela iniciativa e que os esforços possam estar valendo a pena.
Texto de ontem, com roupagem (infelizmente) atualizada para hoje. Que tristeza… dia após dia, mais mortes!
Já fazmais de um ano que estamos vivendo em meio a este inferno pandêmico. Cansa. Cansou. Já deu. Mas…
Mas precisamos resistir!
AVIDA é a coisa mais importante que existe para nós. Em muitos casos, não a nossa própria existência, mas as vidas de nossos filhos, cônjuges e pais. E como ela / elas pode (m) ser mantida(s)?
Precisamos ter saúde. E, infelizmente, estamos perdendo dia-a-dia a condição saudável e vendo nossos amigos partirem. E aqui amplio a reflexão: perdemos muitos amigos pela Covid, vitimados por essa cruel doença que é desdenhada por muitos insensatos. E estamos perdendo outros tantos amigos para a depressão, pelo desespero, por angústia de não ter mais a saúde da mente e, em muitos casos, a saúde financeira. Afinal, não se pode desconsiderar a quebradeira e a falência comercial,o desemprego e a falta de recursos de muitos que acabam resultando na falta de comida.
Já não é mais redução de custos, mas falta de condição de sobrevivência. Aí vem a amargura, a discórdia e a revolta.
Todos nós estamos sofrendo. E neste triste recorde de mortos hoje (desta matança inenarrável),precisamos nos preservar. Não saiamos à toa de casa, façamos somente o necessário. E se não tiver jeito, usemos as máscaras, álcool gel e todas as medidas preventivas quando estivermos ausentes do lar. Mas mais do que isso: COBREMOS as autoridades para quesustente os empregos e dêem o auxílio necessário.
Nos EUA, Trump mandou cheques às pessoas físicas e jurídicas. Na Inglaterra, o lockdowm foi compensado por reembolso do Governo. Aqui há dificuldades para se entender a necessidade de conciliação – e isso deturpou as relações das pessoas, vivendo o radicalismo do #FiqueEmCasa sem qualquer discussãoe/ ou #Negacionismo estúpido e inconsequente.
Por ora, nos cuidemos e tentemos ajudar a salvar vidas. Mas tenhamos empatia por todos.
Obs: aqui, lembremos de puxar a orelha dos irresponsáveis que saem para as festas clandestinas e não se cuidam, tornando-se multiplicadores de contágio.
Acréscimo: no último domingo, uma interessante homilia do Papa Francisco onde ele alerta sobre o desespero das pessoas com as vidas perdidas e a crise econômica, fazendo com que o “Inimigo de Deus se aproprie da desesperança para gerar discórdia entre as pessoas”. A quem interessar, aqui: https://professorrafaelporcari.com/2021/03/29/o-papa-o-maligno-e-a-pandemia/).
Um triste momento, extremamente impactante: o choro do prefeito de Mongaguá, Marcio Melo Gomes, que perdeu o pai e o irmão para a Covid.
Pressionado pelos comerciantes locais para não fechar a cidade, ele, que foi criado no Comércio, explicou os motivos do lockdown proposto de uma forma espontânea. É de se emocionar…
O desabafo do prefeito de Mongaguá para quem insiste em igualar o fechamento temporário de comércios com vidas perdidas pic.twitter.com/VYhqADrXdk
Se algumas cidades criaram um mega-feirado para que as pessoas ficassem em casa, a fim de diminuir a disseminação do novo coronavírus, por quê o sujeito tem que insistir em ir passear mesmo quando o lugar de destinado sabidamente está bloqueado?
Alguns exemplos de falta de empatia, egoísmo ou despreocupação com comprometimento social abaixo,
TURISTAS DESCUMPREM RESTRIÇÕES POR FERIADÃO NA PRAIA
“Qual é o problema de a minha família vir para o litoral? Estou pagando para usar o apartamento”, diz o empresário Waldir Gonçalves, 44.
Ele decidiu ir com a mulher e os filhos passar o feriadão decretado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) em um apartamento de frente para a praia, no bairro do Boqueirão, em Santos (SP). Ele o alugou por R$ 600 por dia.
Andei lendo que estavam fazendo lockdown para a gente não conseguir chegar aqui. Mas eu queria ver quem ia nos parar. Eu e a minha família vamos para onde quisermos, o dinheiro é nosso. A lei garante isso e não vai ser um governadorzinho ou um prefeitozinho de araque que vai nos impedir. Waldir Gonçalves, empresário
Mesmo com as proibições e restrições decretadas pelos municípios litorâneos, turistas como Gonçalves descem a serra desde anteontem. A medida de antecipar os feriados adotada por Covas tinha por objetivo restringir a circulação e esvaziar a cidade.
Segundo a Ecovias, apesar da suspensão da Operação Descida no sistema Anchieta-Imigrantes, a redução de veículos foi de apenas 20%. No último final de semana (de 19 a 21 de março), passaram pelas duas rodovias 206 mil veículos, em contraponto aos 256 mil registrados na semana anterior (de 12 a 14 de março).
Diante do alarmante crescimento das contaminações e mortes pela covid-19, as nove cidades da Baixada Santista decretaram lockdown rigoroso, com fechamento de praias, restrições no comércio e fiscalização nas ruas.
“Isso é um exagero, pra que tudo isso?”, questionou o especialista em tecnologia da informação Renato Sousa, 42, cuja família possui apartamento no mesmo andar alugado pelo amigo Waldir Gonçalves.
“Falei para ele alugar no mesmo prédio porque assim a gente pode ficar junto, jogar cartas de noite, já que não vai ter para onde ir. Mas amanhã cedo a gente vai tentar pegar uma praia. Eu soube que vai dar para aproveitar em Guarujá ou na Praia Grande. Vamos ver.” Renato Sousa, técnico em TI
Assim como o amigo, Sousa mora em um bairro nobre de São Paulo, com a esposa e uma filha de 12 anos. Costuma passar quase todos os finais de semana em Santos. Indagado se não tinha receio de contrair a doença, foi enfático: “Se eu ficar com medo, minha esposa ficar com medo, minha filha vai ter medo também. E não queremos isso para ela. Ela tem que ser forte, a vida não é moleza, ainda mais para uma mulher”, diz.
“E não vai ser uma gripe qualquer que vai assustar a gente. Essa história de tanta gente morrendo de covid é um exagero. Eles inflam os números, trocam a causa da morte para ganhar uma grana. Meu médico já disse que só morre quem é velho e doente.” Renato Sousa, técnico em TI
COM LOCKDOWN E CHEIO DE TURISTAS
Proprietária de uma das sorveterias mais tradicionais da cidade, Camila Duarte Andreazzi, 38, tenta manter o negócio. Ela e o marido, Alexandre, 51, atendem o público no mesmo endereço no bairro do Boqueirão há muitos anos.
“Estamos em pleno lockdown e o bairro está cheio de turistas. Até no meu prédio, muitos apartamentos estão ocupados por gente que não conhecemos. Quando podíamos atender no sistema de ‘take away’ [pegar e levar], aparecia muita gente de fora, inclusive sem máscara.“
Camila conta que, certa vez, teve de obrigar uma cliente a se retirar do salão. “A mulher, além de não querer usar a máscara, ainda começou a gritar comigo e me ofender, dizendo que quem usava máscara era covarde, que ‘lambia as bolas’ do [governador João] Doria.”
Com uma dívida de R$ 65 mil e um movimento que caiu mais de 90%, a comerciante está vendendo bolos e tortas.
Já o marido, que também é fotógrafo, presta serviços capturando imagens com drones. As filhas tiveram que trocar de escola por falta de pagamento das mensalidades. O único carro da família foi vendido nesta semana para pagar dívidas trabalhistas. Mas Camila é a favor do lockdown.
“Acho que, se tivéssemos feito um lockdown de verdade, com todo mundo colaborando, poderia dar certo. Ainda mais se tivesse sido feito no ano passado, quando o vírus ainda estava começando a se espalhar. Agora a gente está endividado e com medo. Perdendo amigos e familiares para essa doença. Se tivermos que esperar ainda mais por uma solução, acho que acabaremos morrendo de fome. Camila Duarte Andreazzi, comerciante
Já faz mais de um ano que estamos vivendo em meio a este inferno pandêmico. Cansa. Cansou. Já deu. Mas…
Mas precisamos resistir!
A VIDA é a coisa mais importante que existe para nós. Em muitos casos, não a nossa própria existência, mas as vidas de nossos filhos, cônjuges e pais. E como ela / elas pode (m) ser mantida(s)?
Precisamos ter saúde. E, infelizmente, estamos perdendo dia-a-dia a condição saudável e vendo nossos amigos partirem. E aqui amplio a reflexão: perdemos muitos amigos pela Covid, vitimados por essa cruel doença que é desdenhada por muitos insensatos. E estamos perdendo outros tantos amigos para a depressão, pelo desespero, por angústia de não ter mais a saúde da mente e, em muitos casos, a saúde financeira. Afinal, não se pode desconsiderar a quebradeira e a falência comercial, o desemprego e a falta de recursos de muitos que acabam resultando na falta de comida.
Já não é mais redução de custos, mas falta de condição de sobrevivência. Aí vem a amargura, a discórdia e a revolta.
Todos nós estamos sofrendo. E neste triste recorde de mortos hoje (desta matança inenarrável), precisamos nos preservar. Não saiamos à toa de casa, façamos somente o necessário. E se não tiver jeito, usemos as máscaras, álcool gel e todas as medidas preventivas quando estivermos ausentes do lar. Mas mais do que isso: COBREMOS as autoridades para que sustente os empregos e dêem o auxílio necessário.
Nos EUA, Trump mandou cheques às pessoas físicas e jurídicas. Na Inglaterra, o lockdowm foi compensado por reembolso do Governo. Aqui há dificuldades para se entender a necessidade de conciliação – e isso deturpou as relações das pessoas, vivendo o radicalismo do #FiqueEmCasa sem qualquer discussão e/ ou #Negacionismo estúpido e inconsequente.
Por ora, nos cuidemos e tentemos ajudar a salvar vidas. Mas tenhamos empatia por todos.
Obs: aqui, lembremos de puxar a orelha dos irresponsáveis que saem para as festas clandestinas e não se cuidam, tornando-se multiplicadores de contágio.
Acréscimo: no último domingo, uma interessante homilia do Papa Francisco onde ele alerta sobre o desespero das pessoas com as vidas perdidas e a crise econômica, fazendo com que o “Inimigo de Deus se aproprie da desesperança para gerar discórdia entre as pessoas”. A quem interessar, aqui: https://professorrafaelporcari.com/2021/03/29/o-papa-o-maligno-e-a-pandemia/).
——-MORTES POR COVID NO MUNDO HOJE——
1º Brasil – 3.780
2º EUA – 563
3º Itália – 529
4º Polônia – 461
5º Rússia – 409
6º Índia – 355
7º França – 348
8º Ucrânia – 286
9º Hungria – 274 1
0º Alemanha – 234
11º México – 203
Ou então: Brasil – 3.780 versus 10 países seguintes – 3.662
A partir de hoje, todas as pessoas acima de 30 anos poderão se vacinar contra a Covid-19 em Nova Iorque. Na semana que vem, começa a vacinação para as pessoas acima de 16!
Que isso seja uma realidade em breve no Brasil também…
Ontem falamos sobre a taxa de contágio de COVID altíssima no futebol brasileiro, se comparada com outras ligas, especialmente na Alemanha e Inglaterra (baseado em estudo científico da USP). Vide em: https://wp.me/p4RTuC-tY8.
Hoje, a FAPESP republica o artigo com o chamamento: a culpa, aparentemente, é da fuga dos protocolos! Se os atletas não colaborarem com responsabilidade, nada adianta.
O que dizer: a incidência dos casos de contaminação nos torneios do Campeonato Paulista é a maior do mundo, segundo a Universidade de São Paulo: 12%!
Na Alemanha, é de 0,6%. Na Dinamarca é de 0,5%. Na Inglaterra, pasme: 0,07%.
Na Premier League, por exemplo, nas últimas rodadas (considerando Fevereiro e Março), a taxa se estabilizou baixa com dados animadores. O maior índice de contágio foi quando houve o Lockdown (20-27 de dezembro), com taxa de 2,1%. Todos os dados da Inglaterra, oficiais, aqui: https://www.premierleague.com/news/1814863 – é só calcular o percentual).
Considere algumas observações:
1 – Dias atrás, falamos sobre a necessidade de se criar uma bolha sanitária no futebol brasileiro, se houvesse desejo de continuar os campeonatos, tamanha a exposição ao Covid (igual ao que foi feito na NBA, e que deu certo. Clique aqui para o tema: https://wp.me/p4RTuC-tCD).
2 – Também ponderamos os custos dos clubes fora do universo da A1, que não conseguiram continuar o torneio e terão que arcar com prorrogação de contratos de atletas (e falamos que era melhor, pelos custos e contexto, por exemplo, o Paulista de Jundiaí estar na 2a divisão Sub 23 do que na A3. Vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-tIE).
3 – Enfim: antes da paralisação do Campeonato Paulista, falamos sobre algo que passa despercebido por muitos: a taxa comparativa de contaminação! Disponível esse texto aqui: https://wp.me/p4RTuC-ty7.
4 – Agora, Leonardo Lopes, da CNN, trouxe nesse estudo importantíssimo da USP um outro detalhe: a taxa de contaminação pelo Novo Coronavírus entre os jogadores de São Paulo é igual aos expostos profissionais da saúde da linha de frente no combate à pandemia (porém, estes agora são vacinados).
Bruno Gualano, da Agência Fapesp e coordenador dessa pesquisa na USP, disse ao Estadão (referência em: https://is.gd/Dmshhu).
“De fato o risco de transmissão do vírus durante as partidas tem se mostrado pequeno. Mas há outros fatores que comprometem a eficácia do protocolo: funcionaria se fosse aplicado na Dinamarca ou na Alemanha. Conta-se muito com o bom senso dos atletas, que são orientados a ir do Centro de Treinamento para casa e a manter o distanciamento social e as medidas não farmacológicas de proteção nas horas de descanso. Mas aqui no Brasil uma boa parcela não segue essas regras e não sofre qualquer tipo de punição. Além disso, viaja-se muito para disputar as partidas. Os times menores vão de ônibus, comem em restaurantes e ficam provavelmente mais expostos do que os jogadores de elite. Nossa desigualdade social permeia também o futebol”.
FUTEBOL DE SP TEM MAIS ATLETAS COM COVID-19 DO QUE QUALQUER LIGA NO MUNDO
Os resultados apontaram que foram confirmados 501 infecções pelo coronavírus entre atletas
aponta que a incidência de casos de Covid-19 entre os jogadores de futebol de São Paulo na temporada de 2020 supera qualquer liga esportiva no mundo.
Os atletas paulistas estiveram tão expostos ao coronavírus quanto parte dos funcionários da saúde na linha de frente no combate à pandemia.
A pesquisa analisou quase 30 mil testes para Covid-19 do tipo PCR realizados em 4.269 atletas e 2.231 membros da comissão técnica ao longo de 2020. Os profissionais estavam distribuídos entre 122 equipes que disputaram oito torneios organizados pela Federação Paulista de Futebol (FPF) em 2020 – seis da categoria masculina e dois da feminina.
Os resultados apontaram que foram confirmados 501 infecções pelo coronavírus entre atletas. Isso corresponde a uma taxa de incidência de Covid-19 de 11.7%. Já entre os funcionários das equipes, foram confirmados 161 casos, equivalentes a uma taxa de 7,2%.
De acordo com uma publicação da revista científica The Lancet Global Health, a soroprevalência detectada entre os funcionários da saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia varia entre 9,9% e 24,4%. A Covid-19 atingiu os jogadores de futebol paulistas de forma comparável a que atingiu os médicos trabalhando em hospitais.
Os cientistas acreditam que a maioria dos casos estão associados ao contágio através de interações sociais, viagens constantes e transmissão comunitária, e não necessariamente pelas interações que acontecem dentro de uma partida.
Uma das equipes mais afetadas chegou a apresentar 36 casos confirmados, sendo 31 deles em um intervalo de apenas um mês – os dados tratados na pesquisa mantém o anonimato dos clubes.
Coordenador do estudo, o professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Bruno Gualano, contou à CNN que a incidência de casos no futebol paulista é muito superior a de outros países que divulgam seus dados. “A incidência aqui, por volta dos 12%, foi superior a do Catar, cerca de 4%, e a da Dinamarca, de 0,5%”, disse.
A Bundesliga, principal liga de futebol alemã, teve uma incidência de apenas 0,6%. Ele pontua também que a taxa superior é também explicada pela quantidade expressiva de testes realizados. A pesquisa foi realizada em parceria com o Comitê Médico da FPF, que disponibilizou a base de dados para a análise.
Porém, muitas equipes realizam os testes para Covid-19 em laboratórios independentes, o que pode levar a uma subestimação dos números reais.
O estudo conclui que os dados da temporada passada colocam um ponto de interrogação em relação a segurança da realização da temporada 2021 do futebol paulista. É ressaltado que os atletas infectados podem ser potenciais vetores da doença, e que há negligência com o rastreio de contato de pessoas infectadas para que se consiga impedir a transmissão do vírus.
“Para que a comunidade e os jogadores se protejam, somente com a criação de uma “bolha”, como a da NBA”, comenta Gualano. Os atletas do basquete americano passaram três meses isolados vivendo no complexo Walt Disney World, em Orlando, no estado da Flórida. As partidas foram realizadas no próprio complexo sem a presença de público.
A pesquisa está sob revisão de pares para ser publicada em uma revista científica. Ela foi realizada no contexto do consórcio Esporte-Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo, do Hospital das Clínicas, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital do Coração (HCor), Complexo Hospitalar de Niterói, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e Núcleo de Alto Rendimento Esportivo.
A CNN entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol (FPF) para comentar o estudo, mas não houve retorno até o momento.
Nesta segunda (29), o Comitê Médico da FPF sugeriu um aprimoramento do Protocolo de Saúde da competição para que os jogos sigam acontecendo. Foi sugerido que os atletas sejam mantidos em “ambientes controlados”, como a “bolha” da NBA, com testagem antes e após cada partida e rastreamento de contato de casos confirmados.
A Federação pretende apresentar a proposta ao Ministério Público Estadual e ao Governo de São Paulo em reunião ainda hoje.
Desde o último dia 22, o Paulistão foi paralisado até que se encerre a “fase emergencial”, decretada pelo governo estadual para tentar conter a nova alta de casos em São Paulo. O campeonato chegou a organizar a realização de jogos na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, para driblar a proibição de eventos esportivos, mas a estratégia foi abandonada.
*Sob supervisão de Evelyne Lorenzetti
SP – FEDERAÇÃO-PAULISTA-DE-FUTEBOL-CAMPEONATO-E-TREINOS-CONTINUAM-S – GERAL – Fachada da Federação Paulista de Futebol, em São Paulo (SP). A entidade e os Clubes do Campeonato Paulista Série A1-2020 decidiram, em reunião virtual, nesta segunda-feira (4), que os treinos e a competição só voltarão quando as autoridades de saúde estadual e municipais permitirem. 16/04/2020 – Foto: ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Para quem pode assistir pela TV a Missa de Ramos do Vaticano, ouviu um grande alerta do Papa Francisco sobre nossa vulnerabilidade durante a pandemia. Falou sobre o Diabo semear desconfiança, desespero e discórdia:
Em outras palavras, disse o Pontífice:
“O Maligno se aproveita da pandemia, provocando desespero nas pessoas. Ele tenta usar as dificuldades financeiras, espirituais e da mente para nos confundir. Devemos suplicar: ‘Toma, Jesus, nossa cruz, e nos socorre’. (…) Se antes estávamos chocados com os doentes, ainda mais agora com as mortes e a crise econômica.Apeguemo-nos a Deus neste momento”.
E não é exatamente isso que acontece? Tantas lágrimas por tantos tristes motivos: perdas de entes queridos e amigos, desemprego, fome, desespero… e o Inimigo de Deus tenta nos sucumbir, fazendo-nos brigar com o próximo, duvidar das soluções e perder a esperança.
No começo de Janeiro, o Interior Paulista recebe clubes de todo o Brasil para a costumeira “Copa São Paulo de Futebol Júnior”. As cidades pequenas que não costumam ter tanto futebol ao longo do ano, assistem partidas interestaduais. Por exemplo: Leme, Espírito Santo do Pinhal, Louveira, Indaiatuba, Andradina, Vinhedo…
Neste ano, devido à Pandemia e acordos políticos, isso aconteceu com algumas cidades fluminenses (além de Cariacica, no Espírito Santo e algumas cidades paranaenses). Vide os jogos deslocados do Paulistão e as partidas da Copa do Brasil!
Alguns exemplos de malucos trajetos geográficos para se ter futebol (às custas dos… próprios clubes): o simpático Goianésia saiu de Goiás para jogar contra o alagoano CRB no estádio Giulite Coutinho, na Região Sudeste! Ou o Palmas, do Tocantins, que foi enfrentar o Avaí/SC em Cascavel, interior do Paraná!
Outros exemplos:
Palmeiras/SP 1×1 São Bento/SP em Volta Redonda/RJ. Corinthians/SP 1×1 Retrô/PE em Saquarema/RJ. Porto Velho/RO 0x1 Ferroviário/CE em Duque de Caxias/RJ. Jaraguá/GO 1×4 Manaus/AM em Niterói/RJ. Ypiranga/AP 0x4 Santa Cruz/PE em Mesquita/RJ. Marília/SP 0x0 Criciúma/SC em Cariacica/ES.
“Como” ou “onde” as outras fases acontecerão, só Deus saberá dizer… afinal, muitas cidades estão se fechando. Prevê-se quemuitas partidas serão levadas para o Estádio Mané Garrincha, em Brasíllia.
Por conta da pandemia, muitas cidades estão vivendo um mega-feriado prolongado para que fiquem em casa. Mas sabe qual é o dia de comemoração?
Hoje, Segunda-Feira, dia 29/03, em…
Bragança Paulista– Feriado adiantado deCorpus Christi(03/06). São Paulo– Feriado adiantado da Consciência Negra(20/11). Rio de Janeiro– Feriado adiantado de Tiradentes(21/04). São Luís – Feriado adiantado da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil (28/07). Campo Grande – Feriado adiantado do Aniversário da Cidade(26/08). Taubaté– Feriado adiantado do Padroeiro São Francisco (04/10). São Caetano do Sul – Feriado adiantado da Emancipação Municipal (28/07). Jundiaí– dia normal de trabalho (dia útil).
E na sua cidade, as pessoas estão respeitando as normas preventivas?
Sabe o que é estranho na pandemia, e que será mais ainda estranho pós-Covid?
Os APERTOS DE MÃO!
Pois é: confesso não ter ainda me acostumado com cumprimentos distantes. E fico pensando: quando tudo isso passar, nos reacostumaremos a dar as mãos “sem medo de contágio”?
Quando é que poderemos sentir um efusivo aperto de mão, sem nenhuma ressalva de que se corre algum risco (como sempre foi antes)?
Acho que muitos terão medo desse gesto tão sanguíneo e latino praticado por nós…
Perdemos a capacidade de nos indignarmos. Quando víamos 1000 mortos por dia na Itália, nos espantávamos. Agora, um ano depois, quando a Segunda Onda está a todo vapor, vemos 3650 falecimentos num dia no Brasil e “aceitamos”.
Meu Deus… O que fazer para mudar isso?
Lamento muito que, somente agora, algumas pessoas que negavam a gravidade da coisa e soltavam bobagens como “morre-se mais disso do que de aquilo”, tenham mudado de opinião por conta da perda de ente(s) querido(s). E são muitos os casos assim em nosso país.
O pior é que, a cada medida de restrição e pedido para se isolar (ao menos, emergencialmente), a chiadeira é grande, voltando o debate Economia vs Saúde.
É lógico que as empresas estão quebrando e o desemprego disparou. Mas, por hora, todos nós estamos perdendo (eu que o diga em minhas atividades acadêmicas e esportivas…). Porém, as finanças são recuperáveis, mas a vida perdida, não.
Aqui não discutirei com negacionista. A gravidade é séria, e as paixões políticas deturpam o debate.Vamos nos previnir.
Significativo: estamos mais ou menos como essa imagem aleatória, da bolinha de sabão: o mundo inteiro aí, e nós, por conta da pandemia, isolados numa bolha.
Mas atenção: precisamos nos proteger, e é o que se pode fazer até a chegada em massa das vacinas…
Os Pontos Positivos do discurso do presidente Jair Bolsonaro, há pouco, em cadeia nacional:
Lamentou as mortes de brasileiros e não desdenhou da força do Novo Coronavírus (coisa que habitualmente fazia);
Deu importância às vacinas, independente da origem (até da outrora desdenhada Coronavac);
Falou sobre a necessidade de conciliar Saúde e Economia(demonstrava anteriormente importar apenas com a segunda).
Não deu uma de “Dr Tiozão do WhatsApp” receitando remédio sem ser médico (lembram da corrida atrás das emas do Planalto?).
O Grande Ponto Negativo:
Só agora tivemos a “segurança da compra de vacinas”?Poderíamos ter as da Pfizer muito antes, assim como o incentivo à produção das demais. Mas somente quando o mundo começou a vacinar e ficamos “chupando o dedo”, é que se deu importância por parte do Governo Federal.
Com mais de 3000 mortes em nosso país nas últimas 24 horas, muita gente (mas muita gente mesmo) vai morrer e não vai ser vacinada… Pelo cronograma do Governo Federal, eu, por exemplo, com 45 anos, não espero ser vacinado antes de agosto. Ou melhor: a gosto de Deus!
Esperei até agora, 17h54, para confirmar que não era uma fake news. E não era: na CNN Brasil, assisti a entrevista do prefeito de Volta Redonda confirmando que a Federação Paulista de Futebol está trocando a permissão de realização de jogos por lá por 10 respiradores e 10 monitores.
LEMBRO: aqui, reclamei (e fui ofendido por alguns puxa-sacos que querem se mostrar para ela) que a mesma FPF faz os testes físicos da arbitragem DE GRAÇA em Jundiaí, no Bolão. Idem à CBF, que hoje se revelou ditadora e chantagista aos clubes (quem não assistiu a ameaça do presidente Rogério Caboclo aos presidentes de equipe, clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-tQP).
Ué, se eles têm dinheiro para ofertar às cidades e realizar jogos com despesas mais caras, por quê não ajudam aos clubes paulistas (ou ao estado de origem)?
QUESTIONE-SE: quanto o Paulista leva de cota para disputar a Sub23 – 2a divisão de Profissionais?
QUESTIONE-SE: e a cidade de Jundiaí, para fazer favor à FPF, o que ganha? Recordo: algumas bolas e coletes de treino – deixando os munícipes sem acesso à Pista de Atletismo nos dias de testes físicos dos árbitros.
Por fim: que as autoridade públicas da cidade e a diretoria do Paulista FC lembrem-se, neste momento delicado que todos passam, que respiradores estão sendo doados a uma cidade carioca, e que dinheiro que poderia ser investido no Interior do Estado de São Paulo vai somente para a A1.
Reitero: NADA o Paulista FC se beneficia com os favores feitos pela cidade à FPF. Nem mesmo Jundiaí ganha algo de relevância. Aliás, neste momento crítico, respiradores ao São Vicente e equipamentos são mais necessários aqui do que para Volta Redonda.
Nestes dias tão atribulados, há muitas pessoas se deprimindo pela situação caótica causada pela pandemia. Perda de familiares, doenças, desemprego… enfim: um conjunto de dificuldades que tiram as pessoas do normal, deixando-as suscetíveis às armadilhas da tristeza.
Recebi e compartilho: rápidas reflexões e preces a fim de evitar a ansiedade, buscando blindagem espiritual contra o desespero.
Abaixo:
BREVES ORAÇÕES E JACULATÓRIAS CONTRA O PÂNICO
“Se é grande a nossa culpa e os nossos medos, nos lembremos que maior ainda é a Misericórdia do Pai”
“Deus nunca nos dá um fardo maior do que podemos suportar”.
“Se Ele ama até mesmo simples criaturas como os passarinhos e não deixa que falte nada a eles, o que não fará por nós, filhos amados dEle?”
“Deus provê, Deus proverá. Sua misericórdia não faltará!”
“Do que temos medo? ‘Coragem, eu venci o mundo’, disse Jesus.
“Que direito eu tenho de ainda me sentir culpado, mesmo depois de me reconhecer pecador e buscar a absolvição de Deus que vem pela Igreja, se o Perdão ocorre pelo Sacramento instituído pelo próprio Cristo, que deu sua vida em favor da nossa purificação?”
“O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo”.
“Como amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo, se eu não me amo?”.
“Vivamos um dia por vez. Todos os dias têm suas suficientes preocupações. Basta buscarmos Deus para nos sustentar”.
“Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.”
“Por quê vacilar? Disse Jesus: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.’ Assim, CREIAMOS sem vacilar.”
“Nos momentos de crise, lembre: ‘Calma. Logo passa. Tudo passa. SEMPRE PASSA.’ Isso é verdade: a angústia passará”.
“Se assuma sempre cristão. Orgulhe-se! Não tenha vergonha, irritação ou incômodo. Deus te ama”.
“Peça sempre a graça do Espírito Santo para as decisões. Se for para mudar, MUDE. Se for para continuar, CONTINUE. Mas que quem te guie sempre seja a Luz que vem do Pai e do Filho: o Espírito De Amor! Sendo assim, não tenha medo do diferente, do futuro, das coisas a enfrentar. Deus está conosco”.
“Tudo o que fazer, faça com alegria”.
“Escreveu São Josemaria Escrivá: ‘Nem todos podem chegar a ser ricos, sábios, famosos… em contrapartida, todos – sim, TODOS – estamos chamados a ser santos’.”.
“Não fiqueis tristes, pois a Alegria do Senhor é a vossa força”!
“Abri, Senhor, os meus lábios para bendizer o vosso santo nome. Purificai o meu coração de todos os pensamentos vãos, desordenados e estranhos. Iluminai o meu entendimento e inflamai minha vontade para que eu possa rezar digna, atenta e devotamente.”
“Rm 8,35.37 – Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou!”
Em outra época, as festas tradicionais das cidades que têm vocação agrícola nos permitiam diversão barata e com boa qualidade.
Nesses tempos de pandemia… tudo esquecido! Que pena, e não há muito o que fazer, a não ser lamentar. Que saudade, por exemplo, da Festa da Uva de Jundiaí!
Serviço mal feito (ou prevenção mal realizada) dá nisso:hoje, 25% das mortes por Covid-19 no planeta são de brasileiros!
Que Deus nos ajude, pois o bicho-homem não está fazendo a sua parte…
Aliás, no começo da pandemia, muita gente “enchia a paciência” dizendo que não era para assustar as pessoas, que “se deveria fazer postagens de esperança”(mascarando a gravidade). Onde elas estão hoje, muitas sabidamente que tentaram distorcer a realidade de um comando presidencial falho na luta pela prevenção?
Estou morando em Bragança Paulista há 4 meses. Aqui, o prefeito Jesus Chedid tomou medidas impopulares: fechou a cidade, mandou multar quem passeava a pé no Lago do Taboão, disse que quem estivesse lá deveria “levar varada de marmelo” e o comércio surtou.
Entretanto…
O número de casos (oficialmente) é de 215 mortes por Covid, sendo 70 somente em março (fonte: Dados abertos do Governo do Estado de São Paulo)! Na última 6a feira, estavam 111 pessoas internadas na cidade (lotação), 20 fora do município e outras 20 esperando leitos.
Com a medida, implantada desde 08 de março quando a média móvel atingiu 103 casos, despencou o índice para 47 (21/03/2021, fonte: Dados abertos do Governo do Estado de São Paulo).
Eu sei que todos nós não aguentamos mais a pandemia. Todos sentimos as dificuldades financeiras e sanitárias dessa crise e queremos trabalhar (afinal, empresas quebraram e pessoas ficaram desempregadas). Mas diante dos hospitais superlotados e vendo numericamente a redução de mortes e do número de contágios, não dá para negar a matemática pois os números não mentem (se analisados corretamente). Nos dados, outro número impressionante: em 03/03/2021, contabilizou-se 316 novos casos, contra 6 em 21/03/2021.
O problema continua sendo a agressividade e a letalidade desta nova cepa… (já que o tempo de internação é maior e há muita gente há semanas internada).
O sacrifício é de todos. São vidas e há de se pensar no coletivo.
Dr Miguel Angelo Laporta Nicolelis é considerado um dos 20 maiores cientistas em sua área e já foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes na sociedade tempos atrás. Premiado internacionalmente, está sendo entrevistado por diversos canais sobre a pandemia, contágio e suas consequências.
Na área do esporte, tem sido questionado: por que o futebol deve parar durante a alta nos casos de Covid-19?
Depois de ouvir tantos boleiros, jornalistas e pessoas envolvidas com a prática esportiva (estou entre eles), nada melhor do que se render a um especialista.