– Tá chato esse papo de Lula e Bolsonaro, não? O que falar sobre fanatismo político…

Pessoas brigarem por PT, PSL, PSDB ou qualquer outro partido político é algo para se lamentar, não?

Como é que começou essa radicalidade burra e triste entre os brasileiros? Agora, querem ter “políticos de estimação” (Lula e Bolsonaro são as espécies mais desejadas) e desejam insistir que só existe Direita e Esquerda no país (e que obrigatoriamente a pessoa tem que se rotular).

Às favas, eu tô fora disso! Quero gente honesta, competente e que trabalhe pela nação, e que legisle sem fazer cara feia ou mi-mi-mi. Muito menos alicerçada em fanáticos e lunáticos que pregam Lula Livre nem Bolso-Mito. Desejo Aécio Neves na cadeia, Sérgio Moro esclarecendo as pendengas nas quais foi envolvido e Gleise Hofmann sem foro privilegiado.

Torcer para o Brasil é uma coisa. Exaltar político é outra, e isso é um perigo, pois cega os defeitos dele.

Mais bom senso, minha gente. E se respeite o próximo!

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– Bolsonaro e Lula: Deus e o Diabo dependendo do fanatismo ideológico que se tenha.

O extremismo político no Brasil cresceu e assusta. É a turma da Direita fanática contra a Esquerda radical! 

Ser Direita, Centro ou Esquerda (detesto essas colocações, estão ultrapassadas) é normal na Democracia. O problema é quando a falta de razão deturpa a realidade. Ou como explicar a existência de criadores de Fake News de ambos os lados?

A Globo era “Globolixo” pelos petistas e alvo de críticas. Agora os bolsonaristas a chamam de comunista. Como explicar? Quem está com a razão?

Para esses, ou está “tudo errado ou tudo certo”. Não é possível que o radicalismo cegue de tal forma que não se veja que existem erros e acertos hoje, idem ao que ocorreu em outras gestões. Elogie o certo e critique o errado. Simples!

Há muito melindre e vaidade em um petista elogiar o acordo União Europeia e Mercosul, assim como peesseelistas em aceitar que por um período o crescimento da classe média ocorreu – ficando nesses exemplos tão bobinhos pra ilistrar. 

Para as duas situações, um lado alegará os pecados de Bolsonaro, “apesar do acordo”, e falará da sua proximidade com milícias (que, de fato, ocorre); outros, citarão a inegável corrupção de Lula que poderia ter feito muito mais (que também é um fato indiscutível).

Enfim: enquanto o Brasil estiver dividido, “brigando por brigar”, não aceitando votar as reformas importantes “para não dar crédito aos adversários”, não iremos a lugar algum. 

É por isso que me impressiono com os americanos: democratas e republicanos se odeiam, mas depois das Eleições, todos torcem para que o eleito dê certo! Lembrando que esses dois partidos se destacam, mas que há inúmeros outros candidatos independentes que concorrem. 

Insisto: o Brasil precisa de competência, honestidade e bom senso. Está difícil contemplar algum político que preencha tais requisitos. 

A propósito: você não se pergunta como deve ser a paranoia na cabeça de quem passa o dia inteiro atacando adversário político com postagens na Internet como se fosse inimigo? Ele está tomado pelo fanatismo e não percebe! Perde seu tempo (pois somente os seus afins lhe darão crédito) e causa cizânias desnecessárias. 

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– O Ministro da Justiça no Senado.

Já passaram alguns dias das primeiras revelações do “The Interceptor Brasil”, e sem o calor e frescor do acontecido, já dá para entender melhor o ocorrido, não?

Hoje, pelo que se lê e se concatena, se vê a preocupação em si de não permitir que um crime (ou crimes) seja(m) impune(s). Para mim, tanto Dallagnol quanto Moro poderiam ter evitado o diálogo, mas nele não se vê nada demais ou coisa que possa anular um julgamento. Ao ler em ordem cronológica o ocorrido (por quê o Interceptor divulgou coisas soltas, sem a sequência pela ordem?) e o teor, não dá para transformar Lula em um “injusto condenado”. Afinal, os delitos foram cometidos e não existe nesse todo nenhuma falsa imputação (embora, insisto, as implicações mais me parecem no campo ético do que legal; no criminal não há do que se discutir).

Aliás, Sérgio Moro foi aos senadores explicar o caso do vazamento das conversas com a promotoria. Mas esse, na verdade, não é o foco da postagem. Aqui, fica o fato curioso e destaque para: Renan Calheiros, com 13 inquéritos no STF, Humberto Costa, o “Drácula” das planilhas da Odebrecht, e outros membros reconhecidamente suspeitos do Senado sabatinando o ex-juiz. 

Não é uma espécie de exemplo da “banana que quer comer o macaco”? A “mortadela fatiando a máquina”? Ou, bem claro: uma inversão de valores?

De 0 a 10, qual a credibilidade que você dá ao Senado?

Insisto: não tenho partido e não gosto de rotulações de ideologia de Direita ou Esquerda. Mas querer anular o julgamento do Lula pelas conversas (escrevo pela enésima vez: questionáveis eticamente, mas não criminalmente) parece mais coisa de fanatismo e de adorador lulista. E, ao mesmo tempo, achar tudo normal sem ao menos fazer um contraponto se deveria ter-se evitado o diálogo, também é radicalismo do outro extremo.

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– De Jair para Jânio? A fala de Steve Kunda e a lucidez de Janaína.

Depois do texto divulgado por Bolsonaro de autoria de Paulo Portinho, a respeito da ingovernabilidade enfrentada pelo Presidente da República, das convocações de seus apoiadores para ir na rua, da divisão do PSL com Carla Zambelli, Joice Hasselmann e Eduardo Bolsonaro se estranhando, do próprio Governo (olavistas versus militares), mesmo com a frágil oposição partidária que enfrenta (a lógica mostra que o grande adversário político de Jair Bolsonaro é ele e sua própria turma), se faz inevitável pensar (e não é loucura nem fake news, mas sim teoria): estaria se pensando num clima de caos para se ameaçar uma renúncia?

Sei lá. A única certeza que tenho que meu voto (infelizmente, em branco no 2o turno por falta de opção) me conforta de que eu não estava louco na escolha. Uma vez eleito, torço para o Presidente da República (seja quem fosse) desse certo. Mas a coisa está brava…

E o apelo por redes sociais parece ser grande. Steve Kunda, um pastor congolês radicado na França, gravou um vídeo replicado por Bolsonaro dizendo:

“Eu não moro aqui. Mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, você seja de esquerda ou de direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro (imperador da Pérsia) do Brasil. Deus o escolheu para um novo tempo, para uma nova temporada no Brasil. Não passe o seu tempo criticando. Juntem as forças e sustentem esse homem. Orem por ele, encorajem ele, não façam oposição, venham fazer proposição”.

Depois da mensagem e dos pedidos de manifestações do “1o filho da República”, Dudu Bolsonaro, a deputada Janaína Paschoal lucidamente retrucou em texto:

“Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam! Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita”.

Taí. Concordo com a parlamentar. Já é hora de não ficar criando conflitos desnecessários e trabalhar de verdade, aceitando as críticas construtivas e deixar de alimentar inimigos.

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– Ecoterroristas querem matar o Presidente?

Pensei que nunca iria ver ou ler algo assim, como publicado no site da Veja (abaixo). O Brasil está enlouquecido (e cansando as pessoas sensatas e de bem, independentes de amarras ideológicas de direita ou esquerda)!

Extraído de: https://veja.abril.com.br/politica/policia-caca-grupo-terrorista-que-ameaca-bolsonaro-e-ministros/

POLÍCIA CAÇA GREUPO TERRORISTA QUE AMEAÇA BOLSONARO E MINISTROS

Documento sigiloso obtido por VEJA revela a preocupação das autoridades com as ameaças de ataque ao presidente da República

A divisão antiterrorismo da Polícia Federal está tentando descobrir a identidade dos integrantes de um grupo extremista que ameaça matar o presidente Jair Bolsonaro e dois ministros. Autointitulado “Sociedade Secreta Silvestre”, o movimento se diz “ecoterrorista” e “anticristão” e tem feito “ameaças a figuras públicas, notadamente ao presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, segundo o documento obtido por VEJA.

As ameaças são postadas num site – e vieram à tona quando, em dezembro do ano passado, o grupo disse que poderia promover um atentado na cerimônia de posse presidencial. Na época, a polícia desarmou uma bomba colocada na porta de uma igreja que fica a cerca de 50 quilômetros do Palácio do Planalto.

Recentemente, a “Sociedade Secreta” incendiou dois carros numa das sedes do Ibama, em Brasília. No local, a polícia localizou fragmentos de uma bomba caseira. O grupo assumiu a autoria do atentado e anunciou que o próximo alvo será o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

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– De novo não, Presidente. Deixa a Petrobrás quieta…

Da 1a vez na qual Bolsonaro interferiu na política de preços da Petrobrás, a fim de segurar o aumento do Diesel, a empresa perdeu bilhões (e teve que aumentar aos poucos e na surdina).

Depois desse episódio, o presidente disse que não interferiria mais. Porém, com a crise do Irã e a disparada nos preços no mercado internacional, é lógico que o preço vai aumentar.

Se Bolsonaro repetir o que Dilma fazia demagogicamente (interferir nos preços para não perder popularidade), as ações da Petrobrás despencarão de novo. Aliás, depois da fala dele numa Live do Facebook ontem à tarde, elas já começaram a perder valor. Pergunte para qualquer gerente de banco se vale a pena investir em Fundos DI atrelados à petroleira.

Jair Bolsonaro deveria fazer o que prometeu em campanha: deixar a empresa ser uma cia independente na gestão de preços. Já não basta o Petrolão desde os tempos de Lula, agora, mais essa?

Extraído de: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bolsonaro-fala-em-rever-politica-de-preco-da-petrobras,70002832277

BOLSONARO FALA EM REVER POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS

BRASÍLIA E DALLAS (EUA) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que pode rever a política de preços da Petrobrás se não houver prejuízos para a estatal. A declaração foi feita em Dallas, no Texas, durante a transmissão semanal ao vivo do presidente no Facebook.

“O pessoal reclama do preço da gasolina a R$ 5. E eles me culpam, atiram para cima de mim o tempo todo. O preço do combustível é feito lá pela Petrobrás. Leva em conta o preço do barril de petróleo lá fora, bem como a variação do dólar. Lógico que se a gente puder rever isso aí sem prejuízo para a empresa, sem problema nenhum, às vezes, a política pode ter algum equívoco”, disse o presidente.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que acompanhou Bolsonaro na transmissão, afirmou que o preço dos combustíveis no País só poderá ser reduzido quando houver “maior produção, quando não formos dependentes do petróleo que hoje ainda continuamos exportando e importando”.

Em abril, Bolsonaro admitiu ter ligado para o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, para que a estatal desistisse do aumento do preço do diesel nas refinarias. “Eu liguei para o presidente sim. Me surpreendi com o reajuste de 5,7%. Não vou ser intervencionista. Não vou praticar a política que fizemos no passado, mas quero os números da Petrobrás”, afirmou à época o presidente.

O reajuste foi cancelado e, depois do episódio, a empresa perdeu R$ 32 bilhões em valor de mercado.

A Petrobrás, em março, havia se comprometido a congelar o preço do óleo diesel por pelo menos 15 dias. Por causa da política de preços dos combustíveis, os caminhoneiros pararam o País, em maio do ano passado. Neste início de ano, com o petróleo em alta, o diesel voltou a ser uma ameaça.

2ª viagem de Bolsonaro aos EUA

– Mudando o conceito de “radical e ponderado” do Governo

A eleição do presidente Jair Bolsonaro, um ultra-direitista de linha conservadora assumido, se deu por conta, sabidamente, do ranço proporcionado por anos de administração petista, iniciados de maneira populista e aparentemente eficiente nas questões sociais, mas que se mostrou ineficaz na solução dos problemas brasileiros (eram doses de resolução de problemas paliativos, temporários, não duradouros e “com previsão de vencimento”, mascarados por demagogia e turbinados com uma corrupção absurda, resultando na prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva).

Entendendo-se às claras: quem votou em Bolsonaro, em grande parte, votou contra o PT e a corrupção. Haddad, que já havia perdido a eleição paulistana, carregou as críticas à sua gestão em SP juntamente com a antipatia petista. Manuela abriu mão de sua candidatura, e Marina Silva nem decolou. Ciro estagnou. Dessa forma, a esquerda radical e a esquerda moderada sucumbiram. Alckmin (que no papel é de um partido de centro-esquerda, mas na prática não), se afundou de vez (aliás, detesto as definições de centro e de direita em nosso país, como se fossemos ainda dos tempos dos jacobinos e girondinos da Revolução Francesa, onde surgem essas definições). Tivemos ainda a direita liberal do Partido Novo, onde Amoêdo tinha ao menos ideias claras mas perdeu votos daqueles que optaram pelo voto útil (tipo: ele não vai ganhar, apesar de que eu votaria nele; então voto em outro com mais chances de vitória”. E sobrou ainda Meirelles e Cabo Daciolo, cartas fora do baralho.

Terminado o processo eleitoral, independente de quem ganhou, devemos torcer para o sucesso da sua administração, pois isso gera resultado positivo para nós, brasileiros. Torcer contra é burrice, seja quem for o eleito. A democracia, em tese, funciona assim, e você terá os instrumentos e a liberdade de cobrança: de cobrar o que prometeu por parte de quem votou esperançoso no nome vencedor, e de cobrar para que se faça algo bom, por parte de quem não votou no ganhador.

Todo esse grande preâmbulo é para dizer o seguinte: muitos tinham medo de que os militares que estavam próximos de Jair Bolsonaro fossem radicais, e a censura e a ditadura ganhassem corpo (eu, que não votei no segundo turno nem em Jair Bolsonaro e nem em Fernando Haddad – votei em branco – era um desses temerosos).

E o que aconteceu?

Descobrimos que os generais militares do atual governo é que são os ponderados! Os radicais são os influenciados pelo pseudo-filósofo Olavo de Carvalho, um homem que foi astrólogo, muçulmano esotérico (não sabia que existia essa profissão de fé), que vive na Virgínia falando palavrões e ostentando seus cachimbos e cigarros nos vídeos que grava, mas que tem absurda influência sobre Bolsonaro e seus filhos. Aliás, no Ministério da Educação, o desastroso ex-ministro Ricardo Vélez e o polêmico atual ministro Abraham Weintraub, são olavistas assumidos e foram indicados por ele próprio.

Os racionais (e não radicais) são: o vice-presidente Hamilton Mourão (vide o caso da Venezuela, sempre pedindo diálogo e a não-guerra), o general Villas Boas, cadeirante atualmente mas que não perdeu o juízo, o comandante da força de paz no Haiti e hoje chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno (esse, em particular, penso ser um herói nacional, pois comandou o processo de paz sem ferir ninguém, defendendo sempre a diplomacia), e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz (chamado por muitos de incorruptível, um cara sério, discreto e considerado intelectual – que sempre tem “jeitão de bravo” quando é fotografado).

Não é uma inversão de conceitos, mas uma constatação: os militares de hoje, que eu pensava serem radicais, são racionais e ponderados! E a turma dos aficcionados por Olavo de Carvalho, mostrando-se destrambelhados como ele, num cego fanatismo e radicalismo que assusta. E o pior: ambos são o Governo!

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– Malucos x Marginais. Coitado do nosso país…

Caramba… tive que concordar com Lula, quando, há pouco, deu entrevista na prisão para a Folha e para o El País dizendo que o Brasil está sendo governado por malucos.

Como discordar? Malucos e Incompetentes (salve-se Paulo Guedes e Sérgio Moro, luzes no fim do túnel e especialistas, não políticos mas técnicos). E imaginar que vivemos tanto tempo com o PT, sobre a horda dos Marginais e Demagogos.

Pobre Brasil. Difícil saber o que é pior: os Malucos do PSL ou os Marginais do PT no comando?

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– E agora, Jair?

Eu vou confessar meu voto: não tive coragem (e não tenho) em votar em qualquer candidato do PT (que virou sinônimo de corrupção nesse país). Isso não quer dizer que votei no PSDB e muito menos no PSL, um acolchoado de apoiadores de várias realidades conflitantes.

Fernando Haddad não tinha a minha confiança, tampouco Jair Messias Bolsonaro. Votei em Branco (relutei muito tempo em não escolher qualquer candidato, entendia que tinha que escolher o “menos pior” em respeito a democracia. Porém, entendo que não escolher ninguém é algo democrático e demonstra a insatisfação com os nomes).

Terminado o pleito eleitoral, temos que torcer para que o Brasil dê certo, seja qual fosse o vencedor. Cobrar o que está errado e aplaudir o que está certo. É a democracia inteligente e cidadã.

Entretanto, decepciono-me ao ver que os filhos de Bolsonaro causam polêmicas desnecessárias, o próprio presidente se equivocando na escolha de ministros (o colombiano da Educação que o diga, só estão se salvando Guedes e Moro), sem contar o maluco do cara que se tornou o guru do Governo: Olavo de Carvalho, herói dos radicais (cruz-credo).

Agora, Bolsonaro diz que “não nasceu para ser presidente, mas militar”.

Xi… que vacilo! O capitão está fraquejando? Jânio renunciou, Getúlio se matou… E Bolsonaro, o que fará?

Pobre Brasil…

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– E deu cana para Temer! Quem pode criticar a Lava Jato?

Não me canso de escrever: a Operação Lava-Jato foi uma das coisas mais corretas que pôde acontecer na história do nosso país, desde a Independência do mesmo.

Políticos corruptos que se faziam como demagogos populares, como Lula e Maluf, estão encarcerados. Um sem-número de pessoas ligadas ao antigo PMDB, PT, PP e outras siglas, idem. Poucos ainda do PSDB, mas aos que estão sob vigia, tenho certeza que na primeira oportunidade serão pegos também . Uma pena que os ex-senadores Aécio Neves (PSDB) e Gleise Hofmann (PT), para não serem também detidos, de maneira ridícula resolveram concorrer a deputados para garantir o maldito foro privilegiado.

Michel Temer, que não poderia (por que não conseguiria) se ele eleger a nada, foi preso nessa histórica quinta-feira (juntamente com Moreira Franco, Cel Lima e outros comparsas).

O juiz Marcelo Bretas, em seu mandado de prisão, escreveu que:

“MICHEL TEMER é o líder da organização criminosa a que me referi [apelidado de ‘Quadrilhão do MDB’], e o principal responsável pelos atos de corrupção aqui descritos”.

Dessa forma, temos, dos três últimos presidente eleitos, dois na cadeia e um que sofreu impeachment (Lula, Temer e Dilma, respectivamente).

Fica a dúvida: Michel Temer terá as mesmas regalia que o criminoso Luís Inácio Lula da Silva tem em Curitiba? Afinal, são dois ex-chefes do Executivo.

Por coerência, àqueles que desqualificam a Lava-Jato agora terão que gritar TEMER LIVRE e argumentar que ele é “preso político”. Ou aí não vale?

Não importa o partido ou a ideologia: político corrupto tem que ser preso! Vale para Lula, Temer, Aécio, Bolsonaro, FHC, ou quem venha a pisar na bola.

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– Cuidado com o que registra, Presidente! Linguajar respeitoso se faz necessário para o seu cargo.

Escreveu na Internet, ficou registrado!

Postagens indevidas de todas as correntes ideológicas, além de gente defendendo e acusando a Esquerda e a Direita. A falta de bom senso predomina entre muitos militantes radicais nas Redes Sociais.

Dos fanáticos, não se pode esperar nada mais do que isso. Mas de autoridades, o cuidado com o que se escreve deve ser grande.

Que tristeza um país onde Dilma “estocava vento e exaltava a mandioca”, Lula falava do “grelo duro das mulheres feministas” e agora Bolsonaro tuitando “homem com dedo no ânus” para criticar os blocos carnavalescos. Ainda pergunta publicamente algo particular de quem gosta do fetiche, o tal do Golden Shower (urinar quando faz sexo).

Ridículo demais! Não temos um estadista, um líder político de fato, que governe por todos, para todos e que seja exemplar para que se diga: esse respeita e é respeitado.

Pobre Brasil…

 

– O Sítio era do Lula mesmo…

A juíza Gabriela Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses no processo do Sítio de Atibaia. Mas tem fanático que ainda dirá que é golpe, pedirá “Lula Livre” e se cega ao aceitar crime de corrupção cometido nesse episódio (e em outros casos). Aliás, há fanático de todos os lados e ideologias: impossível não criticar que Bolsonaro iria extinguir a TVBrasil e agora volta atrás e cria a Nova TVBrasilmas sobre o “Mito” não pode falar?

Voltando para o caso específico do combate à corrupção no país, desejamos que tudo seja apurado com os políticos de outros partidos (uma coisa importante é que a punição ao petista não pode desabonar a lentidão com os de outros partidos que eram oposicionistas, apesar das entradas e saídas do xilindró do peessedebista Beto Richa e a detenção de Eduardo Azeredo).

Em suma: Justiça sendo feita ao agora duplamente condenado Luís Inácio Lula da Silva (o ex-presidente que teve tudo para entrar na história como um grande nome, mas se perdeu na ganância e corrupção absurda do que já foi levantado), e todos no aguardo para que Aécio Neves, na outra ponta, tenha o mesmo destino com os seus pares. Depois dele, teremos Michel Temer, por exemplo?

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– Que feio, Bolsonaro! A picaretagem impera nesse país?

Uma decepção sem tamanho. Um golpe contra toda a moralidade pregada. E se “Deus está acima de todos” como diz Jair Bolsonaro, seu filho, Flávio, deverá ser punido severamente. A não ser que ele tenha dito deus (com “D”minúsculo mesmo).

Quando li que a pedido da defesa do Senador Flávio Bolsonaro, o juiz Fux retirou o processo do seu motorista-assessor Queiroz que estava no Supremo, alegando foro privilegiado do Bolso-Filho, pensei: já vi esse filme antes!

Toda a demagogia do bandido Lula e seus parceiros criminosos e que estão na cadeia (e que por incrível que pareça defendidos por muitos esquerdistas), agora começa a aparecer no lado dos direitistas. E o ato de hoje se torna indefensável! Se o cara é honesto, vai depor, deixa investigar, ao invés de ficar mandando atestado e dançando no hospital (como foi assistido à exaustão a palhaçada de Queiroz).

Que tudo seja apurado e os responsáveis presos. É inaceitável que alguém tenha sido eleito com o discurso da honestidade e aceite com tamanha passividade essa situação.

No fundo, o fanatismo político tem cegado os eleitores que não conseguem ver que a Direita e a Esquerda são contaminadas pela maldita corrupção que se tornou cultural no Brasil!

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– Cobrar, independente do voto!

O Brasil já é presidido por Jair Messias Bolsonaro. Mesmo se fosse Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Marina Silva ou Amoêdo, a ideia cidadã deve ser de que:

  • se o seu candidato venceu, cobre-o, pois você depositou o voto nele.
  • se não foi o seu candidato que venceu, ao vencedor deve-se cobrar, pois, afinal, você não o queria e ele deve te convencer.

É nisso que mora a cidadania: o respeito ao direito do voto e à democracia, além da necessidade de torcer sempre para um Brasil melhor, independente do nome escolhido lhe agradar ou não.

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– Os Filhos de Bolsonaro e de Lula têm a mesma mãe: a Corrupção?

A história de que Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro, movimentou mais de um milhão e que recebeu depósito de assessores do agora senador, lembra aquela “lenda” que muitos dizem ser real e ninguém prova: o político contrata funcionários por um salário alto, e em troca recebe uma parte dele de volta.

A outra história, agora envolvendo Lulinha e registrada pelo jornalista Marco Vitale, que mostra como em um passe de mágica ele virou zelador de zoológico em “Midas” dos negócios através de investimentos suspeitos na Gamecorp, sendo chamado pelo seu pai de “Ronaldinho dos Negócios”, é outra coisa que nos faz acreditar em “cara-de-pau” dos corruptos. 

Enfim: sai Governo, entra Governo, e o povo se f… desculpe o desabafo, mas não consigo entender a lógica daqueles que defendem Lula, Bolsonaro, Aécio e tantos outros, como se fossem o próprio filho e imaculados de qualquer crime, irredutíveis com o conceito de que cometem ilicitudes Pior: aceitam a corrupção como “fato normal” ou “fazer o quê”!

Enquanto as pessoas terem “políticos de estimação”, nosso país está perdido. 

Em tempo: a estratégia de Lula é negar até a morte; a de Bolsonaro é de enfrentamento dizendo que se errou vai pagar. São duas formas de querer passar uma aura inexistente…

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– Sou a favor dos candidatos divulgarem seus ministros. Frota na Cultura, não!

Sempre disse que, nas Eleições do Mundo Ideal, dever-se-ia exigir que os candidatos à Presidência da República divulgassem durante a campanha seus Ministros. Dessa forma, o eleitor esclarecido teria um pouco mais de subsídio para escolher o Presidente do Brasil.

Segundo a Rádio Bandeirantes em seu twitter, o deputado e candidato ao executivo Jair Bolsonaro (PSL-RJ) declarou em tom de brincadeira ao ator Alexandre Frota:

Quero te ver Ministro da Cultura”.

É claro que não será. Mas esse agrado faz que a questão da qualidade da escolha dos homens e mulheres que estarão a frente do Ministério de quem pleiteia governar o país, sejam extremamente discutidos!

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– Bolsonaro se filia ao PSL para concorrer a Presidência. Mas você se mancou quem é o presidente do partido?

Jair Bolsonaro, pré-candidato a Presidente da República, namorou o PEN (Partido Ecológico Nacional). A pequena sigla mudou o nome para Patriota a fim de receber o futuro presidenciável. Só que “na hora H” Bolsonaro se filiou ao PSL, que articulava para mudar de nome para Livres, mas que devido a adesão de Jair, dividiu-se.

O certo é que a proposta do presidente Luciano Bivar, do PSL, para aceitar a entrada do candidato, foi tão negociada que o próprio filho dele, Sérgio Bivar, que seria candidato a deputado federal pelo partido, deixou a legenda com a alegação de que o Partido Socialista Liberal vendia sua ideologia ao aceitar as condições dos bolsonaristas.

Mas sabem que é esse senhor, Luciano Bivar?

É aquele ex-presidente do Sport-PE, hiper-polêmico, que disse à imprensa ter subornado membros da CBF para que se convocasse Leomar (ex-jogador da equipe) na Seleção Brasileira. Na época, especulou-se que Bivar forçou a barra com o propósito de valorizar o jogador e pagar dívidas com Leão, também ex-treinador da equipe e que foi comandante da Seleção. No STJD, negou tudo o que disse (mas que ficou gravado nas grandes rádios).

Sinceramente?

Bolsonaro começa muito mal ao se associar a político que vem do meio do futebol. Dificílimo confiar em gente assim…

Aliás, reafirmo: tenho pena do nosso país com candidatos como Lula, Bolsonaro, Alckmin, Ciro… falta gente nova, competente e honesta para administrar o país (nenhum deles possuem as 3 virtudes citadas).

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foto: Blog do Cleuber Carlos

– E se a Eleição para Presidente da República fosse entre os jogadores de futebol…

Nesta última segunda-feira, o UOL divulgou uma pesquisa com 111 jogadores de futebol a respeito das intenções de voto para a Presidência da República em 2018. Em resposta espontânea, houve o seguinte resultado:

Jair Bolsonaro: 20,72%

Lula: 5,4%

Luciano Huck: 2,7%

Tite: 1,8%

Em dúvida: 58,55%

Brancos ou Nulos: 7,2%

Sabemos que a categoria dos jogadores é desunida, vive de desigualdades sociais maiúsculas e que o universo da pesquisa (111 atletas) é bem contestável (se levarmos em conta o plantel de 25 jogadores só da 1a divisão/equipe, sem contar com as outras 3 divisões e os torneios regionais, são 500 eleitores). Mas… o que tal pesquisa lhe diz?

A mim, nada. Aliás, os dois mais citados são ruins demais para o meu gosto. O primeiro é radical, o segundo é marginal.

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