Estudos na Austrália dizem: devido aos tempos modernos, a adolescência vai até mais tarde em alguns casos.
Aliás, ser adolescente compreende qual período real de vida?
Sobre isso,
Extraído de: http://www.jj.com.br/noticias/estudo-diz-que-adolescencia-vai-ate-os-24-anos-e-divide-opinioes/
ESTUDO DIZ QUE ADOLESCÊNCIA VAI ATÉ OS 24 ANOS E DIVIDE OPINIÕES
Por Daniele Silva
Em meio à fase da adolescência o sonho de todo jovem é atingir a maioridade para ser dono de seu próprio nariz e senhor de suas ideias. Entretanto, um estudo feito por cientistas australianos opõe-se a essa idealização de vida planejada por aqueles que acabaram de completar os tão sonhados 18 anos e estão comemorando a entrada na vida adulta. De acordo com esse estudo, o período da adolescência, enquadrado dos 10 aos 19 anos, ganhou uma sobrevida e se estendeu por mais cinco anos. O argumento usado para defender essa mudança é de que os jovens têm optado cada vez mais por prolongarem seus estudos, logo, acabam adiando decisões que marcariam o início da vida adulta, como por exemplo, a saída da casa dos pais. Entre os jovens jundiaienses o que se encontra são justificativas que refutam essa ideia proposta pelos cientistas australianos. O estudante Matheus Casaloti, de 21 anos, vê como equivocada a postergação do período da adolescência, já que para ele, residir ou não na casa dos pais não faz com que a pessoa seja adolescente, afinal são as responsabilidades e tarefas que conferem a maturidade. “Ainda moro com os meus pais, mas trabalho desde que tinha 16 anos. Pago meu curso técnico com meu salário e isso me faz ser um adulto”, explica.
Compartilhando do mesmo posicionamento de Matheus, o universitário Yan Alves, de 22 anos, também se considera adulto em virtude de seus deveres e obrigações desde que saiu da casa dos pais. No mercado de trabalho desde que concluiu o ensino médio, Yan afirma que o momento de curtição já passou e que é um adulto formado por ter muito pé no chão. Para ele, delimitar uma idade em que se termina a adolescência e começa a fase adulta é uma questão variável. “Quando se é adulto há uma preocupação intensa não só com as necessidades pessoais como também as profissionais. No meu caso minhas obrigações com o trabalho e a universidade e a responsabilidade com a moradia são o que me enquadram nessa categoria”, explica. Segundo a psicóloga e terapeuta Ana Foelkel, de 43 anos, determinar que um jovem de 24 anos, por exemplo, ainda é adolescente traz sérias consequências para o seu amadurecimento, uma vez que se estimula uma dependência com os pais resultando em um comportamento de infantilidade que os impede de encarar os desafios que a vida exige. “Essa postergação pode resultar em futuras gerações menos independentes, além de uma reconfiguração no mercado de trabalho, já que este será composto de uma massa despreparada”, argumenta ela.
Ana ainda ressalta que a postura adotada pelos pais é determinante para a permanência dos jovens na adolescência. Segundo ela, a superproteção dos pais coloca a pessoa em uma situação de comodismo e a torna insegura para tomar decisões. Em meio a essa realidade, a psicóloga argumenta que a melhor forma de se ter um bom desenvolvimento cognitivo e intelectual é estimular os jovens desde cedo a assumirem responsabilidades. Como é o caso de Emanuelly Capucci que está dando seus primeiros passos rumo a experimentação da vida adulta. A jovem de 16 anos estuda e trabalha há quase três semanas em seu primeiro emprego. “Ainda sou adolescente, é claro, mas é bom sentir na pele essa amostra grátis de como é ser adulta”, brinca.
Imagem de MIchael Kevin Daly, extraída de: https://br.pinterest.com/DalyView/ella-dynae-designs/
Olá, mãe que já vivenciou essas fases com seus filhos. Por eles: neste ciclo da vida, permaneceriam atrelados eternamente com seus pais. Dando tudo e favorecendo para com tudo. No entanto: Eles precisam voar, crescer, evoluir e aprender com os obstáculos da vida. É difícil para nós pais, mas necessário para eles, filhos… Abraços, de mãe eternamente preocupada com seus filhos.
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Não apenas isso. Eu trabalho com terapia de família, e com princípios da individuação, a forma com que o indivíduo forma o caráter. E a pessoa só vai dar vazão à sua intuição ou personalidade quando não tem uma referência de sucesso e fonte de renda imediata. O mais aconselhável, na minha opinião, é uma certa “liberdade amparada”. Deixar o filho ao Deus dará, também não resolve!
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Boa noite, tenho, três, cada qual com uma realidade, personalidade e escolhas diferentes… Um pensar reflexivo! Pais, para sempre. Isso é um fato. Sempre atentos…. Grande abraço.
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