Na Era Telê, no começo dos anos 90, o SPFC foi hegemônico no futebol. Depois dele, veio o Palmeiras com a Parmalat. Na virada do ano 2000, o Corinthians dominou o cenário. Na década passada, o Santos fez bonito com os Meninos da Vila (enésima versão).
Pois bem: dos 4 grandes, só o Palmeiras tem dinheiro e estabilidade financeira e política. Mas o mais assustador tem sido o Santos, que não tem nem se classificado no Regional. E aí surge um novo ator no cenário: o Red Bull Bragantino, com a mesma estabilidade financeira e política que o Palmeiras, destacando-se nos investimentos em categoria de base.
O Massa Bruta / Toro Loko, nos últimos 3 anos, classificou-se para as fases finais do Paulistão (e o Santos, no mesmo período, não). Gustavinho e Bruninho, jovens oriundos das divisões menores, ganharam espaço (aproveitando a oportunidade dada por Pedro Caixinha, o treinador português que foi contratado por processo seletivo e fez programa de integração em Salzburg com o pessoal da matriz Red Bull).
Aí vem o detalhe: há categorias de formação desde o Sub 8! As “mais crescidas”, serão integradas com o profissional quando o CT ficar pronto. Somando-se a esses jovens, há muitos garotos estrangeiros que estão chegando ao elenco (a custo muito baixo). Sem contar que a equipe mantém o Red Bull Bragantino 2, que disputa o Campeonato Profissional da 3ª divisão com o elenco Sub 20.
Quem não se “profissionalizar de verdade”, ficará para trás.
É claro que o Santos FC é maior em história e em conquistas, mas nos últimos anos, não têm sido assim frente aos adversários.
Recorte: FPF.