– Um árbitro estuda as equipes?

Sim! Por mais que ele diga que não sabe nada sobre os times, a fim de não se influenciar, estudar uma partida é importantíssimo.

Por exemplo:

A) Comportamento dos atletas: se eu tenho um lance onde há dúvida se foi pênalti ou não, e os envolvidos são Gamarra e Marcelinho Carioca, o árbitro experiente vai saber: Gamarra dificilmente faz falta, e Marcelinho costumeiramente simula. Portanto, saber o histórico dos jogadores é importante.

B) Esquema de Jogo: “como atuam as equipes” hoje é um fator a mais para a arbitragem: por exemplo: em jogos de toque de bola e muita posse (como o “Dinizismo”), o juiz não se deve prender à diagonal tradicional, mas se preparar para ter uma distância segura e procurar mais espaços para não atrapalhar o andamento da partida, bem como estar pronto para situações como “bola perdida na saída do goleiro” e outras nuances.

C) Jogadas Ensaiadas: Em 2005, o São Paulo cansava de utilizar Aloísio Chulapa como pivô (deitando-se no zagueiro), a fim de conseguir uma falta e Rogério Ceni fazer um gol de bola parada. Saber o que um time faz é deveras útil para o árbitro não ser ludibriado ou para se preparar para uma situação.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

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