– Pitacos e Dúvidas sobre a Seleção Brasileira, depois da eliminação.

Faz tempo que estou a fim de escrever sobre isso: a Seleção Brasileira não aprende com os erros do passado?

Em 1998, perdemos a Copa e a polêmica foi: o acesso das famílias à concentração, as ligações de familiares de Ronaldo Nazário (da mansão que alugou para ela ao vestiário) e a falta de isolamento.

Em 2002, Felipão se fechou com um grupo e ganhou.

Em 2006, perdemos e a culpada foi: a farra de Weggis, que fez o “quarteto-mágico” sucumbir.

Em 2010, perdemos, e a culpa foi do “Dunga, que tentou imitar o Felipão” mas criou uma Seleção antipática (para alguns, arrogantes).

Em 2014, perdemos, e a culpa foi dos métodos de Felipão / falta de profissionais, como psicólogos e afins.

Em 2018, perdemos e o “culpado” foi Neymar e a sua prática do “cai-cai“, dividindo a “culpa” com o próprio Tite.

Em 2022… a culpa foi… do time que desceu ao ataque estando ganhando de 1×0? Da falta de variação tática do Tite? Da soberba em achar que iria ganhar a Copa? 

Talvez um mix de tudo isso. Mas me irrita o seguinte: o ataque da Seleção parecia de um grupo de jogadores infantilizados, imaturos e despreparados. E olhe que todos são jogadores que jogam em time grande e têm experiência internacional…

A questão é: faltou seriedade dos atacantes brasileiros?

Em 2022, tínhamos atacantes que gostavam de “farrear”, mas dentro de campo, eram maduros e buscavam o gol. As fintas aconteciam objetivamente, nada de “pentear a bola” desnecessariamente.

O quem, de fato, aconteceu preponderantemente para a eliminação do Brasil?

Foto: AFP

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