É sabido que as dificuldades sociais são grandes empecilhos à formação do jovem em nosso país. A baixa escolaridade, as muitas influências de exemplos negativos refletidos em mídias sociais e a falta de oportunidade de emprego podem explicar o surgimento de uma geração chamada de “nem-nem” (derivado de um termo utilizado na Europa que denomina aqueles que nem estudam / nem trabalham).
Como inserir esse jovem na sociedade? Que preparo terão no mundo das empresas e no relacionamento social diário?
Para tanto, extinguir a evasão escolar e fomentar programas de oportunidade para o primeiro emprego (como jovens aprendizes), se tornam ações fundamentais para essa geração.
Porém, quando falamos de FORMAÇÃO, não se pode fazer referência apenas para a inserção profissional, mas também à social. Isso significa que, além dos treinamentos corporativos, deve-se ter a preocupação com os valores morais, éticos, inclusivos e que promovam o bem comum.
Acima de jovens que deixem a ociosidade, está a preocupação de que isso os tornem profissionais e cidadãos, prontos para incentivar a formação de novos talentos e que sirvam de exemplo àqueles que não trabalham e nem estudam. Para tanto, carece-se de políticas públicas, boa vontade das empresas engajadas em responsabilidade social e o fortalecimento de ONGs capazes de tal promoção.

