Nos últimos 8 anos, somente 1 treinador brasileiro foi campeão da Taça Libertadores da América: Renato Gaúcho, em 2017, pelo Grêmio (nos demais, somente técnicos estrangeiros: 2014 San Lorenzo, 2015 River Plate, 2016 Atlético Nacional, 2018 River Plate, 2019 Flamengo e 2020 + 2021 Palmeiras).
Reparemos que os 3 últimos campeões (2 times do Brasil) tiveram técnicos portugueses (por ironia, de origem da pátria colonizadora no torneio que leva o nome em homenagem aos que libertaram a América do Sul).
E por falar em Portugal, o atual treinador Abel é iluminado: nas duas decisões, colocou nas etapas finais os marcadores improváveis: Breno Lopes e Deyverson, e ambos fizeram os “gols dos títulos”.
Como o “Menino Maluquinho” foi citado, o que dizer no último minuto de jogo da simulação de que “havia sido agredido pelo árbitro Nestor Pitana?” O juizão tirou Deyverson de uma confusão, e pensando ser um adversário que o tocava, o palmeirense caiu no chão simulando uma agressão. Hilário! Merecia o Cartão Amarelo (poupado pelo árbitro que deve ter ficado incrédulo no que viu).
Mas nem tudo foi festa: o que deverá estar passando na cabeça de Andréas Pereira, que cometeu uma falha capital?
Por fim, um pitaco: Jogadores exemplares, jogadores truculentos e até mesmo jogadores polêmicos, todos deram “glória a Deus pela conquista” nas entrevistas. Respeito qualquer crença, entendo que o agradecimento deve ser a Deus por um trabalho honesto e sem lesões, mas… não dá a impressão que o “jogador brasileiro que ganha o jogo” credita os gols que entraram a Deus, e assim se entende que Deus não esteve com o outro lado? Deu até a sensação que era um time devotado contra um time ateu, pelas palavras de alguns atletas. Com muito cuidado escrevo: Deus não faz o adversário perder o jogo, até porque Ele tem coisas mais importantes para cuidar e o perdedor também tem seus fiéis.
Foto: ANDRES CUENCA OLAONDO/REUTERS

Espetacular esse comentário!!!
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