No futebol, quando um cartola diz que seu técnico está prestigiado, é justamente nesse momento que ele, treinador, deve abrir o olho…
Existem lógicas que se confirmam: por exemplo, de que um profissional “vai cair se não ganhar o próximo jogo”. Quando ele ganha, apenas posterga a sua demissão, que sem dúvida irá acontecer nas próximas rodadas.
Vide: Rogério Ceni, Campeão Brasileiro e Campeão Carioca pelo Flamengo. Mesmo bem posicionado na tabela e com títulos, sempre estava “pendurado”, quase “caindo” a cada rodada. Até que caiu.
Outros? Hernan Crespo, Campeão Paulista, no “cai-não-cai”. Fernando Diniz no Santos. O próprio Vágner Mancini no Corinthians.
A verdade é: começou o “diz-que-me-diz” que o treinador está pressionado e que pode cair, ele cai mesmo (não necessariamente nas rodadas imediatas, mas nas outras vindouras). O “bola da vez” agora é Sylvinho, que pegou um elenco dito que “lutaria contra o rebaixamento” e está em 4o colocado no Brasileirão. E contra ele, pesa um preconceito do futebol: é um cara estudado!
Lembrei-me do que ocorreu certa vez com o zagueiro são-paulino, Luís Eduardo, que falava muito bem. Recordando em: https://professorrafaelporcari.com/2015/08/05/luis-eduardo-e-o-preconceito-a-quem-estuda/

Sylvinho no treino desta terça-feira no CT Joaquim Grava: seis meses de trabalho (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
